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29.4.13

Copyleft impresso e manipulavel

Revista Ocas

Msg sobre impressão c2c na Lista Metafora tipo mais de uma década atrás.

Copyleft impresso e manipulavel

11.09.2002 - Falai' metaforas,

Se liga nessa ideia de um maluco q disponibiliza em coyleft minibooks de arte para neguinho baixar, imprimir, dobrar e partir pra dentro.

Zooloo, object non indentifie
http://www.alt-man.com/zooloo/

To viajando aqui mas se pam o sanguebom inventou um modelo p2p de editoracao e distribuicao fisica de ebooks, uscambau... pq ler o firstmonday na tela e' embacado! Imagina um futuro vc mandando um sms pro homeless da esquina pra encomendar um print com capa desenhada, papel reciclado uscambau? Tipo juntando o zooloo com aquela parada dos street papers:

http://www.ocas.org.br

Se for so' no sapatinho pa' pum da' pra inventar uns zooloos estrumbados pro blogchalking reverse q e' daquele jeito :-)

Demorou!

\//
Tupi

-> Arquivo: 10.9.2012 : Re: Meta Reciclagem, Agente Cidadão, etc 
-> Arquivo: 10.9.2012 : Re: Ganhando uns trocos blogando
-> Arquivo: 13.7.2011 : Livro Ttsss... A grande arte da pixação em São Paulo pra download grátis
-> Arquivo: 19.10.2006 : Mídia autônoma e comunitária na favela Heliópolis
-> Arquivo: 17.3.2006 : Livros copyleft feitos com papel e papelão reciclados
-> Arquivo: 15.6.2005 : Livros sob encomenda no Estadão 8/6/2005
-> Arquivo: 8.12.2004 : Gerador online de calendários para impressão
-> Coletando : Livraria Cultura: Livros Graffiti Brasil e TTSSS, A grande arte da pichação em São Paulo 
-> Busca no Mercado Livre : Livros, Tablet, Arte, Adesivos e Smartphone

20.7.11

História do Tupi da Taba - Parte 1 (1995 a 2000)

Índios Tupinambás...***...Indians Tupinamba

História do avatar personagem Tupi da Taba publicado originalmente no wiki Tabadotupi.tk

1995 - 1996 A era dos avatares
Pioneiro pra mim é aquele cadáver estendido no chão, com o peito atravessado de flechas, q a gente cruza pelo caminho.
Neil Ferreira
Antes da internet comercial, haviam as conexões por BBSs (Bulletin Boards Systems) onde usuários quase todos com fama de nerds se logavam com seus apelidos estranhos. Algumas BBSs de mac, entre elas a Mac BBS, Super BBS, Capslink, já funcionavam em interface gráfica com o software First Class. Entre seus membros habitavam alguns apelidos (tb chamados avatares) com nomes inspirados na mitologia e folclore brasileiros. Citando os mais famosos conviviam Exu Tranca Rede, Ogum, Lucifer, Xangô, etc. Além disso, em outras BBSs, apelidos mais eruditos como Her Doctor Mabuse e Nemo Nox tb iriam iniciar sua presença.

Em meados de 1995 surgiu nesse ecosistema digital um usuário denominado Tupi, cujas mensagens na Super BBS eram carregadas de um estilo quase jurídico de escrever, muitos interlocutores o julgaram como um velho advogado ou mesmo assessor de deputado. Apesar do costume de usar de apelidos, vários usuários não eram atraídos por este estilo e adotavam seus nomes verdadeiros. Desta forma Tupi conviveu nestas BBSs e travou seus primeiros contatos com pioneiros como Caio Barra Costa, Dimitre Lee, Andre Fischer, Tony de Marco, Paula Rizzo, Heinar Maracy, Pedro Doria (Art BBS do RJ), etc.

Geralmente econômico nas mensagens sobre amenidades e comportamento, na Super BBS Tupi tentou implantar uma pasta onde se discutiam os eventos e empreendimentos discutidos na comunidade online. O fato mais concreto foi uma campanha para evitar q os pais de uma usuária adolescente proibissem o acesso a BBS por considerar nocivo, viciante e coisa de maluco o hábito de trocar informações pelo computador. A campanha arregimentou argumentos a favor das vantagens da convivência remota e formou um grupo de membros repeitáveis para uma visita aos pais e mostrar q os membros da BBSs tb eram pessoas "normais".

Nos EUA, depois da fase de grandes BBSs de sucesso como AOL e Compuserve, o crescimento e popularização da internet já começava a acontecer, e com a rapidez com q empresas e usuários chegavam a web muitos intelectuais e jornalistas usavam a analogia com a "corrida do ouro" e a "conquista do oeste". Nessa linha tinha sido fundada a EFF (Eletronic Frontier Fundation) refletindo q os usuários antigos do ciberespaço, geralmente pessoas do meio acadêmico e pesquisadores para os quais a web tinha sido originalmente criada, sentiam q suas tribos estavam sendo invadidas. Assim Tupi, além do apelido indígena, adotou o lema - "Se o ciberespaço é a última fronteira da humanidade, quem vai fazer o papel dos índios?" - q estampava a pg pessoal de Claudio Santos Pinhanez, um dos raros pesquisadores brasileiros do MIT (Massachusets Institute of Technology, laboratório de vanguarda em narrativas multimídias na época).

Naquele tempo, acessar internet e ambientes virtuais causavam extrema estranheza por um lado mas tb extrema excitação e fascinação por outro. Teorias sobre comportamento e psicologia do espaço virtual defendiam os avatares como libertadores da personalidade e tb alertavam para casos de esquizofrênia e outros distúrbios de personalidade q já aconteciam por exemplo entre adeptos dos games online tipo RPG modo texto q existiam (MUDs Multi User Dungeons, etc). Esse tipo de visão do ciberespaço e da diferenciação mundo real versus mundo virtual explica o fato do Tupi nunca ter se materializado em reuniões presenciais ou eventos fora do mundo digital.

Como os usuários de Mac eram predominantemente da área das comunicações e multimídia, consequentemente os usuários das BBSs da plataforma abrangiam vários designers, publicitários, videomakers, animadores, músicos, etc. O q tb dá uma pista do ambiente em q foi engedrado o avatar Tupi, q em raras mensagens deixou claro sua ligação com uma vida profissional ou corporativa.

Outros fatos desta época q aparentemente influenciariam as idéia do Tupi tem relação com a defesa do teletrabalho e da digitalização radical.

Um deles foi a iniciativa em 1994, mais marketeira do q estrutural, da agência de publicidade americana Chiat and Day divulgar seu projeto ambicioso de adoção do trabalho remoto, abolindo espaços e escritórios pessoais e horários fixos de expediente. Outro fato foi o raciocínio usado pelas empresas de automação e editoras de multimídia em CD-Rom de se venderem como substitutos do excesso de uso de papel e atitude ecologicamente correta e economicamente imbatível. Hoje em dia esses assuntos não exaltam sequer discussões ruidosas e reações bombásticas como acontecia na época.

Com a chegada da internet comercial no final de 1995, a partir daí gradativamente as mensagens e atuação do Tupi acompanhou a migração das BBSs para a world wide web.


