17.4.06

Crochê, tricô, fuxico, mobs e arte da rua


Koigu Jellyfish
Originally uploaded by ladylinoleum.


Liga nóis matéria do Estadão, replicada no site Jornal do Café. Tipo uma banca q se reune pra fazer tricô e crochet, beber café, fazer fuxico, uscambau. Olha a conversa:
A moda é tricotar e fuxicar nos cafés
13/01/2006 - Veículo: O Estado de São Paulo

Tecer, tricotar e fuxicar não são mais passatempos exclusivos de vovós e tias solteironas. Se arriscar com agulhas, linhas, lãs e novelos agora é moda entre garotas descoladas e até mesmo homens – pelo menos em bares e cafés americanos que mcriaram áreas para estimular a prática.

São os chamados "cafés para tricotar": lanchonetes, bares e cafeterias onde as pessoas podem tecer um cachecol, conversar com conhecidos ou fazer novas amizades enquanto tomam cafés, chocolate quente ou mesmo uma cerveja.

Esses lugares proliferam em Nova York e outras cidades americanas, e, a julgar pelo crescimento registrado nas vendas de agulhas, teares, fios de algodão e lãs, parecem ter garantido um bom número de freqüentadores. "O ano de 2005 foi fenomenal para as vendas. Cada vez mais pessoas diferentes querem fazer parte de uma comunidade que sabe tricotar e tecer", afirmou Richard Brown, presidente do Conselho de Artesanatos dos Estados Unidos.

Segundo pesquisa encomendada pelo órgão, as grandes compradoras dos produtos são mulheres entre os 25 e 34 anos – um novo perfil para um setor acostumado a ter como clientes pessoas que já entraram na terceira idade. Um ambiente mais distante ainda quando atrizes de Hollywood como Julia Roberts, Cameron Diaz e Sarah Jessica Parker declaram-se adeptas das agulhas de tricô e crochê.

Em Nova York, existe até mesmo uma noite especial para os homens que tecem num café chamado Knit New York. No Knit de Los Angeles, foi criado um horário próprio para as crianças e adolescentes – divisões que mostram o quanto a moda de tricotar em público conquistou os americanos.

Para especialistas, o fenômeno assemelha-se ao boom ocorrido em anos anteriores com atividades como feng shui, medicina alternativa, artesanatos, ioga e alimentos orgânicos. Ou seja, são o resultado de uma procura de moradores de grandes centros urbanos por coisas diferentes, que aliviem o estresse de viver em uma sociedade incerta, competitiva e individualista, onde sobra pouco tempo para o lazer.

COMO UM CALMANTE

Como toda atividade manual, o tricô traz benefícios para o físico e para a mente. "Funciona como um calmante. A pessoa se entretém, trabalha com a tensão e com a concentração. E também melhora a coordenação motora", explica a psicopedagoga Luciana Cini Bosisio, especialista em motricidade.

No Brasil, a moda tem adeptas em Campinas, e com uma versão que resgata um tipo de bordado tradicional. Chamada de Roda de Fuxico, o evento acontece semanalmente em um café da cidade. "É fuxico do bem", explica a empresária Liliana Barreto, autora da idéia e dona do Café Maritaka.

Há cinco anos, ela e um grupo de sete amigas passaram a se reunir para fazer as pequenas flores de tecido. "É um momento de relaxar e deixar de lado a correria de todo dia", conta. A roda cresceu e atraiu novas participantes. "Tivemos um homem no grupo, mas ele desistiu. Achou que iríamos questionar sua masculinidade", brinca a empresária.

Cercadas de árvores, algumas centenárias, em um jardim bem cuidado, as artesãs conversam, divertem-se, relaxam e fazem os fuxicos. Neste mês, com as assíduas fuxiqueiras em férias, Liliana aproveita para ensinar novas adeptas da prática, como as jovens Laís de Fátima Rossim, de 12 anos, e Ane Rodrigues Panullo, de 10, que moram em fazendas da região.

"É divertido", diz Laís. Concentrada, Ane precisou de paciência para dar os primeiros pontos de costura no tecido em formato de círculo. A empresária explica que os produtos confeccionados pelas artesãs são para uso próprio. Antes do Natal, porém, organizaram um bazar, que pretendem repetir para o Dia das Mães.

"Não fazemos pelo dinheiro, é por prazer. Mas é bom saber que tem gente interessada em comprar nossa produção", orgulha-se. Liliane diz que a prática é garantia de tranqüilidade para enfrentar problemas e a rotina. Para ela, o fuxico "faz se esquecer da vida".

As minas tem o dom! Liga q aqui em Pindorama tem uma pá de correria nessa levada, tipo além de cachecol e blusa, tb vira fazer colar, brinco, bijuteria, uscambau. Na gringolândia bagulho é mais louco ainda, tipo experiência, crochet graffiti, intervenção urbana, arte da rua, vai vendo:
- http://www.crochetlab.com
- http://www.knittaplease.com
- Make Magazine - Tree Sweater

Sentiu firmeza? A revolução não será televisionada!

Updates:
22.9.2006 : Brazoo, roupa artesanal e social
5.8.2006 : Bazares Autônomos e Temporários - Yo soy tu infierno IV e III Bazar das meninas prendadas

-> Arquivo: 28.11.2005 : Projeto Metacafé, Cyrano disse.
-> Arquivo: 19.8.2005 : Etsy.com - Pelo fim da produção industrial em massa!
-> Arquivo: 25.7.2005 : Escultura baseada em foto no Flickr
-> Arquivo: 7.7.2005 : Bolsinha feita com saco plástico reciclado
-> Compartilhando Banners : Livro - Generation T : 108 Ways to Transform a T-Shirt
-> Coletando : Mercado Livre : Tricô, Tricot, Crochê e Crochet



2 comentários:

Anônimo disse...

Se linka nóis, Tupi, vai pro BOB ;)

Anônimo disse...

Oi...gostei dos desenhos acho q vc deveria colocar alguns fuxicos a mais! Vlw

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