28.6.06

Mercado Luta e Marcapop, palavras chaves frente a frente no Mercado Livre e nos blogs

Liga milidias colei em uma palestra com o mano Gessoni do Mercadobusca.com.br, q tb trampa no Mercado Livre representando o programa de afiliados Mercado Sócios, e 1-2 naquela rima freestyle saiu essa idéia de uma fita tipo um Google Fight mas com resultado de busca no Mercado Livre. Ligeiro mandamos um salve pro Edney e ele teve o dom de programar o esquema todo. Vai vendo: Interney.net - Mercado Luta

Interney.net apresenta:
HOJE - CLIQUE AQUI
Foto: Flickr - Defecto
Idéia do Tupi inspirada no Google Fight




Sentiu firmeza? Se pam além de muita risada, dá pra fazer um adianto medindo estatística e comparando tendência e modinha da molecada. Tipo Linux x Windows, RBD x Malhação, Boticario x Natura, Alemanha x Itália, Playstation x Xbox, Gol x Corsa, por aí, é só dar linha na pipa.

Liga q milidias o mano do Serendipidade tb programou um esquema nessa levada, mas pesquisando nos posts dos blogs usando o Technorati e o Google Images, vai vendo:
http://brandpop.serendipidade.com
Marcapop. Qual é a popularidade de uma marca nos blogs?
Compare duas marcas diferentes, verifique qual é a mais popular e veja os últimos comentários sobre elas.
Os resultados da imagem do logo das marcas representam os mais prováveis obtidos na rede. Assim, uma marca bastante conhecida tem maior chance de ter o seu logotipo representado corretamente.

Demorou! Se virar, virou.

Tipo, se algum maluco quiser replicar o miniposter do Mercado Luta aí de cima, copie e cole no seu blog, alterando o nome e link da luta e a foto catada no Flickr se quiser.



-> Arquivo: 14.5.2006 : Entrevista de Edney na Revista Época - Ganhar 20 mil com blog
-> Arquivo: 19.1.2006 : Edney (Interney.net) conta q largou emprego pra virar blogueiro profissional
-> Arquivo: 21.7.2005 : Mapas e fotos via satélite do Google e correrias tupiniquins
-> Arquivo: 18.7.2005 : Cocadaboa no Mercado Livre
-> Arquivo: 18.10.2005 : Mercado Sócios agora paga com Mercado Pago ou boleto
-> Arquivo: 18.11.2004 : Rabiscando: BuscaML.com
-> Taba : Coletando
-> Coletando : Mercado Livre : Mercado Sócios
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Loira e Morena

23.6.06

Critica ao neo-utopismo tecnológico e a noção de "trabalho imaterial"

Harry Potter Dog at Barnes and Noble Cumberland

Liga rima no jornal Folha de São Paulo, milianos no caderno Mais, de um tiozinho filósofo passando fogo na idéia estilo Era da Informação, Capitalismo Cognitivo, revolução tecnológica, nova sociedade em rede, uscambau. Tipo, se pam no fundo tudo é o mesmo sistema, economia digital é aquela ilusão, só muda as moscas, daquele jeito. Olha a conversa:
O sociólogo alemão Robert Kurz critica o neo-utopismo tecnológico e a noção de "trabalho imaterial" desenvolvidos por Antonio Negri e Michael Hardt em seu livro "Multidão", que está saindo no Brasil

O complexo de Harry Potter
30/10/2005 - Robert Kurz, tradução de Luiz Repa.
Colunista da Folha

Um aspecto do êxito mundial de "Harry Potter" consiste talvez no fato de um desejo infantil ser despertado. É que, em tempos de crise, seria sumamente agradável reduzir a pó todos os problemas com uma vara de condão. Os turbo-consumidores dos anos 90, cujo dinheiro infelizmente se esvaiu nesse meio tempo, encontram-se em busca da última palavra em fantasia ideológica, com a qual podem escapulir, sem mais esforços de emancipação, da realidade agora arriscada.
Depois da miséria por que passou a magia negra especulativa, no lugar o "capital fictício" entra em cena agora uma espécie de "trabalho fictício", cujos protagonistas imaginam também estar além de todas as condições materiais e de todos os conteúdos qualitativos.
O conceito de "trabalho imaterial" criado por Antonio Negri e Michael Hardt avança agora (com o lançamento de "Multidão", ed. Record, 532 págs., R$ 62,90, cujo lançamento internacional foi capa do Mais! em 1º/8/2004) a passo firme para se tornar a rubrica desse novo produtivismo virtual. O antigo paradigma industrial deve ser substituído pelos modelos da tecnologia da informação e da comunicação, da analítica simbólica, das mídias e assim por diante.
Hardt e Negri tratam de substituir com destreza a antiga classe trabalhadora (industrial) que se desmancha pela assim chamada "multidão", uma massa pós-moderna difusa, cuja base forma supostamente o "trabalho imaterial".

Considerado superficialmente, nesse construto parece estar em jogo uma versão "Harry Potter" desmaterializada do empoeirado conceito marxista de "luta de classes". Mas essa idéia passa ao largo, em todos os aspectos, da realidade global.
Em primeiro lugar, nenhum trabalho é "imaterial", tampouco o trabalho nos setores da informação e do "conhecimento"; sempre se trata da combustão de energia humana. Imaterial é a maior parte dos produtos desse trabalho, mas justamente por isso esses setores não podem sustentar a reprodução social, cuja base permanece sendo o "processo de metabolismo com a natureza" (Marx) e, portanto, é material.
Em segundo lugar, pelo mesmo motivo, as pessoas ocupadas comercialmente com o manejo de símbolos e informação de maneira alguma formam uma "multidão". Ao contrário, são uma pequena minoria.
Isso se deve ao fato de que a microeletrônica, que tornou supérfluo o trabalho industrial anterior, não produz nenhum novo trabalho em massa. Atrás dos modelos de processamento de informação, de comunicação e de analítica simbólica não estão mais engatados milhões de trabalhos secundários de acabamento como antes nas indústrias fordistas, mas sim processos tecnológicos automáticos, máquinas de comunicação e mídias que só necessitam dos seres humanos a título de consumidores.
Em terceiro lugar, finalmente, a retórica da luta de classes também é vazia sobre essa base. Pois o caráter da "multidão" de Hardt e Negri não é determinado pela relação de dependência do trabalho assalariado, mas antes pela independência supostamente nova nos setores do "conhecimento", da informação e em suas redes. Nesse sentido, eles condenam o caráter "parasitário" dos conglomerados financeiros, que, como vampiros, pecariam contra a força criativa da "multidão".

Aqui se torna claro que, na realidade, a antiga luta de classes do trabalho assalariado industrial é substituída por uma visão neopequeno-burguesa. Hardt e Negri pretendem prosseguir a produção de mercadorias que se tornou obsoleta, eternizando-a com o expediente de uma formação de redes independentes que se instauram entre pequenos grupos informacionais da "autovalorização".
Não admira que tal conceito encontre tão grande acolhida entre os náufragos da pós-modernidade.
O cerne social dessa ideologia é formado de fato não por uma nova "classe operária" assalariada, mas por pseudo-autônomos, pelas vítimas da "terceirização" e novos empresários da miséria nos âmbitos da produção "high tech", das mídias e do processamento de informação, abarcando os acadêmicos e os professores depravados das instituições privatizadas de ensino, que, como "subempresários" intelectuais, precisam pagar por conta própria seu seguro social.
Essa "classe", se se quer chamá-la assim, elaborou seu grandioso fracasso no capitalismo-cassino meramente de forma compensatória, tachando o grande capital financeiro de mentiroso e enganador. Eis a matriz classista de uma crítica pequeno-burguesa do capitalismo; aliás, não isenta de tons anti-semitas. Já tem algo de penoso a maneira como o ser social irrefletido dos pequenos e decadentes produtores de "conhecimento" e informação reaparece aqui como consciência ideológica.