1996 - 1997 A era dos nerds
Escolha fazer o q gosta e nunca precisará trabalhar.
Ditado empreendedor
A princípio como assinante do provedor da Phillips brasileira, o Originet.com.br, Tupi aparecia pela incipiente e rarefeita web em português, cujo cunho comercial começou pra valer no ano de 1996, depois de uma fase de testes em q a Embratel avaliou a aceitação do serviço.

Assinante da lista WD Design, organizada por Michel Lentz Schwartzman, q nesta época havia recentemente chegado dos EUA d onde presenciou o início do crescimento acelerado da internet comercial. A lista q Michel fundou acabou reunindo os profissionais da área de design e comunicação q então começavam a experimentar o novo meio. De certa forma esse ambiente não era o predominante já q então a internet era vista como alçada dos departamentos de informática e tecnologia das empresas. Para se ter uma idéia, no início do UOL a welcome page tinha banners do Bradesco com martelinhos em gif animado anunciando leilão de imóveis, típico de um planejamento de mídia e criação sendo feita por profissionais de informática do banco.

No começo, na lista WD Tupi começou a mudar o estilo em q escrevia as mensagens, misturando gírias da periferia paulistana, jargões de tecnologia e referências ao folclore indígena e a visão romântica de uma cultura nativa idealizada. Geralmente defendia um modelo autóctone de produção desprendido das rotinas e práticas das empresas de design até então. Participou ativamente incentivando a produção coletiva do webzine Porta200, feito de forma remota por alguns integrantes da lista. Qdo a lista iniciou a formação da Promit (Associação dos Profissionais de Mídia Interativa) defendeu um modelo totalmente virtual e automatizado de atuação, no qual foi derrotado e a associação nasceu com inúmeras reuniões, comites e representações regionais pelo Brasil.

Logo a defesa da desterritorialização, do potencial do trabalho remoto e assíncrono, dos agentes independentes e da remuneração por resultado começava a se tornar foco central nas msgs do Tupi. Aliado aos mantras da indústria de informática, como "mais rápido, melhor, mais barato" e "circule a informação, não as pessoas", frases repetidas a exaustão pelo marketing de TI para firmar poder diante de outros mercados. Outros conceitos vinham acompanhados de exemplos badalados dos sucessos corporativos como a Dell, com o "build-to-order", ou só fabrique depois da encomenda, e conceitos como "mass customization" (produção em massa de produtos sob medida), marketing de rede (programa de afiliados) e personalização.

Na lista WD além do seu fundador Michel, naquela época participavam tb Alex Anunciato, Rubens "Binho" Miranda Jr, Hélio Sassen Paz, Andreia "Dedéia" Évora Cals, Zé Fernando "Rorschach", Hiro Kozaka, Daniel Rothier, Rene de Paula Jr, Irapuan Martinez, Rafa Spoladore, Lu Terceiro, Jampa, Flavia Durante, Stimpy, etc. Muitos deles participantes dos projetos coletivos espontâneos surgidos na lista e iriam protagonizar o movimento blog anos depois.

Nesta época a revista Wired, encontrada em bancas nas capitais brasileiras, era a bíblia da vanguarda do pensamento digital, cujas matérias, estética e entrevistas repercutiam muitas das idéias descritas acima e eram obrigatoriamente citadas pelos fascinados por um futuro com tecnologia e abundância. Na capa da revista havia um espaço para slogans triunfalistas em clima de "revolução digital", um desses slogans foi o lema da luta pelos direitos civis e ação afirmativa afro-americana: "a revolução não será televisionada." Cuja adaptação para o momento da euforia com a internet era perfeitamente adequada. Tupi imediatemente adotou o lema pois casava com as idéias e o estilo de linguagem, afinal, como nos EUA, a militância adotava as mesmas palavras de ordem nos raps e discursos pela periferia. Voltando a revista Wired, por ironia a última dessas frases de efeito impressas nas capas foi: "a revolução acabou, nós vencemos." Isso foi logo antes da publicação, iniciada por pequenos empreendedores visonários ter sido vendida para uma grande editora monopolista, a Conde Nast.

Ao mesmo tempo q participava da lista WD, Tupi foi convidado a escrever para o webzine Hiperatividade, organizado por Fernand Alphen, então colunista de mídia interativa da revista About, especializada no mercado de comunicação e publicidade. Neste webzine ele escreveu textos defendendo posições polêmicas e alertava ao público, publicitários e profissionais de mkt, do tipo de insanidades a idéia de uma mídia interativa, q dava voz aos espectadores, além do mais pulverizada e inédita, poderia causar. Um das afrontas comuns aos textos do Tupi naquela época era defender uma sociedade sem papéis, isso em um site patrocinado por uma revista :-)


1998 - 2000 A era dos pontocoms
Em tempo de redemoinho, até peru avoa.
Ditado americano.
Com a febre das pontocoms, empresas, banqueiros e profissionais construindo sites e empreendimentos online ambiciosos e megalômanos, o discurso do Tupi acabou ficando exótico, deslocado e até mesmo tímido. Rios de dinheiro e investimento chegavam ao ciberespaço e avatares, discursos de fronteira ficaram totalmente fora de moda diante do futuro brilhante e próspero d q a web estava predestinada a dominar todo o resto da economia.

Neste período as mensagens do Tupi desapareçam das listas que frequentava, assim como de vários outros chamados dinossauros da internet, que talvez se assustaram diante da avalanche de novos aventureiros e curiosos que chegavam as centenas querendo participar da alegada fartura e histórias de milionários instantâneos q a mídia de massa divulgava ser o mundo digital.

Ao mesmo tempo q sumia das listas, em contraste com a ausência nas listas e comunidades virtuais de então,Tupi fundou uma comunidade própria no Yahoo Groups chamada 3C - Companhia de Colonização do Ciberespaço, um embrião das idéias do clube de investimento e Coletando no wiki da Taba, q fracassou em atrair integrantes. Logo em seguida, em novembro de 2000, inaugurou uma pg no Geocities, incorporada pelo Yahoo q lançava ferramentas de edição wysiwyg, q poderia ser considerada um precursor tosco do wiki e do blog além de já trazer a estrutura de arquitetura de informação que existiu no wiki da Taba. A comunidade 3C mudaria o nome para Taba do Thupyi - ID no Yahoo cuja grafia já demostrava a falta de velocidade em registrar a alcunha Tupi antes de outros usuários. A mudança não surtiu efeito atrativo nenhum e o grupo aparentemente foi apagado do servidor.

Paradoxalmente Tupi criou, registrou e manteve o domínio Tabadotupi.net de 2000 até 2002. Período de grande inatividade e q hospedou pgs quase nunca atualizadas e arquivos q apenas serviram para ser exibidos ou linkados em outros sites e comunidades virtuais.

Outro fator curioso foi q a bolha pontocom e o frenesi da mídia de massa sobre o assunto tb incentivou a chegada do movimento hip hop na internet, imediatamente ao surgimento do site Bocada Forte, Tupi chegou a desfilar com o webmail grátis cybermanos.com.br fornecido por este site pioneiro.

