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29.4.13

Copyleft impresso e manipulavel

Revista Ocas

Msg sobre impressão c2c na Lista Metafora tipo mais de uma década atrás.

Copyleft impresso e manipulavel

11.09.2002 - Falai' metaforas,

Se liga nessa ideia de um maluco q disponibiliza em coyleft minibooks de arte para neguinho baixar, imprimir, dobrar e partir pra dentro.

Zooloo, object non indentifie
http://www.alt-man.com/zooloo/

To viajando aqui mas se pam o sanguebom inventou um modelo p2p de editoracao e distribuicao fisica de ebooks, uscambau... pq ler o firstmonday na tela e' embacado! Imagina um futuro vc mandando um sms pro homeless da esquina pra encomendar um print com capa desenhada, papel reciclado uscambau? Tipo juntando o zooloo com aquela parada dos street papers:

http://www.ocas.org.br

Se for so' no sapatinho pa' pum da' pra inventar uns zooloos estrumbados pro blogchalking reverse q e' daquele jeito :-)

Demorou!

\//
Tupi

-> Arquivo: 10.9.2012 : Re: Meta Reciclagem, Agente Cidadão, etc 
-> Arquivo: 10.9.2012 : Re: Ganhando uns trocos blogando
-> Arquivo: 13.7.2011 : Livro Ttsss... A grande arte da pixação em São Paulo pra download grátis
-> Arquivo: 19.10.2006 : Mídia autônoma e comunitária na favela Heliópolis
-> Arquivo: 17.3.2006 : Livros copyleft feitos com papel e papelão reciclados
-> Arquivo: 15.6.2005 : Livros sob encomenda no Estadão 8/6/2005
-> Arquivo: 8.12.2004 : Gerador online de calendários para impressão
-> Coletando : Livraria Cultura: Livros Graffiti Brasil e TTSSS, A grande arte da pichação em São Paulo 
-> Busca no Mercado Livre : Livros, Tablet, Arte, Adesivos e Smartphone

27.7.11

Documentários de pixação em DVD e cinema de museu de arte



Milidias o pixador e diretor de cinema e video Djan Cripta teve o dom de colocar no YouTube o trailler do DVD Pixoação que o maluco está endolando pra ligeiro estar a venda e a molecada poder assistir e pagar um pau pra correria toda, uscambau. As imagens foram captadas nas ruas de São Paulo/SP entre os anos de 2010 e 2011 pelos também pixadores Bruno Loucuras e Celio Panico.

Liga que no site do Jornal O Globo saiu uma matéria sobre os filmes do Djan Cripta - 100 Comédia Brasil e Marca das Ruas - e o documentário Luz, Câmera e Pixação, 1-2 fiz um copy paste da matéria:

Ih, sujou! Pichação é alvo de três novos documentários, que discutem seu lugar entre o vandalismo e a arte
10/07/2011 - O Globo - Carlos Albuquerque

RIO - A luz é pouca naquela parte da Praça da Bandeira. A câmera está parcialmente escondida debaixo do casaco do diretor. Djan Cripta não pode gritar "ação", apenas começa a filmar em silêncio quando Tokaya atravessa a rua correndo, pula o portão do prédio e começa a escalar, nervosamente, a estrutura, com a lata de spray presa na bermuda. Seu alvo é um trecho da parede, no terceiro andar, onde ele quer deixar a sua marca. Naquela fria e tensa madrugada, Tokaya, um pichador da Zona Norte do Rio, é o astro solitário de mais uma cena do filme independente "100 comédia Brasil".

- Tô achando meio perigoso. Não tem onde ele se agarrar direito - sussurra Cripta, ele mesmo um pichador "aposentado" de São Paulo, transformado em documentarista.

VÍDEO: Assista ao trailer de 'Luz, câmera, pichação!'