A superação do dinheiro

O conceito de "trabalho imaterial" se sedimentou também no novo utopismo do movimento internacional do software livre. A "autovalorização" dos pequenos produtores pós-modernos de mercadorias é vinculada aqui à idéia de uma "superação do dinheiro", como a que foi virulenta também nas utopias do século 19.
Mas essa crítica do dinheiro não se refere, como em Marx, ao contexto total da reprodução capitalista. Ela se reporta apenas à função mediadora do dinheiro no processo de circulação. Deve se realizar um "dar e tomar" sem a intervenção do dinheiro, enquanto a lógica subjacente do "riqueza abstrata" (Marx) permanece fora do alcance da crítica.
Esse neo-utopismo crê ter encontrado seu eldorado no "trabalho imaterial" da produção de informação. Sobretudo a internet é entendida como o campo central para a realização dessa idéia. Ora, a internet é, sem dúvida nenhuma, uma criação tecnológica que conduz aos limites internos do capitalismo. Revelou-se impossível fazer desse meio de comunicação universal o terreno de uma nova era de acumulação do
capital. Justamente por isso fracassou, como se sabe, a "nova economia".
Ou seja, o capitalismo não pode haurir mais-valia real do processamento de informação. Por esse motivo, ele precisa tentar conferir aos produtos imateriais preços na forma de dinheiro por meio de licenças jurídicas formais. É a simulação do lucro na esfera da pura circulação, em total semelhança com os "produtos financeiros" do capital fictício.

O movimento batizado de software livre compreende mal essa contradição imanente do desenvolvimento capitalista ao fazer de conta que já haveria aqui um "território livre", distante do dinheiro. Porém a crítica superficial ao enriquecimento por meio de licenças legais para softwares e outros produtos da "informação" permanece superficial porque não toca nas relações sociais de produção.
Um aspecto secundário da crise em um pequeno setor é frisado unilateralmente, e a questão da emancipação é afunilada logo em seguida. A sociedade deve ser transformada não por um grande movimento contrário às injunções da administração da crise, mas por um "modelo" alternativo tirado da esfera virtual, o qual deveria ser apenas estendido. O software livre deve convalescer o mundo. De novo se trata de inflar em universalidade um pretenso mundo-modelo.
Mas essa utopia fracassa justamente por conta do caráter de fato imaterial dos conteúdos que são transportados via internet. Se o aspecto material do "trabalho abstrato" não pode ser apresentado nos fluxos de informação da internet, então menos ainda os objetos reais do carecimento em sua maior parte.
Não se pode "baixar" nenhum pão, nenhum vinho e nenhuma calça, para não falar de aço laminado ou materiais de construção; e nem sequer um livro, como deve saber qualquer um que tenha tentado ler na tela uma obra literária maior ou imprimi-la em uma enxurrada de papéis. Só por isso não se pode tirar da internet um "modelo" de reprodução social que, determinada materialmente em sua maior parte, se situe além do
sistema produtor de mercadorias.
Os neo-utopistas querem se iludir sobre esses limites de sua idéia unilateral e reducionista, declarando que o problema é meramente provisório e pode ser resolvido pelo desenvolvimento tecnológico futuro.

Máquina universal

O engenheiro britânico Adrian Bowyer (Universidade de Bath) quer construir, nesse sentido, uma "máquina universal" que, à diferença dos objetos de computador, reproduza não mais de forma somente virtual mas também material. Essa "máquina "rapid prototyping'" (RepRap) no tamanho de uma geladeira deve replicar-se a si mesma e, além disso, produzir praticamente qualquer outro objeto.
Ela deve funcionar segundo o princípio das máquinas de copiar, como as que são empregadas no design industrial para modelar protótipos.
Factualmente, trata-se de impressores que podem produzir objetos tridimensionais a partir de amido de milho, plástico ou ligas que derretem a baixas temperaturas.
Os alucinados da internet esperam que essa "máquina universal" possa produzir tudo após uma "evolução darwinista" de sua auto-replicação, desde câmera digital até pãezinhos. É pintado um futuro em que as pessoas poderão "baixar" comodamente todos os bens imagináveis em geral. Não se trata de uma "máquina de Marx", como se afirma, mas antes de uma máquina de Harry Potter.
Essa idéia grotesca remete ao caráter tecnicista redutor do construto inteiro. Não está em jogo aqui obter relações sociais diferentes e uma outra relação com a natureza que apontem para além do sistema produtor de mercadorias, a fim de dar conta da lógica específica dos diversos âmbitos da vida.
Bem ao contrário, a reprodução social total deve ser subsumida ainda mais sob uma única "lógica funcional". O "trabalho abstrato", com seu alcance destrutivo, negativo e universalista sobre o mundo, não é superado. Ele é prosseguido como figura fantasmagórica de um composto cibernético inteiramente automático.

O herói em questão é o consumidor de mercadorias na qualidade de "verdadeiro ser humano", desembaraçado de todas as condições materiais, o qual reinterpreta seu consumo convertendo-o em produção.
Se nas alucinações da esquerda pós-moderna dos anos 90 o consumidor era considerado "dissidente", agora ele deve ser exaltado como "produtor imaterial" dissidente.
Na realidade, a internet é um meio de comunicação de fato universal mas inteiramente restrito à circulação, pressupondo em todos os aspectos a produção feita em outra parte. Mesmo software precisa ser desenvolvido primeiro, antes de poder ser introduzido na circulação midiática.
Se o consumo lúdico de "usuários" pode possibilitar um certo desenvolvimento no caso especial dos programas de computador, o mesmo coletivismo anônimo de produtores consumidores no caso de produtos culturais é uma ilusão. Pois a cultura em sentido amplo não funciona, segundo sua essência, conforme a lógica de "0" e "1". Ela não pode se desenvolver como mera combinação de módulos informacionais.
O déficit dessa idéia se torna particularmente evidente quando o "dar e tomar" sem dinheiro deve ser aplicado, na qualidade de pseudoprodução de software, aos conteúdos artísticos e teóricos.
Aliás, menos a expensas dos conglomerados midiáticos do que a expensas do produtores culturais imediatos, que sob condições capitalistas não podem viver sem rendimento monetário. Abstraindo isso, os textos literários e teóricos exigentes só surgem por reflexão e elaboração individual de experiências sociais. A troca com outros e o desenvolvimento não se efetua por "download" e neoconfiguração mecânica.
Se o pensamento emancipador deve consistir justamente em que os indivíduos se entendam apenas como "pontos de contato no intertexto", como se expressa o filósofo alemão Peter Sloterdijk, então a individualidade abstrata do capitalismo não é superada. É somente radicalizada.
"O gesto do downloading", escreve Sloterdijk, significa "libertar-se da injunção de fazer experiência". O filósofo pós-moderno de forma alguma se refere a isso de maneira crítica; para ele esse desenvolvimento deve ser "saudado quase sem restrição". No lugar da idéia marxista de uma "associação de indivíduos livres" aparece em espaço virtual um coletivismo desmaterializado e preso à lógica da circulação. Não é uma resposta à crise social e intelectual do movimento emancipador.

Robert Kurz é sociólogo alemão, autor de "Os Últimos Combates" (Vozes). Escreve regularmente na seção "Autores", do Mais!. Tradução de Luiz Repa.

Sei lá, tá valendo. Mas ligeiro tiozinho nem lembrou das correrias c2c, reputação, game mmorpg, p2p, orkut, copyleft, vixi sei lá, chicote estrala.

A revolução não será televisionada!

-> Arquivo: 28.4.2006 : Microcrédito C2C, empréstimos e investimentos pessoa a pessoa na internet
-> Arquivo: 19.4.2006 : NEV, Nova Economia Virtual, ou Economia Matrix por Serendipidade.com
-> Arquivo: 31.1.2006 : Capitalismo cognitivo ou Economia da informação
-> Arquivo: 17.10.2005 : CLAP Conhecimento Livre e Aberto de Produção
-> Arquivo: 2.5.2005 : FSM 2005, moeda social, manufaturas c2c, guru anarquista, uscambau.
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Ragnarok , Filosofia e Harry Potter
-> Compartilhando Banners : Livro - A Sociedade em Rede

Freebeer.org - Cerveja open source ex-VoresOl


reboot7_120
Originally uploaded by dsearls.

 
Liga milianos aquela correria da banca na Dinamarca, tipo espalhando receita de cerveja artesanal open source, com guaraná, uscambau? Ligeiro maluco teve o dom de mudar o nome, site, embalagem, fotos no flickr, blog... vixi, daquele jeito. Olha a conversa:
www.freebeer.org
FREE BEER
is a beer which is free in the sense of freedom, not in the sense of free beer.

The project, originally conceived by Copenhagen-based artist collective Superflex and students at the Copenhagen IT University, applies modern free software / open source methods to a traditional real-world product - namely the alcoholic beverage loved and enjoyed globally, and commonly known as beer.