Somente qdo o fim da bolha se tornou evidente as mensagens do Tupi começaram a retornar lentamente sua frequencia, desta vez alem da lista WD Design, nas listas Palindromo e Radinho, fundadas por profissionais de internet, arte e comunicação. Enquanto as demissões em massa e falências dos empreendimentos pontocom financiados por capital especulativo se espalhava rápida e ferozmente, a terra arrasada do cyberespaço daria lugar aos remanescentes teimosos e virava terreno fértil para novas experiências como o software livre, blogs, wikis e mercados c2c.

Continua: 2001 - 2004 A era do Linux, Projeto Metafora, Midia Tática (tática x estratégia), Recicle 1 politico, etc., 2005 - 2006 A era do wiki (Tabadotupi.tk), 2007 - 2010 A era do gelo, 2011 - ...

-> Arquivo: 15.7.2011 : Recicle 1 Político
-> Arquivo: 13.7.2011 : Free agents, era Cadastro de CVs
-> Arquivo: 28.9.2006 : Recicle1Político 3.0, nós vencemos!
-> Compartilhando Banners : Livro - The Cathedral and the Bazaar
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Indígena, Scripts e Smartphone

6.5.06

TV a cabo informal na Índia, modelo domina 80% do setor

Liga nóis, ano passado tiozinho Ravi Sundaram da correria Sarai.net colou aqui em Pindorama, tipo trocando idéia, intercâmbio, oficinas, pá e tal. O Sarai representa a milhão, fita colaborativa de pesquisa, software livre, mídia tática, mídia comunitária, tecnologia, inclusão digital, uscambau. Tori Holmes da banca do site IP traduziu e publicou um resumo da rima do guru, olha a conversa sobre esquema anti copyright da TV Informal:
80% da televisão a cabo na Índia é informal

O Ravi enfatizou que não se trata de contra-cultura (counterculture), é o setor informal. É cultura popular de verdade, não tem política em volta, não existe um discurso de mídia alternativa.
Existem canais comercias e canais piratas. Os canais piratas oferecem programação local e filmes pirateados às comunidades pobres. É televisão comunitária, mas de um outro jeito. Ele disse também que a televisão a cabo na Índia começou com a primeira guerra do golfe (1991?). Em Nova Delhi tem muita produção de mídia 'não-legal'.

O processo de piratear um filme: o filme sai nos cinemas indianas uma sexta-feira. Uma primeira cópia é gravada usando uma câmera [high quality camera copy] em Dubai e depois é enviado do Pakistan à Índia por banda larga. É exibido na televisão pirata poucos dias depois de sair no cinema. Dentro de uma semana, já tem uma cópia pirata de verdade circulando. As pessoas vêm em casa e, se for realmente um filme bom, vão também assistir no cinema.

Os operadores de tv a cabo, já acostumados com as batidas, não transmitem o filme do escritório deles, senão da casa de um cliente, e vão circulando de uma casa para outra, para evitar as batidas.

Bem louco! Pau a pau com TV Rocinha, tá tudo dominado! Liga q o tiozinho segue versando:
Ravi Sundaram & Sarai.net
A Brazileirização da Índia (a Indianilização do Brasil)

Relato e tradução de de Tori Holmes, 10/09/2005

Sobre o Sarai

Ravi falou das dificuldades na Índia para as pessoas que ficam fora das instituições. Sarai é um espaço em Nova Delhi onde se encontram pesquisadores, produtores, ativistas. É independente do governo, das empresas privadas. Já existe há 5 anos.

O Sarai apoia a três laboratórios de mídia [conhecidos como cybermohallas, mohalla sendo a palavra para bairro em turco/indiano: http://www.sarai.net/cybermohalla/cybermohalla.htm] em favelas/cortiços [squatter settlements] de Nova Delhi. Os jovens que vão nestes laboratórios mantêm diários.

O Ravi trabalha num projeto de pesquisa chamado de 'Media City Project' que estuda a cidade e a mídia (tv a cabo, música, filme, computadores, software etc.). Eles também trabalham com software livre. As pesquisas costumam também virar projetos de arte.

O Sarai oferece 80 bolsas de estudo [fellowships] por ano, cada um vale US$1000. É um dinheiro para "pessoas independentes que queiram fazer coisas interessantes". A idade dos bolsistas varia entre 18 e 80. Ravi citou um bolsista, um ativista que estava lutando para manter uma rede de electricidade pirata numa comunidade, ele recebeu a bolsa para escrever um diário sobre as experiências dele. Todas as pesquisas dos bolsistas são arquivadas em software livre.

O Sarai gerencia 15 listas de discussão. O Ravi caracterizou o Sarai como uma rede p2p de pesquisas. Disse ainda que o texto é muito importante para eles. As pessoas são incentivadas á escrever. O Sarai colabora localmente, internacionalmente, transnacionalmente...

Novos conflitos

Existem novas formas de conflito, como conflitos de mídia (conflitos midiáticos?) nas cidades indianas. Por exemplo, as empresas pagam aos ex-policiais para fazer batidas nos piratas que estão trabalhando com mídia. As empresas contratam investigadores privados para saber o que está acontecendo. Em Nova Delhi têm 2000 batidas deste tipo por ano.

Media life - vida midiática

Tudo é tático, tudo é enredado

Gênero

Os VCDs transformaram o acesso das mulheres [pobres] à mídia. As mulheres de classe média vão ao cinema, mas as mulheres pobres não.
Agora a maioria das casas [nas cidades indianas?] tem tv. O accesso das mulheres à mídia aumentou com as novas mídias.

CD

O Ravi mostrou um CD que o Sarai fez, que ganhou um prêmio da UNESCO para artes digitais ("Network of No Des"). É como se fosse uma instalação de arte. Várias janelas com fontes, documentos, imagens, tudo sobre o mesmo tema, tudo linkado. Ele enfatizou como o CD é 'low-tech' e disse que o Sarai não está interessado em fazer coisas muito high-tech, pois não seria sustentável no contexto onde eles trabalham.

A brazilianização da Índia

Há seis anos Ravi deu uma entrevista sobre este tema.

Ele problematizou a comparação entre países mas rolou uma discussão bem rica com as pessoas que estavam presentes sobre as diferenças e as coisas em comum entre Brasil e Índia. Eu não consegui captar tudo aqui, e fui embora antes da discussão ter acabado. Mas vai aqui o que peguei: Brasil e Índia são dois estados relativamente fortes. Mas os ricos na Índia não ostentam a riqueza deles como os ricos no Brasil.

Na Índia o voto não é obrigatório. Os pobres votam muito mais que os
ricos.

O Ravi acha que os brasileiros são muito mais 'media-savvy' por causa da propagação da tv no país. Na Índia são mais importantes o cinema, a música.

Sobre cultura popular... Na Índia não existe uma elite cultural. As pessoas produzindo mídia para a cultura popular são 'comodificados' mas estão por fora da propriedade.

O 'tempo' da televisão (esportes, novelas, que todo mundo assiste, etc.) muda o tempo de uma cidade...

Música: existem lojas onde você vai, escolha músicas e a pessoa queima um CD para você, tudo pirata.