VIDEO: Veja também o trailer de 'Marcas das ruas'

Quando ficar pronto, daqui a alguns meses, "100 comédia Brasil" - que mostra a pichação em cinco cidades brasileiras (Rio, São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte e Porto Alegre) - vai se juntar a outros documentários sobre essa prática que, há anos, racha opiniões, equilibrando-se entre os muitos que a consideram vandalismo e os poucos que enxergam nela algum traço de arte. Para o estado, porém, não há dúvidas: é crime, como diz a Lei de Crimes Ambientais, que prevê pena de até um ano de prisão para quem "pichar, grafitar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano".

Mesmo assim, há três semanas, cerca de 200 pessoas assistiram, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), à exibição do documentário "Luz, câmera, pichação", que foi apresentado também, no final do mês passado, na mostra "Art in the streets", no Museum of Contemporary Arts (MoCA), em Los Angeles. Dirigido por Gustavo Coelho, Marcelo Guerra e Bruno Caetano, o filme é focado na pichação do Rio.

- Eu sempre tive interesse em práticas juvenis de rua, que não dizem com muita clareza ao que vêm e, por isso, são negligenciadas - diz Coelho, professor de Pedagogia da Uerj, que mergulhou no universo da pichação durante seu mestrado em Educação, em 2008. - A ideia inicial era apenas fazer um vídeo, para auxiliar na dissertação, mas acabei me envolvendo e resolvi fazer algo maior, me juntando ao Marcelo e ao Bruno, que tinham feito Cinema. A pichação é meio demoníaca, ela interrompe a harmonia. Ao mesmo tempo, envolve uma cultura riquíssima, raramente discutida. Todos atacam os pichadores, mas eles poucas vezes são ouvidos.

No mês passado, outro filme de Djan Cripta, "Marca das ruas", sobre a pichação em São Paulo, foi lançado na festa de hip-hop Xarpi, tradicional point de pichadores (basta ler seu nome invertendo a ordem das sílabas) no Rio. Quase duas mil pessoas estavam presentes no Scala Rio, na noite que teve também um show de Edi Rock & KL Jay (dos Racionais MCs).

- Criamos a festa há um ano, como um simples encontro da galera da pichação, e agora ela está ficando cheia de gente que talvez nem saiba a sua origem - diz Kel Pastore, 22 anos, ex-pichadora, enquanto assiste a uma improvisada batalha de rimas de hip-hop, na Praia de Botafogo, ao lado de Djan Cripta e Tokaya, pouco antes de a dupla partir para o "rolê de pichação" daquela noite. - Já perdi dois namorados pichando. Um foi morto a tiros em São Gonçalo. O outro caiu de um prédio. Muito triste.

Djan Cripta já viu esse filme. Pichador desde os 12 anos (ele tem 27), perdeu as contas dos processos que sofreu e das surras que levou da polícia enquanto arriscava a própria vida para deixar sua assinatura em algum lugar nada convidativo, durante o processo que chama de "terrorismo poético".

- Fui preso várias vezes e apanhei muito da polícia quando era pego pichando. Vi também gente morrendo na minha frente, como um cara que caiu do oitavo andar de um prédio em São Paulo - diz ele, no táxi, rumo ao "alvo" na Praça da Bandeira. - Pichação causa repulsa, indignação. Mas as pessoas não entendem o trabalho de tipografia que existe ali. A gente criou um novo alfabeto, uma linguagem urbana. E isso é uma forma de arte também.

Diretor do filme "Pixo" (com x mesmo), que chegou a ser exibido em 2009 na 33 Mostra Internacional de Cinema, em São Paulo, o fotógrafo e cineasta João Wainer concorda, em parte, com Cripta.

- Não sei se é arte, mas a pichação é uma das formas de expressão mais sofisticadas que eu conheço - diz ele, autor também do livro "Ttsss. A grande arte da pixação em São Paulo". - Foram mais de 20 anos de evolução para se chegar aos logotipos atuais. Por isso, digo sempre que, quando você entende a pichação, passa a achar bonita a sua feiúra.