FREE BEER is based on classic ale brewing traditions, but with addded Guaraná for a natural energy boost. The recipe and branding elements of FREE BEER is published under a Creative Commons (Attribution-ShareAlike 2.5) license, which means that anyone can use the recipe to brew their own FREE BEER or create a derivative of the recipe. Anyone is free to earn money from FREE BEER, but they must publish the recipe under the same license and credit our work. All design and branding elements are available to beer brewers, and can be modified to suit, provided changes are published under the same license (”Attribution & Share Alike”)

FREE BEER is based on Vores Øl v. 1. FREE BEER v 3.0 is currently under revision by Skands Brewery and is scheduled to hit the shelves in Denmark (and hopefully be available for purchase online) by mid june 2006.

Teve o dom! Mas q mané cerveja industrial, massificada, copyright, tudo igual, uscambau. Cada bar uma distro, cada boteco um release, cada bebum um install :-)

Se virar, virou!

-> Arquivo: 28.11.2005 : Projeto Metacafé, Cyrano disse.
-> Arquivo: 19.9.2005 : Festival da Cerveja artesanal e open source
-> Arquivo: 30.8.2005 : Ratebeer.com - Cerveja artesanal feita por monges é eleita melhor do mundo
-> Arquivo: 2.3.2005 : Cerveja open source tem guaraná
-> Arquivo: 13.12.2004 : Manufaturas C2C - Cerveja artesanal
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Guaraná e Cerveja Artesanal
-> Compartilhando Banners : Livro - Só por prazer. Linux. Bastidores de sua criação.

21.6.06

Assistir a Copa no computador, dicas do Link Estadão e da Wired

Liga matéria trombando de frente com esquema copyright da transmissão da Copa do Mundo 2006 pela tv e tv a cabo, dando uma volta em restrição de direito de imagem, tv por assinatura, exclusividade, uscambau. Receitinha, tutorial e teste de softwares p2p mashup com estilo bittorrent, da China, Europa, tudo de graça, pelo PC, microcomputador, sem pagar nada, uscambau. Bem louco pq quem manda o salve é site q se pam pagam de mainstream, daquele jeito. Vai vendo:
Jogos em alta definição e transmissão ao vivo. Tudo de graça, na ‘Copa ilegal’
Link Estadão - 19/6/2006, Maurício Moraes e Silva

Com a ajuda de conexões de banda larga, internautas desconsideram restrições da Fifa e conseguem acompanhar cada lance do Mundial da Alemanha no computador, rever os melhores momentos da seleção e gravar partidas em CD
(...)
O streaming indicado pelo estudante holandês Lennart Renkema, de 26 anos, dono do TorrentFreak (www.torrentfreak.com), funciona com o software chinês TVUPlayer (www.tvunetworks.com) e precisa de uma conexão de banda larga. O programa sintoniza a ESPN americana, que está transmitindo o Mundial, com uma qualidade da imagem muito boa. O problema é que, como não se sabe ao certo sua origem, ele pode conter vírus ou espionar o seu PC. O Link fez o download do TVUPlayer e passou antivírus e antispyware, mas não encontrou nada de errado. Ainda assim, todo cuidado é pouco. (...)

Bem louco!

Sente o drama, ligeiro tm tb a rima na Wired News - Soccer, Anyone? do dia 09/06/2006, onde o tiozinho avisa pra maluco colar no forum gringo Football Streaming Info baixar o tocador de video streaming p2p e colar no BoxtoBox pra ver a listinha dos canais com transmissão dos jogos, pá e tal.

Sentiu firmeza? Então, milianos já tinha postado aqui sobre o PPLive, Sopcast (não Soapcast) e o Coolstreaming, outros corres de software p2p pra transmissão streaming, síncrona, ao vivo, pá e tal. Vai vendo: TV a cabo de graça, da China, pela web e em p2p no WSJ/Estadão. Idéia a milhão, qdo bagulho é monopólio audio visual televisivo, estilo Copa, Olimpiada, tragédia na CNN, vixi, p2p com bittorrent, chicote estrala. Sem miséria!

A revolução não será televisionada!

Update:
4.10.2006 : Assistindo TV a cabo no computador, de graça, sem baixar nada

-> Arquivo: 10.4.2006 : TV, Futebol, Orkut e a torcida do Corinthians
-> Arquivo: 6.5.2006 : TV a cabo informal na Índia, modelo domina 80% do setor.
-> Arquivo: 8.9.2005 : TV a cabo de graça, da China, pela web e em p2p no WSJ/Estadão.
-> Arquivo: 28.11.2005 : Inventor do Bittorrent rimando na Revista Fortune
-> Arquivo: 9.8.2005 : Slingbox no WSJ/Estadão
-> Arquivo: 2.8.2005 : TV a gato ou TV a cabo popular por R$ 15,00 por mês
-> Camiset.andh.us : Esporte : Copa do Mundo 2006 - Brasil x Australia
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Copa , Seleção Brasileira e Tv a Cabo
-> Coletando : Livraria Cultura: Livro - Como o futebol explica o mundo
-> Coletando : Buscapé : Livro - A sombra das chuteiras imortais
-> Compartilhando Banners : Livro - A Sociedade do Espetáculo

Proposta de split das cotas da Tabadotupi

Liga milidias troquei uma idéia com a banca da Taba pra tipo fazer um split das cotas da Taba (clube de investimento e incubadora de projetos copyleft, c2c e open source, tipo cada cota viraria 2. Se pam virava de ficar com mais cotas públicas disponíveis para distribuir para os integrantes e novos integrantes da correria.
Na levada das regras do coletivo, esse tipo de proposta é questão extraordinária e tem q representar 3/4 do total das cotas privadas para ser aprovada. Ligeiro a banca concordou e 1-2 de 100, a Taba passa a ter 200 cotas, 98 delas disponíveis para distribuições futuras.

Liga o resumo e a continha da história toda na Assembléia da Taba. O valor unitário da cota caiu pela metade mas o número de cotas de cada membro duplicou, igual, é tudo nosso. Daquele jeito, valeu!

Se virar, virou. Sem miséria!

-> Arquivo: 17.04.2006 : Balanço do trimestre na Tabadotupi - janeiro a março de 2006
-> Arquivo: 10.02.2006 : Investimento da Taba #1 Compra de domínio e hospedagem andh.us
-> Arquivo: 13.1.2006 : The Business Experiment
-> Arquivo: 18.10.2005 : Mercado Sócios agora paga com Mercado Pago ou boleto
-> Taba : Coletando e Silvícolas
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Hospedagem de sites e Ipod Video
-> Technorati Tags: , , , ,

16.6.06

Casa instantânea móvel, dobrável e com laptop na Designmai 2006


19052006(024)
Originally uploaded by we-make-money-not-art.

Liga projeto bem louco no evento de design e arte em Berlim: Designmai. Tipo uma casa dobrável, com rodinhas, armário, computador, prateleira, colchão, uscambau. Liga q essa idéia é gringa mas dando um pião pelo Google, trombei com o blog da Fernanda Levy q colou lá na fita e mandou um salve avisando q a goma tá forrada de projeto brasileiro. Vai vendo:

Fernandalevy.com - Parisiando na Alemanha
Berlim - (...) A 4ª edição da DESIGNMAI foi inaugurada na quarta-feira, 17 de maio, pelo prefeito de Berlim, Klaus Wowereit que visitou o estande do Brasil, pais convidado e principal destaque do evento. A participação do nosso pais na feira de design berlinense - que faz parte da programaçao oficial da Copa da Cultura - apresentou o desenvolvimento do design brasileiro nos campos do design gráfico, moda, produto e industrial.

O estande do Brasil ocupou um espaço de 400m2 com a mostra “Brasil Design: convivência de extremos” idealizada pelos curadores Ethel Leon, Kiko Farkas e Felipe Taborda. O espaço foi cenografado como uma praça e dividido em dois núcleos : um com dois grandes brinquedos criados pela falecida arquiteta Elvira de Almeida - conhecida por suas esculturas lúdicas, feitas com restos de madeiras e sucata urbana - que fizeram muito sucesso entre os visitantes, principalmente a gangorra na qual até o prefeito de Berlim brincou.