Notícias. Na Índia a produção é caótica e diversificada. Existem mais o menos 30 empresas. Mas isso principalmente pelo tema dos diversos idiomas que são falados no país. Tem uma empresa para cada idioma - aí sim que é mais parecido com a situação no Brasil, com a dominação da Globo etc. Segundo Ravi, as notícias independentes circulam principalmente por listas (as listas do Sarai!).

Inicialmente, os grupos que se mobilizam em torno dos direitos civis não admitiram a mídia como um tema sério, mas isso está mudando.

A vigilância [surveillance] é um tema muito importante na Índia, tanto a vigilância política como a vigilância pessoal.

No Brasil é mais a mídia contra a população em vez de o governo contra a população.

[a conversa continuou...]

Sentiu firmeza? Teve o dom!

Sem miséria!

Update:
4.10.2006 : Assistindo TV a cabo no computador, de graça, sem baixar nada
21.6.2006 : Assistir a Copa no computador, dicas do Link Estadão e da Wired

-> Arquivo: 17.3.2006 : Livros copyleft feitos com papel e papelão reciclados
-> Arquivo: 17.10.2005 : CLAP Conhecimento Livre e Aberto de Produção
-> Arquivo: 2.8.2005 : TV a gato ou TV a cabo popular por R$ 15,00 por mês
-> Arquivo: 18.5.2005 : Netflix e distribuição de vídeo copyleft descentralizado
-> Arquivo: 30.3.2005 : Reputação como sistema monetário alternativo
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : TV a Cabo, Passagem aérea, Indiano, Placa Mágica e Yoga
-> Coletando : Livraria Cultura: The fortune at the bottom of the pyramid
-> Compartilhando Banners : Livro - TAZ. Zona Autônoma Temporária
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17.4.06

Fábrica de Criatividade, Capão Redondo, matéria no Estadão

Alunos de Break Dance

Liga nóis matéria milidias no jornal Estadão, suplemento Zona Sul. Tipo uma goma bem louca, se pam escolinha, incubadora, laboratório, sei lá. Olha a conversa:
Criatividade no centro do currículo escolar
Sexta-feira, 19 de Agosto de 2005, por Rodrigo Cerqueira Cesar

Complexo de ensino de arte em bairro carente demorou 8 anos para ser construído e custou R$ 1,5 milhão; meta agora é oferecer programas gratuitos para a comunidade

O bairro do Capão Redondo, um dos mais violentos da zona sul da cidade e carente de lazer e cultura, ganhou, em março, o espaço a Fábrica de Criatividade. Trata-se de um complexo de ensino de arte com proposta diferenciada, que custou R$ 1,5 milhão e é único na América do Sul. "A maioria das escolas são casas que foram adaptadas. A nossa foi idealizada exclusivamente para o ensino das artes, construída em oito
anos, desde o primeiro rascunho arquitetônico até a conclusão da obra", explica o idealizador do projeto, Denílson Shikako, músico formado em engenharia da computação.

A decoração do local chama a atenção logo na entrada, com a porta principal cheia de bolinhas de gude. Dentro, tudo foge ao normal. O chão é feito de garrafas e no banheiro há lousa branca e canetão próprios para grafitagem. Nos patamares, o visitante anda em cima da água que sai das paredes e cai numa cachoeira do lado de fora da escola. No palco do auditório, há passagens secretas, um dos quadros faz massagem na cabeça e, no terraço, uma praia fictícia remete a Copacabana, no Rio. Da chaminé-mirante, toda a zona sul de São Paulo pode ser vista.

A escola já conta com 200 alunos e proporciona, em ambientes temáticos, diversos cursos de artes, música, inglês e Criatividade - uma aula aberta, ministrada por Shikako, em que os alunos trabalham com todo tipo de material, resultando, por exemplo, em um abajur feito de CDs ou em uma cortina de copinhos. O conceito explorado é de que qualquer idéia pode tornar-se realidade e desenvolver os dois lados do cérebro. Os alunos são estimulados a levar para a escola qualquer material ou produto que acharem inusitado. Resultado? Já surgiram desde de geléia de jaca a Doritos sabor guacamole. "Queremos ser uma ponte entre o artista e o patrocinador, dar a chance de um cidadão comum realizar um sonho, que normalmente morre pela falta de incentivo e verba", afirma Shikako.

MODELO

Os cursos custam R$ 77,00, em grupo, e R$ 140,00, individual, mas a idéia de Shikako é oferecê-los gratuitamente, com ajuda da iniciativa privada, que auxiliou na construção do complexo. Para os moradores em geral, as opções de lazer, dentro do conceito, são apresentadas no anfiteatro como peças, vernissage, filmes, saraus, musicais de bandas e grupos de dança. "Nosso principal objetivo é captar recursos para darmos à população carente do Capão Redondo a oportunidade de crescer artisticamente, e emocionalmente, por que não dizer, já que poucos moradores sentem orgulho de pertencer a um bairro tão carente", afirma Shikako.

Países como Itália, Estados Unidos e Japão já possuem escolas que incentivam a criatividade. Em Treviso, norte da Itália, há uma mantida pela Benetton desde 1994. Opera como um laboratório, onde jovens experimentam novas formas de comunicação nas áreas de design, música, cinema, fotografia, editoração e Internet. Nos Estados Unidos, a instituição do gênero mais famosa é a IDEO, fundada por David Kelley.
Atualmente, é considerada a empresa de design industrial mais bem-sucedida e original da América do Norte. Desde 1995, disputa o concurso anual organizado pela Industrial Design Society of America, patrocinado pela Business Week, e já conquistou muitos prêmios. Fundada em 1978, a IDEO já produziu mais de 4 mil projetos de design.

Fábrica de Criatividade - Rua Doutor Luís da Fonseca Galvão, 248. Mais informações pelo telefone 5511-0055 ou pelo site www.fabricadecriatividade.com.br

Tá valendo!

-> Arquivo: 6.3.2006 : Faculdades Zumbi dos Palmares
-> Arquivo: 6.7.2005 : Negroponte fala do Laptop de U$ 100 no Estadão
-> Compartilhando Banners : Livro - A educação a distância e o professor virtual
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Rap, Grafite e Reciclagem

21.3.06

Incubadoras de Santos e Embu das Artes aceitam inscrições para novos projetos

A arte em reciclar - canudos de papel

Falaí manos, liga nóis dando um pião nas incubadores dos governos municipais, pra adianto de correrias em projetos de tecnologia ou empreendimentos solidários, sustentáveis, cooperativas, pá e tal. Vai vendo esquema em Embu das Artes:
Jornal O Estado de São Paulo: Incubadora abre vaga em Embu das Artes
Terça-feira, 21 março de 2006

A Incubadora de Cooperativas de Embu das Artes abrirá vagas para novos projetos. As novas unidades irão se incorporar às outras duas cooperativas e três associações. O grupo em formação que participará da fase de pré-Incubação precisa ser do município de Embu. Já para a fase de incubação, o grupo precisa ser da região sudoeste da Grande São Paulo. As vagas foram abertas depois da saída de cinco cooperativas, todas graduadas.