Djan Cripta - Ivson é seu sobrenome real, Cripta é o nome da sua gangue em SP - simboliza muito bem as contradições que cercam a cultura da pichação. Em 2008, ele foi um dos responsáveis pelos "ataques" à Faculdade de Belas Artes e à galeria Choque Cultural que culminaram com a invasão da Bienal de São Paulo. Dois anos depois, porém, ele e outros dois representantes do "pixo" foram convidados para participar da mesma Bienal. No ano passado, ele também esteve em Paris, participando de uma retrospectiva sobre arte urbana na Fundação Cartier.

As presenças na Bienal de São Paulo e na Fundação Cartier, em Paris, tiveram um efeito transformador em Djan Cripta, mas, segundo ele, não o domesticaram.

- Ir a esses eventos mudou a minha visão de mundo e minha própria percepção da pichação, uma manifestação cultural tipicamente brasileira - reconhece ele, que assume a rivalidade com outra forma de arte urbana, o grafite. - Mas a gente não quer acabar como os grafiteiros, que passaram a trabalhar com dinheiro da elite. A pichação vai ser sempre agressiva, marginal.

São 3h. Tokaya já está no vão entre o segundo e o terceiro andares do prédio, quando Cripta avista um homem que parece ter ido chamar a polícia. Ele grita "sujou!" para o pichador, que desce rapidamente e sai correndo. Mais tarde, numa rua próxima, os dois se reencontram. E Tokaya reclama furiosamente com Cripta sobre o alarme, que se revelou falso.

- Eu não podia arriscar a sua integridade, Tokaya - defende-se Cripta. - Além disso, estava muito perigoso mesmo. Você podia cair. Não quero registrar uma tragédia no meu filme.

Faltou dar um salve pro filme Pixo, dirigido por João Wainer e Roberto T. Oliveira, que tb tem trailler no YouTube uscambau. Liga o post no blog Ponto XP:
Filme – Pixo – Documentário Sobre Pichação e Pichadores

O impacto da pichação como fenômeno cultural na cidade de São Paulo e sua influência internacional como uma das principais correntes da Street Art. O filme participou da exposição Né dans la Rue (Nascido na Rua), da Fondation Cartier pour l’Art Contemporain, em Paris. O documentário mostra a realidade dos pichadores, acompanha algumas ações, os conflitos com a polícia e mostra um outro olhar sobre algumas intervenções já muito exploradas pela mídia. O filme não traz respostas, mas fornece argumentos para o debate: pichação é arte ou é crime?

"A partir do momento que o filme e a temática são super bem aceitos em Paris, isso começa a abrir um pouco mais a cabeça da galera por aqui também", disse Oliveira. O documentário tem ainda Jorge du Peixe, Racionais, Tejo Damasceno e Instituto e uma música inédita do rapper Sabotage como trilha.

As imagens de acervo de Djan foram lembradas por Roberto. "Ele é mais que uma personagem do filme. O Djan filmava pixação há muito tempo, usamos muito do acervo que ele tinha, imagens que a gente jamais conseguiria fazer", explicou.

Diretores: João Wainer, Roberto T. Oliveira
Roteiro
: João Wainer
Fotografia
: João Wainer
Montagem
: Carlos Milanez
Música
: Ice Blue , DJ CIA, Tejo Damsceno
Produtor
: Roberto T. Oliveira
Produtora
: Sindicato Paralelo Filmes
Duração do Filme
: 61 minutos


Sentiu firmeza? Fui, nem me viu!