O outro nucleo consistia em uma bancada - revestida de tiras de couro feitas com sobras da indústria calçadista do Rio Grande do Sul - em forma de labirinto com uma seleção de 40 livros, sobre cidades brasileiras. Enquanto folheavam os livros os visitantes podiam se acomodar em 20 cadeiras criadas por designers brasileiros, como Lina Bo Bardi, Sergio Rodrigues e Bernardo Senna, entre outros. (...)

Sentiu firmeza? Se virar, virou!

-> Arquivo: 19.5.2006 : Café da manhã ambulante, temporário e autônomo em São Paulo
-> Arquivo: 10.4.2006 : Casa de vestir, roupa de morar
-> Arquivo: 21.3.2006 : Barraca móvel para sem-teto na Bienal de Arquitetura 2005
-> Arquivo: 13.1.2006 : Concurso gringo de Carrinho para sem teto ou catador de recicláveis
-> Arquivo: 15.8.2005 : Projetos de arquitetura nômade de Lerner para Prefeitura de São Paulo no JT
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Laptops ou Barracas
-> Coletando : Amazon : Livros Mobile, the art of portable architecture

Usabilidoido: Receita boa com Adsense e 80% de trabalhos através do blog

Frederick van Amstel

Liga nóis milidias o mano Frederick van Amstel fez um balanço da correria, comemorando o post número 500 em 2 anos e 4 meses representando na fita. Olha a conversa:
Usabilidoido.com.br - Post número 500
Novo feed e balanço da experiência com o blog.

(...) Após dois anos e 4 meses, eis alguns fatos relevantes:

- Hoje entendo melhor o que escrevi ontem
- Os 500 posts geraram mais de 2.800 comentários e em média 5.000 visitas por dia
- A receita com o Adsense (propaganda contextual do Google) já representa uma porcentagem considerável de minha renda mensal
- 80% dos meus trabalhos no último ano vieram através do Blog, ou seja, não precisei correr atrás de clientes desde então
- Meus trabalhos são mais focados no que me interessa (Design de Interação)
- Fui convidado a dar aula e palestras em vários locais do Brasil devido ao Blog
- Não precisei puxar o saco de ninguém para chegar aonde cheguei

Ao invés de encarar isso como demonstração de poder, encare como incentivo para realizar projetos semelhantes. Vale à pena e, se precisar de ajuda, me dê um toque!

Sentiu firmeza? Teve o dom!

Liga q dando um pião, trombei com esse produto q o Frederick endolou, vai vendo:
Vídeo-Aula sobre Usabilidade.
O vídeo está sendo distribuído em CD-Rom (340 MB - DivX- 800x600px) por R$20. O frete é grátis para todo o Brasil (carta registrada). Pagamento por depósito bancário ou transferência eletrônica.

Bem louco, se pam mais uma alternativa de receita, monetização, pá e tal.
Se virar, virou.

Sem miséria!

-> Arquivo: 15.5.2006 : Blogconvite, nova invençao do Copo Vermelho
-> Arquivo: 14.5.2006 : Entrevista de Edney na Revista Época - Ganhar 20 mil com blog
-> Arquivo: 27.2.2006 : Janio, mais um blogueiro empreendedor tupiniquim
->Arquivo: 25.5.2005 : Carreirasolo.org discute sustentabilidade de blogs tupiniquins
-> Arquivo: 18.7.2005 : Cocadaboa no Mercado Livre
-> Arquivo: 6.12.2004 : Gurus - Jakob Nielsen, Undoing the Industrial Revolution
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Cursos em CD
-> Coletando : Livraria Cultura: Livros Projetando Websites e Priorizing Web Usability
-> Coletando : Buscapé : Busca: Jakob Nielsen
-> Compartilhando Banners : Livro - Design for Community: The Art of Connecting Real People in Virtual Places.

14.6.06

Escolinha de futebol brasileiro na Inglaterra e de futebol italiano no Brasil

Editia 2009-Milano MJC Day (10)

Liga matéria milidias no jornal Folha de São Paulo, tipo um gringo q inventou escola de futebol na Inglaterra, na levada brasileira, tentando a sorte em ensinar ginga, futebol de salão, malemolência, fez q foi mas não foi, uscambau. Tipo uma franquia do estilo tupiniquim, exportação de serviços, knowhow e entretenimento, se pam sem precisar pagar royalties. Várzea, bola de meia, vacilou é tudo nosso. Olha a conversa:
Mão dupla.
Empresário faz sucesso entre ingleses ao tentar ensinar o futebol brasileiro a seus conterrâneos

16/4/2006 - Guilherme Roseguini. Colaborou Paulo Galdieri.

A trajetória meteórica nasceu com dribles, descontração, jogadas individuais e criatividade. Uma mistura bem brasileira.
Só que Simon Clifford não precisou nascer no Brasil, falar português ou disputar jogos de futebol para erguer seu império.
Empresário, inglês, 35 anos, ele é o dono de um empreendimento que não pára de crescer graças ao prestígio do país pentacampeão.
Dez anos atrás, enfastiado pelo modo como seus conterrâneos tratam a bola, decidiu buscar uma forma mais descontraída de ensinar o esporte. Em Leeds (a 318 km de Londres), nasceu a primeira "Brazilian Soccer School".
"Ninguém joga como os brasileiros. Então, era preciso criar uma forma de aprender a jogar como eles", explica à Folha.

A idéia prosperou como poucas. Clifford é dono hoje de 450 escolas pelo Reino Unido. Mais: por meio de franquias, o negócio se expandiu para oito países.
No total, 600 unidades atraem hoje 500 mil alunos que buscam adquirir por meio de treinos a ginga mais famosa do futebol.
Clifford jura que tudo nasceu por acaso. Professor de educação física, ele é entusiasta do Middlesbrough, da primeira divisão inglesa. Na década de 90, adorava ver o hoje palmeirense Juninho entortar zagueiros na Inglaterra.
Após uma partida em 1996, bateu na porta da casa do meia, declarou-se fã e engatou uma conversa. Descobriu que ele e outros brasileiros haviam começado a carreira no futsal e conta que teve teve o estalo.
"Aprendi com o Juninho que, pela bola ser menor e mais pesada, exige mais precisão do atleta. Não tive dúvida. Mandei trazer 30 para cá e abri a primeira escola."
Oswaldo Giroldo, pai e empresário de Juninho, recorda-se dos encontros. "Muita gente batia na nossa porta, mas lembro que ele queria saber muito sobre o futebol brasileiro. Nós ensinamos."

Em 1997, Clifford fez um empréstimo, viajou para o Brasil e lapidou seus métodos. Ao ensino com bolas de futsal, adicionou música ambiente. Enquanto treinavam, os alunos ouviam sambas que ele havia gravado durante a estada em São Paulo.
"Fiz essa opção pelo ritmo contagiante. Percebi que os alunos se sentiam mais soltos, mais livres para ousar no treino", recorda.
Ousadia, aliás, é palavra de ordem. Clifford colocou no papel mais de 200 tipos de dribles que os garotos têm de executar. Para ilustrá-los, usou nome de jogadores da seleção. Há desde o famoso "Rivelino's elastic" até movimentos que imitam Ronaldo, Ronaldinho e Adriano. "Vocês podem achar absurdo um inglês ensinar futebol brasileiro. Mas meu método é muito sério. Sou apaixonado pelo Brasil, fã da seleção de 1982, do jogo bonito", explica.

O uso que faz da escola brasileira tem pontos polêmicos. Em alguns sites da "Brazilian Soccer Schools", por exemplo, a Folha encontrou fotos de Ronaldo, Ronaldinho e Adriano usadas para atrair alunos. Clifford não paga direito de imagem aos astros.
"Vou mandar corrigir. Está errado. São muitas unidades, não dá para ter controle", diz.
O inglês, aliás, jura que o próspero negócio não fez dele um homem rico. Fala que muitos alunos carentes ficam livres das mensalidade e que tudo o que ganha é revertido para as escolas.
Difícil acreditar, dado o apelo publicitário que o projeto conseguiu. Uma fabricante de brinquedos deu US$ 2 milhões ao programa para colocar o logo nas camisas dos garotos - que, não por acaso, são amarelas.