Liga nóis, notícia de setembro de 2005 no site da Prefeitura de Embu das Artes, só dando linha na pipa:
Prefeitura de Embu das Artes: Arte em papel jornal
Núcleo de artesãs que integra a Incubadora de Cooperativas criada pela Prefeitura de Embu completa um ano e mostra disposição para crescer.

(...) O Núcleo de Artesanato em Jornal da Incubadora de Cooperativas de Embu, ou simplesmente Uniart, iniciou suas atividades em 7 de setembro de 2004. Ao completar um ano, a Uniart pretende ampliar sua produção e reunir mais participantes.
Para isso devem ser formados quatro núcleos de cinco pessoas, totalizando 20 cooperados.
(...)
Iniciativa pioneira no Brasil, a Incubadora de Cooperativas de Embu das Artes reúne atualmente oito entidades, além da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis. São elas: Cooperativa Agropecuária de Embu e Região, Cooperativa de Alimentos, Cooperativa de Trabalho de Confecção e Costura, Cooperativa de Reciclagem de Matéria-prima, Cooperativa de Arte em Jornal (em processo de formalização), Cooperativa de Trabalho da Construção Civil, Cooperativa de Trabalho dos Condutores de Escolares e Cooperativa de Serviços de Atendimento de Estacionamento. De acordo com Roberta Maria dos Santos, coordenadora do projeto, a Incubadora reúne atualmente cerca de 500 cooperados, beneficiando mais de 2 mil pessoas. Cada trabalhador recebe a partir de um salário mínimo por mês.
O próximo passo da Incubadora de Cooperativas é a criação da Casa do Artesão. A loja que deve ser inaugurada nos próximos meses será um espaço permanente para divulgar e comercializar os mais diversos produtos. (...)

Olha a conversa da www.incubadora-santos.com.br:
Incubadora de Santos abre "chamada de projeots" para novos incubados e pré-incubados
A Incubadora de Empresas de Santos – espaço criado para abrigar empresas oferecendo estrutura estimuladora, ágil e favorável à transferência de resultados de pesquisa para atividades produtivas – receberá de 06 a 31 de março inscrições de projetos para seleção 2006. O edital, com a Chamada de Projetos e Processo de Seleção para Incubação e Pré-Incubação já está disponível no site da instituição, www.incubadora-santos.com.br, onde os interessados poderão acessar e preencher a ficha de inscrição.

“Estamos buscando estudantes, cientistas, pesquisadores, empreendedores e empresários que desejem desenvolver novos projetos, tecnologias, produtos e serviços inovadores. A Incubadora de Empresas de Santos está mais madura, teve quatro empresas graduadas em 2005, com cases de sucesso, e previsão de formar outras seis em 2006. Queremos ampliar estes resultados, as possibilidades de crescimento de negócios na região e inserir novos projetos no mercado”, afirma o coordenador-executivo da entidade, Santiago Gonzalez Carballo.

Empreendedores que já tem um produto ou uma tecnologia e buscam entrar no mercado, mas necessitam de apoio, enquadram-se perfeitamente no processo de “incubação”. A Incubadora de Santos dará todo suporte e apoio na abertura de seus novos negócios, proporcionando condições suficientes para o início imediato do empreendimento, como infra-estrutura compartilhada, network, informações e orientações em gestão empresarial. Os incubados dispõem de um período de dois até três anos para usufruir do espaço físico e serviços da Incubadora, localizada no Centro Histórico de Santos, até alçarem sua independência. Atualmente a Incubadora conta com 12 empresas incubadas. (...)

Tem o dom?
Sem miséria!


-> Arquivo: 13.1.2006 : The Business Experiment
-> Arquivo: 22.6.2005 : Telecentros auto sustentados e planos de negócios copyleft
-> Arquivo: 14.1.2005 : Incubadoras copyleft - Rede Solidária e Catalisa.org.br
-> Taba : Cachimbando
-> Compartilhando Banners : Livro - A Economia Solidária no Brasil. A autogestão como resposta ao desemprego. e Artesanato Brasileiro
-> Coletando : Livraria Cultura: Livros Cooperativa, a empresa do século XXI e The fortune at the bottom of the pyramid
-> Coletando : Mercado Livre : Contabilidade e Embu

13.1.06

Deize Tigrona no Royal Baile Funk no Vegas 16/1/2006

Flyer Royal Baile Funk - 16/1/2006 no Vegas em Sao Paulo
Liga nois convite do corre novo dos manos do Coletivo Marginal.
ROYAL BAILE FUNK por COLETIVO MARGINAL
www.coletivomarginal.art.br
Deize Tigrona!!! DJ Grandmaster Raphael
DVJs Coletivo Marginal

16 de janeiro de 2006, segunda feira, 23hs
VEGAS - Rua Augusta, 765
Entrada R$ 20,00 (R$ 15,00 na apresentação do flyer)

Royal Baile Funk é um projeto do COLETIVO MARGINAL.

A idéia é uma festacom o objetivo de mostrar o que há de mais nobre e bonito no Funk Carioca através de som e imagem.

Num primeiro momento um set audiovisual é construído com o que há de melhor desse ritmo musical. Sons e imagens remixados pelos DVJs COLETIVO MARGINAL.
Logo em seguida entram as atrações musicais (MCs e DJs) acompanhados pelas projeções do coletivo.

Royal Baile Funk vai ter sua festa inaugural no ClubeVegas dia 16 de janeiro de 2006com a participação de DEIZE TIGRONA e DJ GRANDMASTER RAPHAEL.

O Coletivo Marginal é um selo multimídia que foifundado em meados de 2005 pela união da diretora AnnaPenteado, do VJ Rodrigo Dutra e do produtor RicardoCadão com a intenção de trabalharcom conteúdos audiovisuais ligados à culturasmarginais.

DEIZE TIGRONA

Deize Tigrona é a musa da injeção.
- Ela é conhecida como Deize Tigrona, mas também ficou famosa como Deize da Injeção, por causa de uma de suas músicas, chamada Injeção, que faz sucesso nas boates cariocas.
- Trabalhava como empregada doméstica e, por conta do sucesso, acabou deixando a profissão.
- Aos 26 anos, Deize é casada há dez e tem uma filha, de três anos.
- Já cantou com a cantora inglesa M.I.A, sensação do último Tim Festival.
- Inimiga da Tati: Questionada sobre a amizade com Tati Quebra-Barraco, Deize não tem meias palavras: "Mais ou menos, né? Ah! As pessoas quando vão cantar a música dos outros têm que avisar, né? Ela começou a cantar Eu Esculacho, quando fui ver, já estava registrada e ela não falava que a música era minha. No final fui falar com ela e ela ainda brigou comigo!".
- Foi uma das protagonistas do documentário Sou Feia Mas Tô na Moda, de Denise Garcia. A obra fala do universo das mulheres no funk.
- Deize teve como principal inspiração para escrever suas músicas a minissérie Hilda Furacão.
- Sobre a invasão das mulheres no ritmo do funk, Deize afirma: "As funkeiras falam de sexo, são lúcidas, têm articulação verbal".
- Logo no início da carreira, ela dizia: "Para mim é difícil dizer que sou artista. Apesar dessa fama, não tenho nem dinheiro para trocar a laje de casa. As pessoas me dizem que tenho que ter mais ambição e realmente tenho achado que preciso querer mais, mesmo".
- Quem freqüenta os clubes noturnos cariocas não sai da festa sem cantar o refrão: "Fama de putona só porque como teu macho", da canção Esculacho, de Deize.
- Sucesso nacional e internacional, Deize já se apresentou para seis mil pessoas em Paris.
- Fã do iPod, ela curte sons de Rita Lee, Djavan e Lulu Santos.
- Graças ao sucesso do funk conseguiu comprar uma casa na Cidade de Deus, onde sempre morou.
- Deize canta funks polêmicos desde 1997, quando ganhou um concurso de rap na Cidade de Deus.