Update
9/8/2011: Graffiti 3D de verdade com objetos reciclados

-> Arquivo: 20.7.2011 : Letras de grafite e pixação pro Orkut
-> Arquivo: 14.7.2011 : Racionais MC's e Mano Brown (fake) no Twitter
-> Arquivo: 13.7.2011 : Tsss Livro A Grande Arte da Pixação em São Paulo pra download grátis
> Arquivo: 17.8.2006 : Handselecta, tipos de letras com grafite e pixação
-> Arquivo: 2.6.2006 : Livro "A grande arte da pixação em São Paulo" na Folha de SP
-> Arquivo: 17.4.2006 : Crochê, tricô, fuxico, mobs e arte da rua
-> Arquivo: 28.2.2006 : Arranjo produtivo do grafite e pichação no jornal Estadão
-> Arquivo: 4.8.2005 : Arranjo produtivo do Graffiti
-> Coletando : Amazon : Livro - Graffiti Brasil
-> Coletando : Livraria Cultura: Livros Graffiti Brasil e TTSSS, A grande arte da pichação em São Paulo
-> Coletando : Mercado Livre : Pintura, Orkut, Spray, Grafite, Desenho em vetor

11.10.06

Cervejas Sudbrack de Blumenau, matéria no Estadão

Bier Tour - Oktoberfest e Dunkel

Liga matéria do ano passado sobre cerveja artesanal em Santa Catarina, uscambau. Tipo, ligeiro estrumba o festival de cerveja este mês, daquele jeito. Liga q o resto do Brasil leva uma fé q quem domina é a cerveja industrial, de massa, sem seguir a lei. Aí ficou pequeno, se pam, na real naquela goma, cerveja artesanal é o q liga. Olha a conversa:
Malte, lúpulo e água, conforme manda a lei
4/12/2005 - Kazuo Inoue

As cervejas da Sudbrack, de Blumenau, obedecem a lei de pureza que vigora na Alemanha desde 1516.

BLUMENAU - Quem considera o Rio de Janeiro uma cidade quente precisa visitar Blumenau nos dias de verão. O calor úmido e abafado pode chegar aos 40 graus e é a ante-sala de uma estufa que um dos símbolos da cidade – a cerveja – ajuda a suportar. A terra da Oktoberfest, a segunda maior festa da cerveja do mundo, é uma das mais tradicionais produtoras da bebida em todo o País. A indústria local de cerveja só perde em antiguidade, por apenas três anos, para a Bohemia, fundada em Petrópolis (RJ) há 150 anos. Agora, uma pequena e audaciosa cervejaria, a Sudbrack, dona da marca Eisenbahn, começa a ultrapassar os limites de Blumenau.

Eisenbahn, em alemão, significa ferrovia. O nome é uma homenagem aos antigos cervejeiros de Blumenau e ao bairro Salto Weissbach, onde está localizada a fábrica, e é o endereço das mais importantes estações de trem da região. O empreendimento foi uma iniciativa do empresário Jarbas Sudbrack Mendes e de seu filho, Giuliano. Engenheiro, durante 25 anos Mendes projetou instalações de fábricas para o setor têxtil e fez 35 viagens à Alemanha a trabalho. Em cada viagem, sempre encontrou tempo para provar as cervejas da terra de seus antepassados. Juliano, por seu turno, estudou administração em Boston, onde conheceu a Samuel Adams, maior cervejaria artesanal dos Estados Unidos. Quando a família decidiu se lançar em um empreendimento próprio (Bruno, o outro filho de Mendes, também juntou-se à empresa), a escolha foi natural.

"Não pensamos em montar uma brewpub, já que as experiências brasileiras não deram muito certo", diz Mendes. "Nossa idéia era de produção em escala, mas dentro dos padrões da lei alemã de pureza, de 1516, que permite o uso apenas de malte, lúpulo e água para fabricar cerveja." Depois de visitar 40 cervejarias, ele montou o projeto e começou a produzir em junho de 2002. Em dezembro deste ano, deve colocar no mercado 170 mil litros, 30 mil litros a menos que sua capacidade instalada.

Segundo Mendes, a produção da Sudbrack, que deve faturar R$ 7 milhões este ano, é de cerveja artesanal. "Volumes maiores exigem aditivos químicos para o controle da qualidade", diz. Mesmo assim, ele já planeja aumentar a produção da Eisenbahn para 2 milhões de litros por mês, ainda sem usar conservantes. Hoje, a fábrica produz chope e mais oito tipos de cerveja. São bebidas encorpadas. A escura Weizenbock chega a 8º de gradação alcoólica.