Astros como Michael Owen já fizeram aulas com Clifford e rasgaram elogios ao programa. Neste ano, Micah Richards, do Manchester City, marcou um gol na Copa da Inglaterra e se tornou o primeiro atleta formado em uma "Brazilian Soccer School" a balançar as redes na competição.
E ainda há mais na manga. Com a chegada da Copa, Clifford pode ganhar mais espaço no mercado.
"Não posso querer que uma seleção como a inglesa vença o Mundial. É um time que não empolga, não dribla, não vai ajudar a desenvolver o futebol bem jogado. Por isso quero ver o Brasil campeão. Mas você vai achar que só vou torcer pelo seu país por causa do meu negócio, não é?"

Sentiu firmeza? Então, outra comédia é q os clubes europeus tipo Milan, Internazionali, Real Madrid, Barcelona, Manchester, pá e tal, tb inventaram corre pra ensinar a molecada daqui de pindorama a torcer e pagar pau em italiano, espanhol, inglês, retranca, líbero, catenaccio, uscambau. Sente o drama:
www.milanjuniorcamp.com.br
Milan Junior Camp em São Paulo e Rio de Janeiro.

O departamento de futebol do A.C. Milan preparou o conceito do Milan Junior Camp de acordo com os métodos mais modernos de treinamento de futebol, que pudesse ser levado aos seus admiradores através de uma forma democrática, que visa o desenvolvimento de habilidades futebolísticas.

Entre os objetivos do Milan Junior Camp, podemos destacar:
- Desenvolvimento da prática esportiva;
- Formação de novos grupos de amizades entre os participantes, que formarão a “Comunità Milan Junior Camp Brasile” ao final do evento;
- Fomento da cultura e senso de responsabilidade dos participantes;
- Aumento da base de admiradores e de torcedores do A.C. Milan.

O Milan Junior Camp não realiza teste de seleção baseado em habilidades futebolísticas, prezando, em primeiro lugar, a identificação do participante pelo A.C. Milan e pela prática do futebol!

A qualidade, a organização e o desenvolvimento de todos são os principais valores do Milan Junior Camp. (...)

Caiu na área é penalti. 1-2 vira endolar esquema inverso. Molecadinha gringa pagando pra colar no campinho do Jardim Irene, treinar fundamento com bola de capotão e kichute, se formar no rachão casados versus solteiros e pos-graduar com pagode e feijoada ali na sedinha. Tem o dom?

A revolução não será televisionada.

-> Arquivo: 10.4.2006 : TV, Futebol, Orkut e a torcida do Corinthians
-> Arquivo: 10.2.2006 : Arranjo produtivo do Skate - Brasileiros nos EUA
-> Arquivo: 31.1.2006 : Capitalismo cognitivo ou Economia da informação
-> Arquivo: 8.11.2005 : TV da Gente, Racionais e Netinho representando
-> Arquivo: 8.9.2005 : TV a cabo de graça, da China, pela web e em p2p no WSJ/Estadão.
-> Camiset.andh.us : Esporte : New York Cosmos
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Milan , Várzea e Futebol
-> Coletando : Livraria Cultura: Livro - Futebol. O Brasil em campo.
-> Coletando : Buscapé : Livro - A sombra das chuteiras imortais
-> Compartilhando Banners : CD - São Mateus pra vida

9.6.06

Palestra da Heloisa Primavera na Teia - Anotações


Album da Heloisa Primavera
Originally uploaded by tupi.

Liga nóis, milidias colei na palestra da Heloisa Primavera, guru das moedas sociais, brasileira q milianos mora na Argentina e viu o esquema todo dos clubes de trocas e moedas sociais representando a milhão na crise de liquidez de moeda oficial no Corralito, pá e tal.
O tema da palestra na Teia (Evento de Cultura Brasileira e Economia Solidária) era: Economia Solidária como radicalização da democracia. Ligeiro segue umas anotações do salve q ela mandou :

- Circa 1984, São Paulo - Francisco Whitaker traz da França para o Brasil o esquema de Rede de Trocas de Saberes. Ela cola lado a lado e tromba com treta tipo maluco achando q tem muito pra ensinar mas não precisa aprender mais nada.

- 1992 a 1993 e 2004, Campina do Monte Alegre, SP - Prefeito eleito pelo PV implanta o Campino Real, moeda alternativa complementar municipal. Proibido pelo Banco Central.

- 1996, Buenos Aires - Heloisa assiste na TV uma matéria sobre os clube de trocas, q estavam começando a se popularizar nos bairros e outras cidades na Argentina. Propõe a Rede de Trocas de Saberes se unir aos clubes de trocas.

- Circa 1997, Argentina - O Arbolito, moeda pioneira dos clubes de trocas, com o desenho de uma árvore, chega chegando com 6 milhões de participantes e conversibilidade tipo em quase todo o país.

- 1998, São Paulo - Início do intercâmbio com Carlos Henrique fundador do corre do Clube de Trocas do Jardim Ângela.

- Outras moedas alternativas complementares municipais ou estaduais no Brasil: Paraná (gestão Jaime Lerner), Moeda Pinhão (?), para troca de lixo reciclável. Rio Grande do Sul, Moeda Balateira (?), gestão ou município Leno Peres (?) (meio q vacilei e não anotei direito :-)
Mandei o salve lembrando de uma fita de milianos do governo do Estado: São Paulo (gestão Quércia), Moeda Legal, para motoristas usarem no lugar de esmola em semáforo, a molecada trocava por roupa e brinquedo em abrigos.

Fmz? Se pam vale colar no site da RedLASES - Red Latino Americana de Socioeconomia Solidaria.

Sem miséria!
A revolução não será televisionada!

-> Arquivo: 10.4.2006 : Teia Cultural - Mostra de cultura do Brasil e economia solidária
-> Arquivo: 31.1.2006 : Blog do Andre Miani sobre Moedas Sociais
-> Arquivo: 27.7.2005 : Topiqueiros (perueiros) aceitam moeda social Palmas no Ceará
-> Arquivo: 2.5.2005 : FSM 2005, moeda social, manufaturas c2c, guru anarquista, uscambau.
-> Metaong.info : O escambo como alternativa à moedas baseadas na escassez e Clubes de trocas e moedas sociais na Argentina
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Passagem Aérea e Reciclados
-> Coletando : Amazon : Livro - The future of money. Creating new wealth, work and wiser world.
-> Compartilhando Banners: Livros Além da Globalização e A Economia Solidária no Brasil. A autogestão como resposta ao desemprego.

8.6.06

Beleza Natural. A ex-empregada doméstica q virou empresária.



Falaí manos, liga matéria na revista América Economia milidias, tipo contando história da tiazinha no Rio de Janeiro q inventou creme de cabelo, misturado com uma pá de fruta, uscambau. Tipo na mesma levada da Madam C. J. Walker primeira empresária afrodescendente americana milianos no século XIX, teve o dom. Olha a conversa:
Quanta diferença!
A história de sucesso da empregada doméstica carioca que descobriu a fórmula mágica para tratar cabelos crespos e virou uma bem-sucedida empresária da beleza

13/2/2006 - Especial Mulheres Líderes, por María Jesús Rioseco

Cabelo de arame ou de Bombril foram alguns dos apelidos que Heloísa Helena de Assis recebeu quando menina por causa de sua cabeleira armada. Ela ficava constrangida a ponto de sentar-se na última fileira na sala de aula para não atrapalhar a visão dos colegas. Para colocar um fim nas brincadeiras de mal gosto, Zica, como é conhecida, decidiu mudar o cabelo e acabou descobrindo uma fórmula mágica, que transformou a moça pobre de uma favela carioca em uma bem-sucedida mulher de negócios.

Zica é uma das donas do Beleza Natural, uma rede de salões de beleza especializada no tratamento de cabelos crespos e ondulados, um sucesso entre as classes mais baixas, que correspondem a 70% do público feminino no Brasil. Em 2005, o Beleza Natural faturou R$ 19 milhões.

O sucesso da rede de Zica está na fórmula do alisante que ela descobriu, patenteou e guarda a sete-chaves. Tampouco a vende no varejo. Para ter acesso ao tratamento, a cliente deve ir a um dos quatro salões Beleza Natural no Rio de Janeiro, ou em Vitória, no Espírito Santo, e acaba voltando todos os meses para prosseguir com o tratamento. Uma única aplicação custa R$ 86, o equivalente a um quarto do salário mínimo.