DJ GRANDMASTER RAPHAEL
- Disk jockey, sonoplasta e operador de áudio,Ângelo Raphael, sempre esteve ligado ao segmento do áudio profissional e do funk music, sendo conhecido no meio como Grandmaster Raphael desde os tempos em que trabalhava nas rádios Tropical FM, Imprensa FM.
- DJ Grandmaster Raphael toca desde miami bass, ritmo que influenciou o funk dos anos 80 até o Funk Carioca como conhecemos hoje.

Paguei um pau! Até mandei um salve Eu quero fazer isso lá na goma do 43 things mas tá embaçado pra formar o bonde :-)
Demorou!

Updates:
29.4.2006 : Sou Feia Mas Tô na Moda, documentário de Denise Garcia
2.3.2006 : Deize Tigrona e Edu K no video clip Sex-O-matic

-> Arquivo: 2.7.2005 : Funk Carioca, arranjo produtivo copyleft na Revista Carta Capital
-> Coletando : Mercado Livre : Funk Carioca e Calça da Gang
-> Compartilhando Banners : Livro - Cidade de Deus



The Business Experiment

The Wisdom of Crowds

Liga q milidias no Blogdex trombei com essa correria dos gringos. Tipo uma incubadora de negocios no estilo colaborativo, online, pa' e tal. Ligeiro cai pra dentro, era em cima da rima de um tiozinho q mandava o salve: "wisdom of crowd - sabedoria da multidão". Se pam pagava um pau pra votação online, poll pra toda obra, toda mão, pá e tal. Maluco ganhava credito, se pam moeda digital virtual, ou share, cota, se bagulho virar. Muito louco, ainda tô meio perdido naquela goma, open source pra plano de negócios ou emergência de bacana, mas tá valendo. A banca já votou se jogar na correria do Askspaces, teve tiozinho q já deu fuga com uma distro separada, e a treta é muita conversa e ninguem pra puxar trampo pesado. 1-2 saiu matéria na Business 2.0, sente o drama:
The Wisdom of Crowds (Beta Version)
Open-source idea generation. Transparency. Democracy. Sounds great- but can it work in a business?
December 2005 By: Jory Des Jardins

What's an Organization man to do? He has learned from five years of nastiness that big companies with Renoirs on the top floor are neither trustworthy nor very satisfying places to work. And dotcom startups were a kick, but they turned out to be not the most relevant or stable joints in the world.

So there he is, back in the corporate office park--employed, at least, and yet unable to see employment in the same old way. He has experienced the possibilities of meritocracy, of hatching an idea and growing it. Perhaps next time, with a real business plan, a startup could work out: He would get help from others with the same vision; information and decision making would be shared, as would the rewards. It would be a business by and for the people!

It might look like the striking, imperfect, evolving creation of Rob May, who has spent months fleshing out his vision of distributed work with a company (sort of) called the Business Experiment (TBE). It's a virtual incubator that both allows and requires stakeholders--anyone with interest and an Internet connection--to help conceive a venture idea, self-organize, and run the business. It's utopian and also, in concept, pretty profound.

The spark was James Surowiecki's book, The Wisdom of Crowds (Doubleday, 2004), which explores the possibilities of group intelligence in making decisions. May wondered: If he created the right conditions, could a crowd start a viable company? He launched TBE in July, announcing the plan on his popular blog, Business Pundit, and soliciting feedback. The response was mixed. "A lot of people were supportive," May says. "Some said the idea was ridiculous; a few said, 'Hope you have a good lawyer.' "

Using open-source software, May built a Web site to act as a virtual boardroom where individuals can register, vote on ideas, review updates, and engage in discussions. He created a compensation system that awards equity points for submitting winning ideas, voting, and assisting with business planning. The profits from every project would be split, with at least 60% to the crowd, based on each person's point total.

In just over a month, nearly 900 stakeholders had whittled down 60 proposals to half a dozen, including a capital-intensive MP3 retail kiosk business and a social-networking site for business travelers. The winner: an online service named, not coincidentally, the Wisdom of Us, scheduled to launch in early 2006, which would give small-business customers access to multiple consultants' advice. "I don't even like the idea we voted on," May confesses. Still, "I want to see if the experiment will work."

TBE is an example of "commons-based peer production," a nonhierarchical, fully transparent form of work usually referred to as peer to peer, or P2P. It's not a new concept--open-source software development has been out there for 15 years, with the Linux operating system its most celebrated success. But typically, P2P projects are "staffed" with uncompensated people who have more passion for the idea than for any resulting profit. And "since cooperative production for the market can fail and lose money, it's a serious proposition," says Michel Bauwens, a former information analyst with the U.S. Information Agency, who now writes extensively on the evolution of P2P.

How TBE fares could hold intriguing lessons for other businesses. Despite their messiness, P2P projects are attractive because they're designed to be transparent. In fact, P2P lending sites such as Zopa.com are premised on the ability of lenders to set their own terms and of borrowers to choose from rates set by lenders. P2P is also efficient. The online resource Wikipedia has amassed more than 770,000 voluntarily submitted articles on topics ranging from Aa (a village in Estonia) to ZZ Top in just four years, proving the technology's potential breadth. Even corporate elders like Procter & Gamble are experimenting with collaborative online communities as a way of leveraging their R&D investments.

So how is the Wisdom project actually doing? Just so-so. May now admits that the selection process should have been more rigorous: Participation dropped off after the business concept was chosen, indicating that many didn't like the idea. So rather than grow his crowd organically, out of sheer passion for the project, May finds himself now dealing with folks who are interested but not always very motivated.

May offered teams additional points for fleshing out a business model and a plan - but participation is still sporadic. "No one is stepping up to drive this thing," he says. Part of the reason may be the self-editing wiki software the teams use for communications, which isn't intuitive for most people yet. But there simply may be limits to the appeal of virtual participation--or really, of organizational democracy. "One of the biggest problems is silence," says TBE member Sean Clauson. Unless someone has a radical idea, or strongly opposes an idea, there's little discussion one way or the other. "In traditional organizations, you get a raised eyebrow or a nod of the head to tell you how an idea is going over. Here, we're in a world without feedback." Lacking cues to act on, the crowd falls into complacent groupthink.