Mendes acredita que está ocupando um nicho de mercado que as grandes cervejarias perderam na proporção em que a qualidade de suas cervejas caiu. "Poderíamos ser ameaçados pelo preço", diz. "Mas nossas cervejas já custam mais e o consumo está crescendo." De fato, a Eisenbahn está posicionada na faixa super premium do mercado: a garrafa long neck, de 350 ml, custa R$ 7,50 nos restaurantes de São Paulo. É a mesma faixa de preço da Stella Artois, lançada pela AmBev para disputar o segmento superior do mercado.

Levou uma fé? O barato é louco.

Não me acompanha q não sou novela!

-> Arquivo: 23.6.2006 : Freebeer.org - Cerveja open source ex-VoresOl
-> Arquivo: 28.11.2005 : Projeto Metacafé, Cyrano disse.
-> Arquivo: 19.9.2005 : Festival da Cerveja artesanal e open source
-> Arquivo: 30.8.2005 : Ratebeer.com - Cerveja artesanal feita por monges é eleita melhor do mundo
-> Arquivo: 2.3.2005 : Cerveja open source tem guaraná
-> Arquivo: 13.12.2004 : Manufaturas C2C - Cerveja artesanal
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Blumenau, Passagens aéreas , Oktoberfest e Cerveja Artesanal
-> Coletando : Amazon : Livro - The Homebrewers' Recipe Guide
-> Coletando : Livraria Cultura: Livros: Cachaça Artesanal e Catecismo da Cerveja
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22.9.06

Brazoo, roupa artesanal e social


Saia Brazoo e Camisa Laundry
Originally uploaded by Loja Fractal.

Liga matéria de milianos, no jornal Estadão, suplemento regional Oeste, tipo mandando um salve sobre a correria Brazoo. Empreendimento social, loja em shopping, fita artesanal, moda, tiazinha na costureira, exportação, uscambau. Vai vendo:
Grife com preocupação social
18/11/2005 - Natália Zonta

Brazoo surgiu com a proposta de beneficiar todos os envolvidos na produção de suas peças e acessórios

Em um antigo prédio do Bom Retiro nasceu uma parceria que mudou a vida de mulheres desempregadas de famílias de baixa renda. No local, elas aprenderam a desenhar, bordar e pintar. Mais de 30 mulheres, que anteriormente juravam não ter aptidão para a arte, se transformaram em artesãs e agora multiplicam o que aprenderam por onde passam.

A iniciativa começou em 1997, quando a proprietária do espaço, Clarice Borian, decidiu criar uma marca alegre, com estampas criativas e responsabilidade social. "A idéia era construir um 'ecossistema', onde todas as pessoas envolvidas no processo de produção fossem beneficiadas", afirma. Foi assim que começou a Brazoo, na Rua Júlio Conceição, 737.

Hoje, nesse lugar funciona a administração da confecção, além da parte de embalagem e costura das peças. Espalhadas pela Grande São Paulo ficam as artesãs. Na sede da empresa, as artistas passam para tomar aulas com artistas plásticas e receber orientações de uma terapeuta ocupacional.

A bordadeira Maria Anunciada dos Santos, de 53 anos, é uma das que tornam as peças da Brazoo únicas, cheias de singularidades. Depois que aprendeu o ofício, passou as noções para as cinco filhas e mais 12 vizinhas de Suzano, onde mora. "Fui aprendendo a fazer os desenhos que a Clarice me ensinava, depois consegui ir criando outras coisas."

E a Brazoo também mudou a vida de Mariléia Barroso Magno, de 41 anos, que agora se apresenta como pintora. "Estava desempregada e já com depressão, por não encontrar trabalho. Uma amiga minha falou sobre este lugar e decidi tentar", conta. "Pensava que nunca conseguiria desenhar, mas a Clarice me ensinou tudo. Hoje, além de pintar as roupas faço os bolos de aniversário da marca."