Mas descobrir a tal fórmula não foi fácil. Cansada de tentar domar o seu cabelo com alisantes e henês, Zica decidiu fazer um curso de cabeleireiro. "Eu queria entender o meu cabelo", conta ela. A questão ia além da estética, pois ela lembra que tinha problemas para fazer amigos. Ir a uma festa era um sacrifício, assim como conseguir um namorado. Depois de inúmeras tentativas de alisar o cabelo, Zica começou a misturar as amostras em pó das matérias-primas dos produtos de alisamento e testava o resultado no cabelo dos irmãos. Foi um desastre. A família ficou quase careca, mas Zica persistiu por dez anos. "Todos sabiam que meu sonho era ter o cabelo cacheado, com balanço e brilho", conta ela. Até que um dia, aos 30 anos, Zica percebeu que seu cabelo não caía mais e o brilho e o balanço renderam elogios das vizinhas.

O sucesso foi tanto que Zica procurou uma química para ajudá-la a patentear a fórmula. Estava criado o Super Relaxante, o carro-chefe do primeiro salão Beleza Natural. Aberto no fundo do quintal de uma antiga casa na Tijuca, Zona Norte do Rio, contava com a ajuda do marido, do irmão e de Leila Velez, sua cunhada, então atendentes do McDonald's. "O Beleza Natural é a junção de muitos fatores positivos", diz Leila, hoje gerente de marketing da empresa, e que confessa aplicar no negócio muitos dos conceitos aprendidos na rede norte-americana de lanchonetes, onde trabalhou por muitos anos. Um deles é o checklist de avaliação, pelo qual passam todos os processos e serviços prestados nos salões.

No ano passado, a rede de cinco salões Beleza Natural chamou a atenção da Endeavor, uma ONG internacional de fomento ao empreendedorismo. "É um caso de negócio muito bem estruturado, apesar da ausência de uma base teórica e de nenhum dos empreendedores terem ensino superior", diz Hélio Machado, coordenador do Instituto Empreender Endeavor, no Rio de Janeiro.

Segundo Marcelo Cherto, membro do conselho consultivo global da Endeavor e especialista em expansão de negócios no Brasil, o sucesso do Beleza Natural se deve a um bom trabalho em conjunto. "Zica é totalmente intuitiva, faz uma dupla muito interessante com Leila, voltada para organização e ferramentas de gestão", diz Cherto.

Em abril, a rede de cinco salões abrirá as portas em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro. A escolha do bairro carioca, que receberá a maior loja da rede, com 1,2 mil metros quadrados e um investimento de R$ 800 mil, não foi à toa. Segundo dados do IBGE, o bairro possui a maior concentração de mulheres pardas e negras do Rio, que normalmente têm cabelos crespos ou ondulados. O novo salão também oferecerá serviços para crianças e homens, além de contar com o já conhecido Salão Vip, para quem não está disposto a esperar por mais de uma hora para ser atendido em dias de maior movimento e pode pagar R$ 20 a mais na aplicação do Super Relaxante.

O tempo de espera nos salões de Zica é pensado como um instante de relaxamento ao som da rádio própria dos salões, ou assistindo palestras sobre temas de beleza, saúde e auto-estima, ou ainda em um happy hour com música ao vivo. A aplicação do tratamento Super Relaxante — cuja fórmula é rica em proteínas à base de açaí, cacau e óleo de jojoba — inclui um kit de manutenção para ser feita em casa.

A aplicação do Super Relaxante segue o processo de uma linha de montagem. A cliente passa por quatro etapas, começando por uma entrevista, seguida por uma divisão do cabelo em 14 partes, aplicação do creme, hidratação e penteado. "Conseguiram desvincular a cliente de uma só cabeleireira", diz Machado, da Endeavor. "Também acabam conseguindo entregar um bem intangível: o aumento da auto-estima."

Para Leila, o tratamento para as clientes não é uma vaidade, mas uma necessidade real. "Sem uma aparência à altura do que elas esperam, elas não conseguem emprego, nem se relacionar bem com as pessoas", diz Leila. "Por que não levantar a auto-estima de tantas mulheres que tinham o mesmo problema que eu?", pergunta-se Zica, hoje orgulhosa de seus cabelos cacheados e soltos e de sua empresa, que também inclui,
desde 1998, a fábrica Cor Brasil, onde são produzidos os 28 produtos da rede, num total de 45 toneladas mensais de xampús, condicionadores e cremes de tratamento. Em março, o Beleza Natural lançará a linha de maquiagem, que será terceirizada e conta com um investimento de R$ 80 mil.

A promoção de melhora da auto-estima se estende à educação dos 400 funcionários dos salões de Zica, boa parte delas ex-empregadas domésticas. O maior incentivo é educacional. O Beleza Natural tem convênio com três faculdades cariocas, que oferecem descontos de 30% aos funcionários na base da rede, e de 50% e 80% para gerentes e diretores de áreas.

Nos próximos meses, Zica planeja abrir 13 lojas, principalmente no Rio, São Paulo e Salvador. A meta é abrir 40 unidades em sete cidades brasileiras até 2012. "O potencial de expansão da rede Beleza Natural é imenso", diz Cherto. "Com a exceção da China e talvez da Índia, todos os demais grandes mercados mundiais têm boa parcela da população interessada nos serviços do Beleza Natural". A expansão internacional está prevista para daqui a três anos. Enquanto isso, Zica toma aulas de inglês, orgulhosa e sentada na primeira fila.

1 por amor, 2 pelo dinheiro. Demorou!

Sem miséria.

Updates:
12.1.2012 : Salão da Dona Zica cabeleireira Beleza Natural no Facebook
8.7.2011 : Salão Beleza Natural da Dona Zica - Site, blog e canal no YouTube
27.7.2011 : Serviços de beleza em domicílio e no escritório
13.11.2006 : Sites de aluguel de bolsa Prada, games originais, uscambau.

-> Arquivo: 15.5.2006 : A não representação dos afro-descendentes na História do Brasil
-> Arquivo: 31.3.2006 : Venda Porta em Porta no Jornal Diário de SP
-> Arquivo: 1.2.2006 : Projeto Terra Negra Brasil - Financiamento agrário para afro-descendentes
-> Arquivo: 13.1.2006 : Deize Tigrona no Royal Baile Funk no Vegas 16/1/2006
-> Arquivo: 31.10.2005 : Salão de beleza em domicílio, matéria no Estadão
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Cabelo e Afro
-> Coletando : Amazon : Livro - On Her Own Ground : The Life and Times of Madam C.J. Walker
-> Compartilhando Banners : Livro - A Economia Solidária no Brasil. A autogestão como resposta ao desemprego. 
-> Blog Brindes, Amostras Grátis e Coisas Achadas no Lixo : Cabelos

7.6.06

Toplinks, o Blogdex brasileiro, pode acabar

sad robot

Liga milidias o mano Cris Dias mandou um salve no blog dele tipo endolando de dar baixa na correria do Toplinks. Olha a conversa:
Enquanto isso, em cima do telhado…
Cris Dias, 2 de Junho, 2006

O TopLinks ainda é relevante pra alguém? Por mim ele subiu no telhado… Aliás, ele já foi chamado de lixo pelo Marcelo Tas numa coluninha da Superinteressante. Eu ri e tive que concordar com o cara.
De umas semanas pra cá mudei criei uns robozinhos “encontradores de blog” e o resultado é que a homepage do TopLinks é, hoje, dominada por links portugueses. Brasileiro, ao que parece, não linka tanto quanto portugueses.
Às vezes é preciso saber dizer chega. Então se ninguém se manifestar em uma semana o bichinho cai do telhado e é enterrado. (...)

Sei lá, o próprio Blogdex gringo tb tá no maior vacilo, na direta fora do ar, em manutenção, daquele jeito. Liga q o corre gringo é idéia de maluco do MIT, representa. Mas subir o gas do Toplinks, é embaçado. Milianos (desde 2002) medindo a linkania dos e entre os blogs do Brasil, Portugal, lusófonos, uscambau, teve o dom.
Então, a banca até colou trocando uma idéia de liberar o código do esquema antes de fechar, tipo pra quem quiser replicar, hospedar, remixar a ferramenta, por aí. Se virar, virou.

Tá ligado q aqui em pindorama empreendimento blog nessa levada é raridade. Tirando o Blograting, o Topblogs, o Blogalize e o Toplinks, aí ficou pequeno. Na gringolândia o Technorati a milhão, ligeiro endolando bagulho novo tipo pingerati e microformats. Cabelo avoa.

Sem miséria!