Indeed, TBE yielded a telling result recently when May polled stakeholders about "microchunking," breaking down the project into small, discrete tasks and allowing contributors to take on only what they were good at. A cascade of comments followed--providing opinions on implementing the business--but no initial offers to actually do the work. The response revealed both the promise and the elusiveness of P2P: The crowd may be wise, but it's worthless if it won't act.

Se virar, virou, tá valendo!

-> Arquivo: 17.10.2005 : CLAP Conhecimento Livre e Aberto de Produção
-> Arquivo: 22.6.2005 : Telecentros auto sustentados e planos de negócios copyleft
-> Taba : Cachimbando
-> Compartilhando Banners : Livro - Marketing Hacker
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Hospedagem de sites e Webdesign

6.12.05

IV Feira Metropolitana de Economia Solidária e Trocas de São Paulo

Feira de Trocas em Mogi das Cruzes-SP

Msg de Carlos Henrique na lista Rede Solidária no Yahoo Grupos:

Dias 09 e 10 de Dezembro de 2005, na Rua José Bonifácio, 107 – Centro – São Paulo – Das 9 as 18 horas.
Estimamos que a movimentação de trocas de produtos, serviços e saberes
realizadas, por participante será em media de mais de 200 moedas sociais,
por isso, recomendamos as pessoas trazerem muitos produtos para trocarem.
Apoio da Feira de Quem Faz, CARITAS e Rede Paulista de Clubes de Trocas.
Dos cadastros já preenchidos para participar da IV Feira Metropolitana de Economia Solidária e Trocas de São Paulo, o que as pessoas ou empreendimentos solidários pretendem oferecer na IV FMESTSP.

Levantamento em 05/12/2005:

PRODUTOS: Cestas básicas, cesta de produtos orgânicos, arroz, feijão, artesanatos em geral, bolos, tortas, sucos, brinquedos, blusas, camisas, camisetas, shorte, calcas, saias, bermudas, carteira, canga, chalé, cubo mágico, cachecol, pote de vidro, bonecas, ima de geladeira, brinco, anéis, sabonetes, velas artesanais, incenso, cintos, bolsas, discos vinil, cds, sapatos, tênis, sandálias, livros, colher de pau e algumas trufas de chocolate, sabão caseiro, brinquedos artesanais de todos os tempos, produtos de limpeza, sanduíches, cosméticos, tricô, crochê, bijuterias, aparelhos, equipamentos, utilidades. Pano de prato, tampa de mesa de vidro, arranjos de flores, varal de pet, vassoura de pet, caldo verde, caldo de mandioca, caldo de feijão, camiseta promocional, 100 camisetas do Fórum Municipal de Economia Solidária de São Paulo, boneca de lã, micro onda, pães, mesa para computador, bolsa de pet, bandeja de pet, painel de pet, pizza, pastel folhado, biscoitos, doces, bicho de pelúcia, palhaço de fuxico, livros didáticos e infantis, toalha de crochê, porta, janela, vaso sanitário, colares, fuxico, cesta térmica, tela em tinta óleo, cesta em jornal, biscuit, caixa feita com coador de café, arranjos de natal, enfeites de natal, artigos da cultura indígena, liquidificador industrial, casacos, pulseiras, relógio, colares, pingentes, anéis de prata, faixa de cabelo, colares de miçanga, talher, Cereal Mix Savitri: é um cereal matinal composto de soja não transgênica, açúcar mascavo, levedo de cerveja, gergelim, semente de linhaça, uva-passa, aveia, flocos de milho, farelo de trigo, germen de trigo, Grãosal: é uma melhoria do gersal, pois são adicionados outras sementes, usar como tempero em saladas, lanches, sopas, jaqueta em couro feminina, tam. 42, cor preta, pochete em couro preta, banana, hortaliças, doce de banana, leite em pó, produtos não perecíveis.

SERVIÇOS: Massagem, leitura de carta taro, corte de cabelo, caminhadas em ambientes naturais, serviço de guia para grupos de caminhadas, assessoria para transporte em vans, confecção de pizzas integrais em festas, Reiki, consulta psicológica, manicure (favor trazer esmalte e alicate), educador infantil, transa afro (trazer canecolon de cabelo), tirar pressão, limpeza de pele, leitura de carta runas, tirar sombracelha, Tratamento com Radiestesia e Bioenergia.

SABERES: Oficinas de brincadeiras populares, aulas de música, idiomas, reforço escolar, informações sobre sua saúde, oficina sobre gênero e raça, oficina sobre economia solidária, aula de ponto cruz, aula de tear, Curso de Alimentação Natural e Bioenergia

LAZER: Musica ao vivo.

Relação das necessidades:

O que as pessoas ou empreendimentos solidários, desejam encontrar na IV FMESTSP:

PRODUTOS: Alimentos em geral com prazo de validade não vencidos, presentes de natal, bolos, tortas, sucos, sanduíche, naturais, livros, materiais de papelaria, brinquedos tradicionais, impressora usada para computador, torta de banana, cartucho de impressora, bicicleta, mochila, bola de futebol, suco, café, sanduíche, plantas, temperos, ervas, computador, secador de cabelo, decoração e enfeites de natal, livros infantis, óleo caseiro, lã, cola, arame, meia de seda, revistas para fazer artesanatos, utensílios domésticos, produtos orgânicos, frutas, imã, chalé, cinto, charque, presentes de Natal, geladeira, fogão, pia, tecidos, saco para fazer pano de prato, retalhos de tecidos, linha, tintas em geral, sapato número 41, calça para homem numero 48, camisa para homem GG, pano de prato, Verduras e legumes organicos, alimentos naturais, produtos de higiene naturais (sabonete, shampoo) e de limpeza naturais, chinelos de tecido nº. 36.


SERVIÇOS: aparelho de medir diabete.


SABERES: Assessoria em captação de recursos, aulas de outras técnicas de tear, aula de dança, aula de como fazer arranjos, informações sobre saúde, curso de informática, aulas ensino fundamental, aulas de reciclagem com pet.

Quanto mais pessoas ficarem sabendo das ofertas e necessidades da IV FMESTSP, mais pessoas manifestarão o desejo de participar. Por este motivo estamos solicitando a todos que divulguem em seus empreendimentos solidários. Uma forma de participar da IV FMESTSP é observar as demandas de necessidades, quem sabe você poderá oferecer justamente aquilo que estão necessitando.

Aproveitamos este e-mail para solicitar aos colaboradores deste evento, para que estejam no dia 9/12/2005, as 8:00 horas, para podermos distribuir as atividades necessárias para um bom funcionamento da IV FMESTSP.
Todos que ajudarem na realização deste evento receberam por dia trabalhado o valor de 20 moedas sociais.


Tem o dom?

-> Arquivo: 10.12.2004 : Feira Metropolitana de Economia Solidária de São Paulo
-> Compartilhando Banners : Livro - A Economia Solidária no Brasil. A autogestão como resposta ao desemprego.

18.11.05

Proibido catar latinha no wiki - Javascript no Twiki


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Originally uploaded by Chã.