-> Arquivo: 14.5.2006 : Entrevista de Edney na Revista Época - Ganhar 20 mil com blog
-> Arquivo: 27.2.2006 : Janio, mais um blogueiro empreendedor tupiniquim
-> Arquivo: 19.2.2006 : Toplinks com programa de afiliados Submarino
-> Arquivo: 13.10.2005 : Habla aí hermano! Tudo hermoso?
-> Arquivo: 25.5.2005 : Carreirasolo.org discute sustentabilidade de blogs tupiniquins
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Hospedagem de sites e Bruna Surfistinha
-> Compartilhando Banners : Livros : Blogs! e Marketing Hacker

2.6.06

Livro "A grande arte da pixação em São Paulo" na Folha de SP


IMG_0155.jpg
Originally uploaded by Tony de Marco.

Liga nois, matéria no Jornal Folha de São Paulo milidias, rimando sobre um livro com catado de foto de pixo na cidade. Bem louco, olha a conversa:

A arte do "pixo"
21/1/2006 - Eduardo Simões

Livro traz fotos de rabiscos de rua e registros de agenda de pichador, que defende a estética do garrancho

Retilíneos e angulosos como a silhueta da cidade, os polêmicos traços das pichações de São Paulo voltam a ter seu suposto caráter artístico discutido, por conta do lançamento de um livro: em edição bilíngüe, "Ttsss....A Grande Arte da Pixação em São Paulo, Brasil" reúne imagens das ações de pichadores, registros de pichações pela cidade, um ensaio da artista plástica Pinky Wainer, uma crônica do colunista da Folha Xico Sá, e reproduções da agenda do grafiteiro Daniel Medeiros, o Boleta, organizador do volume.

Ponto de partida do livro, a agenda é uma espécie de diário que, segundo Boleta, todo pichador que se preza tem. Suas páginas exibem convites para ações e encontros nos "points" e "participações especiais" de colegas do "pixo". Assim mesmo, com x, como eles preferem, rebelando-se contra a norma culta.
"São assinaturas colhidas entre 1988 e 1998, até de pessoas que já morreram", conta Boleta, cujos registros dividem as páginas do livro com imagens de João Wainer, colaborador da Folha. Boleta ressalva que a intenção não era fazer uma enciclopédia, mas mostrar "um trisquinho" de sua arte.

"Se o papel da arte é incomodar, então pichação é arte", defende ele -talvez esquecendo que há muita coisa que incomoda e, definitivamente, não é arte.
O livro apresenta fotos de pichações, novas ou do arquivo de Wainer, feitas no centro (ruas Augusta, Consolação), na avenida Brasil, na Vila Madalena, em Pinheiros e na periferia da cidade. Wainer também registrou uma ação em que Boleta picha o nome de sua gangue (coletivo de pichadores), a Vício, numa mureta da av. Doutor Arnaldo.

Grifes e gangues

As reproduções da agenda de Boleta dão uma idéia de como se expressam os pichadores. Com o alfabeto próprio, eles obedecem a uma hierarquia na distribuição de suas assinaturas: em primeiro lugar vem a da grife, nome dado a um grupo de gangues; depois vem a da gangue e, por fim, a pessoal. Numa página de "Ttsss..." é possível ler "Zé", da gangue "Lixomania", da grife "Nada Somos", como mostra o quadro abaixo.

Segundo Boleta, que já até deu palestras sobre o assunto, as primeiras manifestações de pichação no Brasil datam dos anos 60. Surgiram como protesto (contra a ditadura, por exemplo) ou propaganda, e, dos anos 80 para cá, com o movimento punk, evoluíram para formas caligráficas que identificam pichadores.
"A criatividade dos brasileiros foi transformando e criando uma escrita que é única em todo o mundo. Há pessoas que vêm de fora pesquisar, para usar como fonte em programas de computador", diz Boleta, lembrando que o boom da pichação foi nos anos 90. Até pouco tempo atrás, conta Boleta, havia hostilidade entre as gangues. Os pichadores costumavam marcar território cobrindo o trabalho de seus adversários com suas próprias assinaturas. Malvisto no meio, esse tipo de ação foi dando lugar para uma busca por "ibope", em que a quantidade e o grau de dificuldade, como altura, pesam na avaliação.

"Ninguém precisa falar que o Ronaldinho Gaúcho joga bem. Quem faz sempre sabe, porque está de olho no que surge na cidade", sustenta Boleta.
Alguns exemplos da caligrafia do "pixo" de São Paulo foram pinçados por Boleta de sua agenda e repetidos nas últimas páginas do livro, num alfabeto completo. Somente para a letra "a" existem duas páginas, com 24 variantes, algumas delas criadas especialmente para o lançamento.

Uma característica comum são os ângulos retos. "No Rio ou em Minas Gerais, as pichações acompanham as curvas dos morros e montanhas. Em São Paulo elas são mais retas. É um reflexo da metrópole."

Ttsss... A Grande Arte da Pixação em São Paulo, Brasil
Organizador: Daniel Medeiros, o Boleta
Editora: do Bispo (lançamento no dia 29/01/2006, vendas pelo site www.editoradobispo.com.br)
Quanto: R$ 68 (152 págs.)



Originally uploaded by streethell.


Liga q tiozinho colunista do jornal tb mandou um salve. Na levada da desobediência civil, intervenção urbana, limite da propriedade privada, uscambau. Vai vendo:
Atividade expõe tensão entre direitos
Gilberto Dimenstein, Colunista da Folha

A pichação é uma das expressões mais visíveis da invisibilidade humana. São mais do que rabiscos. São uma forma de estabelecer uma relação de pertencimento com a comunidade -mesmo que por meio da agressão- e, ao mesmo tempo, de dar ao autor um sentido de auto-identidade. Naqueles garranchos incompreensíveis para muitos, a arte mistura-se à necessidade de dizer simplesmente "eu existo, preste atenção em mim". Note-se que os pichadores não subiram nos prédios para assaltar, mas apenas para desenhar.

Esse grito de existência em forma de letras é, portanto, a busca de uma aceitação, mas usando a transgressão. E, nisso, surge um foco de tensão. Desconta-se a transgressão na sociedade que exclui, enquanto, num círculo vicioso, os garranchos mantêm os pichadores excluídos.
Quem não vê a pichação por esse lado não entende todo um mundo subterrâneo que, do seu jeito, busca a luz.

Mas a pichação - e aí está seu lado mais polêmico - acaba por impingir, na marra, sem direito à opção, uma estética. Obriga-se o dono de um muro ou da fachada de uma casa a aceitar aquela expressão, como se tivesse de ostentar a lembrança da marginalidade alheia. Se muitos deles são movidos por um direito ferido - o da expressão -, eles ferem o direito dos outros de pintarem suas casas como bem entenderem.

Tenho acompanhado uma experiência na qual pichadores são convidados a estilizar suas letras e queimá-las em cerâmica, para recuperar os muros do Cemitério São Paulo, na Vila Madalena.
A autorização para as intervenções não os afastou. Pelo contrário. Até ficaram satisfeitos em ver as letras ampliadas, muito visíveis e coloridas, como parte de uma grande instalação. Como estão feitos em cerâmica, aqueles desenhos deixam de ser passageiros. Ganham mais permanência. A transgressão, nesse caso, soube encontrar um ponto de equilíbrio com a comunidade.

Sentiu firmeza?
Sem miséria!



Updates:
27/7/2011: Documentários de pixação em DVD e no cinema de museu de arte
20.7.2011 : Letras de grafite e pixação pro Orkut
13.7.2011 : Livro Ttsss... A grande arte da pixação em São Paulo pra download grátis
6.2.2007 : Grafiteiros, Pixadores e Marchands no Estadão
13.9.2006 : Exposição de shapes grafitados - Arte skate na Galeria Central
17.8.2006 : Handselecta - Tipos de letra com alfabetos de grafite e pixaçao

-> Arquivo: 17.4.2006 : Crochê, tricô, fuxico, mobs e arte da rua
-> Arquivo: 28.2.2006 : Arranjo produtivo do grafite e pichação no jornal Estadão
-> Arquivo: 4.8.2005 : Arranjo produtivo do Graffiti
-> Camiset.andh.us : Temas : Arte da Rua
-> Coletando : Amazon : Livro - Graffiti Brasil
-> Coletando : Livraria Cultura: Livros Graffiti Brasil e TTSSS, A grande arte da pichação em São Paulo
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Pintura , Quadros e Tinta

Comunix do Hernani Dimantas e Arte Coletivos do Marcelo Terça-Nada no Compartilhando Banners

Liga nóis, milidias o guru Hernani Dimantas trocou uma idéia pra voltar lado a lado na correria do Compartilhando Banners. Desta vez com a correria nova do Comunix, depois de representar qdo existia o Marketing Hacker. É nóis!

Ligeiro o mano Marcelo tb chegou chegando, incluindo o blog Arte Coletivos na fita. Tudo no bolinho, com o Vírgula Imagem do blogspot e o De cá pra lá. Teve o dom!

1-2 inclui os corres na pg de participantes do Compartilhando Banners. Se virar, virou.

Sem miséria!

-> Arquivo: 30.4.2006 : Blog Virgula-Imagem, Marcelo Terça-Nada, silvícola #11
-> Arquivo: 31.3.2005 : Blog Alfarrábio, Paulo Bicarato, silvícola # 9 e FFF no Compartilhando Banners
-> Arquivo: 9.5.2005 : Blog Marketing Hacker 2001 - 2005
-> Taba : Silvicolas
-> Compartilhando Banners : Participantes e Como Funciona
-> Compartilhando Banners : Livros - Marketing Hacker, Livro - Software Livre e Inclusão Digital, TAZ. Zona Autônoma Temporária e A Sociedade em Rede
-> Technorati Tags: , , , , ,

1.6.06

Desperdício de alimentos: Brasil campeão mundial.

Liga nóis matéria de milianos no jornal O Estado de São Paulo, tipo rimando sobre a história da correria do Banco de Alimentos, desperdício de comida a milhão, falsa escassez, uscambau. Modo de produção e logística industrial perdulária, desigual. Daquele jeito, olha a conversa:
Parceria entre ONG e empresas reduz desperdício de alimentos
9/11/2005 - Andrea Vialli

Banco de Alimentos une-se a grupos como Nestlé e Danone para aproveitar comida que seria jogada fora

O maior exportador mundial de alimentos também é um dos campeões do desperdício. O Brasil joga no lixo anualmente 26,3 milhões de toneladas de comida, segundo cálculos da FAO, órgão da ONU para alimentação e agricultura. O desperdício geralmente ocorre nos processos de embalagem, transporte e armazenamento. E o que é descartado daria para alimentar 35 milhões de pessoas por mês.

Porém, parcerias da iniciativa privada com o terceiro setor têm ajudado a minimizar o problema nos grandes centros urbanos. "Retira onde sobra, entrega onde falta." Esta é a filosofia de trabalho do Banco de Alimentos, organização não-governamental de combate ao desperdício de alimentos. A ONG firma parcerias com os doadores - indústrias de alimentos, padarias e produtores de frutas e verduras, entre outros -, que entregam excedentes da produção, em bom estado, para instituições filantrópicas que atendem crianças, idosos e deficientes físicos carentes.

O banco nasceu do inconformismo da economista Luciana Quintão, que montou a ONG praticamente sozinha. "A ONG nasceu da minha crença de que a gente cria a realidade à nossa volta", diz. "O Brasil é um dos países mais ricos do mundo, que mais arrecada impostos, e no entanto tem índices de pobreza inaceitáveis."

Ela buscou orientação e inspiração na iniciativa Mesa Brasil, do Sesc, que segue o mesmo ponto de partida, o da coleta das sobras de comercialização para posterior distribuição às entidades. "Tudo o que recolhemos é de excelente qualidade, além de tomarmos os cuidados necessários no transporte."

A ONG já tem sete anos de existência e recolhe mensalmente 30 toneladas de alimentos, que beneficiam 18 mil pessoas, assistidas por 48 entidades. São mais de 60 empresas doadoras, um universo que abrange de gigantes da indústria alimentícia, como Nestlé e Danone, a pequenas empresas, como padarias e hortifrutigranjeiros. Atualmente, a luta é para atender as 110 instituições que estão na lista de espera. Mais empresas doadoras são bem-vindas, diz Luciana.

Um dos diferenciais do banco foi buscar alimentos diretamente com o produtor rural, o que ajuda a eliminar perdas. O agricultor Paulo Shintate, do município de Biritiba Mirim, em São Paulo, foi o primeiro produtor a aderir à proposta do Banco de Alimentos, há dois anos. Hoje, são 20 na região, uma das maiores produtoras de hortaliças do Estado. "Fazemos a doação dos alimentos que estão bons para consumo, mas que o mercado não aceita", diz Shintate. São hortaliças que fogem dos padrões, por serem mirradas ou grandes demais, ou por serem sobra da produção, uma vez que os alimentos colhidos podem não encontrar mercado.

Antes das doações, esses alimentos eram destinados à adubação orgânica - um destino mais correto que o lixo, mas que tinha algum grau de perversidade, uma vez que os alimentos descartados ainda estão bons para o consumo. Hoje, uma vez por semana, os voluntários do Banco de Alimentos recolhem os alimentos, que são previamente ensacados pelos produtores. "É gratificante, pois conseguimos escoar o excedente da produção, e as pessoas beneficiadas também aprendem o valor nutritivo das hortaliças", diz Shintate.

No caso da indústria, os produtos doados não diferem daqueles que abastecem as prateleiras dos supermercados. A Danone fornece produtos lácteos - como iogurtes e requeijão - para três organizações, em São Paulo, Minas e Bahia. Desde o início do ano, já são 90 toneladas de produtos, que saem dos centros de distribuição da empresa para as ONGs, que se encarregam de distribuir os produtos.

"A intenção é expandir essas parcerias", diz Fabiana Cymrot, gerente de desenvolvimento organizacional da Danone. As doações, ao lado de iniciativas sociais focadas no desenvolvimento profissional de jovens, são as bandeiras de responsabilidade social da empresa.

É embaçado ou não é? A treta não é falta de comida, é falta de dinheiro. Se pam o 171 do sistema é manter a moeda oficial artificialmente escassa diante da abundância dos recursos. Demorou.

-> Arquivo: 19.5.2006 : Café da manhã ambulante, temporário e autônomo em São Paulo
-> Arquivo: 1.2.2006 : Projeto Terra Negra Brasil - Financiamento agrário para afro-descendentes
-> Arquivo: 28.11.2005 : Projeto Metacafé, Cyrano disse.
-> Arquivo: 8.7.2005 : Novas profissões - Broker infomediário de bares e restaurantes no Orkut
-> Metaong.info: Ferramenta na Web facilita doação de alimentos nos EUA e ONG Banco de Alimentos revela alguns números do desperdício
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Alimentos e Sementes
-> Compartilhando Banners : Livro - Além da Globalização
-> Technorati Tags: , , , ,

Tupiconomics #6 - Por que o brasileiro prefere dar ou jogar fora do q vender um produto usado?


Porque não quer parecer q está pobre. Tipo, maluco fica apavorado se alguem da banca ver ele vendendo produto, brinquedo, eletrodoméstico, computador, roupa, uscambau. Ligeiro zé povinho vai na goela falando coitado, tá precisando de dinheiro, ficou pobre, tá vendendo as coisas por necessidade, daquele jeito. Então, ligeiro acham melhor jogar no lixo, dar pra qq um na rua, mesmo q esteja em condições de uso, tenha valor de mercado, pá e tal.

Liga q nos EUA ninguem tem vergonha de vender artigo q usou, até tem o dom de toda mão, todo ano se pam, juntar os trecos na garagem e botar placa de vende-se. Garage sale, tá ligado? Gostou, qto vc me paga? É só trocar uma idéia, sem essa neurose de achar q um é mais pobre q o outro, ou está necessitado, mas nem.

Então, até no site Mercado Livre, na levada do Ebay inventado na gringolandia pra banca poder comprar e vender esses bagulhos, aqui em Pindorama domina o preço fixo, tipo lojinha, em vez de leilão. Demorou!

-> Arquivo: 4.5.2006 : Tupiconomics #5 - Por que se vende tanto carro pela internet?
-> Arquivo: 6.4.2006 : Tupiconomics #4 - Por que o álcool combustível aumentou de preço depois de janeiro deste ano? (Racyconomics)
-> Arquivo: 6.3.2006 : Tupiconomics #3 - Como os grandes varejistas não pagam CPMF ?
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Disco de Vinil e Brinquedo
-> Coletando : Livraria Cultura: Livros A ética protestante e o espírito do capitalismo e Freakonomics (em português)
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...