Mano, tipo milidias dando um pião no wiki (Twiki) da banca da Economia Solidaria, trombei com feature nervoso q libera uso de javascript na correria wiki. Dois palitos esse esquema permite inserir Google Ad Sense, Mercado Sócios, uscambau.
Teve o dom, qq maluco agora pode cair pra dentro editando texto, imagem e código. Se pam o Twiki paga de gatão pra ser o engine pro futuro corre do Wikifarm da Taba. É nóis.
Então, 1-2 cheguei chegando, wikando bagulho novo no Ecosol.softwarelivre.org e se pam incluindo Google Ad Sense fazendo um adianto pro coletando aqui da Taba, tipo um esquema de remuneração por resultado, descentralizado, autônomo, emergente, daquele jeito.
Mas vai vendo, tiozinho lá embaçou, sangue nos olhos a milhão, ligeiro enquadrou. Mãos no capô, deitem-se no chão e abaixem suas armas. Rima nervosa contra moedas corporativas e firma multinacional, propaganda comercial, pá e tal. Sente o drama:
Retirei os anúncios Google, você não pode colocar eles aqui. Reserve-se a fazer isso em sites seus, o que não é o caso aqui.
AntonioTerceiro - 16 Oct 2005

Ligeiro abri uma pg na própria goma pra trocar uma idéia: Pq essas pgs tem propaganda do Google - Proposta de remuneração descentralizada e autônoma para wikis

Pode crer, pra mim, moeda corporativa, online, digital, e mercados c2c de agentes independentes desterritorializados se pam é lado a lado na função de dar volta na moeda e no sistema econômico oficial, industrial, pá e tal. Sistema monetário e econômico alternativo estilo moedas sociais, solidárias e sustentáveis da Economia Solidária, tá valendo.
Se não embaçasse, minha idéia era usar o wiki Ecosol pra fazer o catado de notícias e artigos sobre Economia Solidária e Moedas Alternativas q fazia no Metaong.info milianos. Era só dar linha na pipa, até colei uma pá de pg nesse estilo ali (Ecosol - pgs q adicionei). Mas essa treta toda me lembrou pensamento da academia e burocracia de estado, tipo idéia de levantar muro pra cercar cidade universitária, fechar portão de fim de semana pra não trombar com maluco de bicicleta ou tiazinha muita risada comendo farofa.
Se pam, proibir sem teto de catar latinha e papelão com a conversa q pra combater o sistema na real teria q montar cooperativa, assinar canetinha em partido ou sindicato. Mais louco ainda seria se tiozinho lá imaginasse q a solução mil graus seria vestir o catador com uniforme, assinar a carteira dele de trabalho e fazer bater cartão 9 as 6, pá e tal. E ainda tiozinho ia chiar até umas horas denunciando as corporações multinacionais q exploram e lucram a milhão com a reciclagem do papel e alumínio, uscambau. Demorou!
Mas tô ligado q é mais fácil tirar do q pôr, passa um pano. Deixa quieto, é tipo um anti funk carioca: é rima de branco, q tomou sustagem e estudado, mas qdo começa a tocar todo mundo fica parado :-)
A vida é diferente da ponte pra cá, respeito é pra quem tem.
Nóis capota mas num breca!

-> Taba : Coletando: Coletando Regras
-> Taba : Cachimbando : Wikifarmbrasil Ponto Net
-> Coletando : Livraria Cultura: Livro - The wiki wiki way
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Reciclagem e Linux

29.7.05

Fogão solar feito com embalagem longa vida reciclada

Curiosidade no fogão solar

Liga nois, uma pá de projeto de fogão usando energia solar. Dando fuga em conta de gás, eletricidade, uscambau. Vai vendo: Solarcooking.com - Cozinhando com o sol.
Tipo, tem essa pg com uma pá de maluco q fez o adianto e caiu pra dentro da correria: Fotos de fogões solares ao redor do mundo.
Bem louco, teve o dom!
A revolução não será televisionada!

-> Arquivo: 21.1.2005 : Manufaturas C2C - Solar PC
-> Arquivo: 12.1.2005 : Manufaturas c2c - Geladeira solar
-> Idéias pro Mercado Livre : Fogão solar em forma de parabólica, Guia para fazer aquecedor solar com garrafas pet recicladas e Aquecedor solar feito com garrafas pet recicladas
-> Compartilhando Banners : Livro - A teia da vida
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Aquecedor Solar

27.7.05

Topiqueiros (perueiros) aceitam moeda social Palmas no Ceará

Conjunto Palmeira - Banco Palmas

Liga nois, milidias colei no Metaong.info. Na direta os manos do Banco Palmas representam a milhão. Vai vendo:
Um convênio assinado entre o Banco Palmas, a Associação dos Empreendimentos Solidários do Conjunto Palmeira e o Sindicato dos Transportes alternativos- topics, vai garantir uma mudança de escala na circulação da Moeda Social Palmas. A partir do dia 26 de junho de 2005 as topics que circulam no Conjunto Palmeira (totalizando 40) irão aceitar a moeda social Palmas para pagamento da passagem.
Se o morador do bairro pagar com Palmas a passagem será cobrada a 1,45 (1 palmas e 45 centavos de palmas), enquanto a tarifa da passagem em Fortaleza é unificada em R$ 1,60.

Sentiu firmeza? Liga q ligeiro vira tranformar a moeda Palmas pra circular via sms ou wap, tudo no celular, telefone sem fio voip wifi ou handheld software livre :-)
Moeda mobile emergente, descentralizada, demorou. Cabelo avoa!

-> Arquivo: 2.5.2005 : FSM 2005, moeda social, manufaturas c2c, guru anarquista, uscambau.
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Passagem Aérea
-> Compartilhando Banners : Livro - TAZ. Zona Autônoma Temporária

15.7.05

Tupi nos Boletins do Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Feira_Estadual_EPS12

Liga q milidias o mano Daniel Tygel teve o dom de replicar no boletim do FBES a rima d qdo troquei idéia na lista Rede Solidária, uscambau. Vai vendo:
Boletim do FBES n3 - Projeto de telecentros do Governo Federal exigirá auto-sustentabilidade
Boletim do FBES n3 - Mercados diretos via internet
No dialeto, daquele jeito. É nóis envolvido!

-> Taba : Discursando : Nas Listas
-> Compartilhando Banners : Livro - A Economia Solidária no Brasil. A autogestão como resposta ao desemprego

21.1.05

Dinheiro Digital, Mktplc C2C - Moeda Social Obirici

Vai vendo milidias a banca trocando idéia na lista redesolidaria:
Estou passando noticias como foi a oficina sobre Trocas Solidárias e Moeda Social dia 29 de novembro. Bem, ela aconteceu no Galpão Criolo do Ceprima, na zona norte de Porto Alegre, com a presença do Luis Paulo Arena Alves, da AMENCAR - RS, que nos proporcionou uma vivência de Feira com uso da moeda social, criada pelo grupo. O nome escolhido para nossa moeda social neste exercício foi Obirici, em homenagem a uma personagem de uma Lenda indígena, que já batiza uma praça e um viaduto aqui na zona norte.

Daquele jeito!

-> Arquivo: 14.1.2005 : Dinheiro digital - Openmoney.org
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Reciclagem
-> Compartilhando Banners : Livro - TAZ. Zona Autônoma Temporária
-> Technorati Tags: , , , , ,
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