O empenho das artesãs também ajudou a Brazzo a crescer e agora a marca tem uma loja no Shopping Frei Caneca, na região da Avenida Paulista, e revendedores em quatro espaços multimarcas. "Fazemos peças até para a Grécia, com bordados em grego. E estudamos exportar para Barcelona, na Espanha", adianta Clarice.

Mais informações sobre o trabalho podem ser obtidas no site www.brazoo.com.br

Teve o dom.
Sem miséria!

-> Arquivo: 5.8.2006 : Bazares Autônomos e Temporários - Yo soy tu infierno IV e III Bazar das meninas prendadas
-> Arquivo: 8.6.2006 : Beleza Natural. A ex-empregada doméstica q virou empresária.
-> Arquivo: 17.4.2006 : Crochê, tricô, fuxico, mobs e arte da rua.
-> Arquivo: 10.4.2006 : Casa de vestir, roupa de morar
-> Arquivo: 31.3.2006 : Venda Porta em Porta no Jornal Diário de SP
-> Arquivo: 16.12.2005 : Amigo secreto artesanal pela internet
-> Arquivo: 19.8.2005 : Etsy.com - Pelo fim da produção industrial em massa!
-> Arquivo: 7.7.2005 : Bolsinha feita com saco plástico reciclado
-> Compartilhando Banners : Livros Generation T : 108 Ways to Transform a T-Shirt
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Vestido, Artesanal, Blusinha, Reciclagem, e Bijuteria

5.8.06

Bazares Autônomos e Temporários - Yo soy tu infierno IV e III Bazar das meninas prendadas

Liga nois, dando um pião no Flickr, trombei com esses fansigns pagando de flyer divulgando bazar, feirinha, mercado estilo mob reunindo uma banca de artesãs, estilistas, designers, microempreendedor, uscambau. Vai vendo:


yo soy tu infierno IV
Originally uploaded by Frrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrra.

Yo soy tu infierno VI em Sampa, vai vendo o salve no blog do esquema:
yosoytuinfierno.blogspot.com
05 e 06 de agosto de 2006 - 12h as 20h
R. Simão Alvares, 1003 - Pinheiros, São Paulo/SP

Destaques
Participações especiais: POP Livraria, Quintal e Modula!, Replay Magnolia Risoflora, Estréia: quimonos da Bia com silk da Mica, Tan de Repente lança coleção primavera 2006, Edição especial Bubbledolls Star Wars, Saldão de Camisetas, Drinks e Caldos

Saiba o que cada um aprontou para o infierno:
mica marino - xilogravuras e pratinhos de porcelana com corpos nus pintados à mão, Bubbledolls - ragdolls divertidos em edição STAR WARS especial e limitada, emilie e fraaa... - bolsas e acessórios exclusivos. Destaque para golas, cachecóis e luvas com lãs importadas, pop livraria - artes visuais, cultura pop e underground. Livros, bonecos e arte para mentes criativas, aMuse - moda masculina contemporânea e espelhos decorativos, quintal - roupinha de criança gostosa e divertida para brincadeiras sem fim, tan de repente - coleção primavera 2006 com ares japoneses para homens e mulheres. E ainda: aventais modernos da Fashion Apron!, bia villarinho e mica marino - quimonos da Bia silkados com os desenhos da Mica, Magnolia Risoflora - laboratório de idéias e imagens tem linha de t-shirts exclusivas modula! - é um escritório de projetos de objetos, mobiliário e arquitetura e leva ao Infierno sua luminária Lapam, entre outros objetos interessantes saldão de camisetas - Pier Stockholm, Magnolia Risoflora, Tan de Repente, aMuse, emilie e Fraaaaa... e Mica Marino: camisetas a partir de R$ 20!


Bazar Meninas Prendadas!
Originally uploaded by Carol Grilo.

III Bazar das meninas prendadas em Floripa. Liga a rima no blog fofysland.blogspot.com:
Dias 4, 5 e 6 de agosto de 2006. Das 14h às 19h
Na rua principal do Jardim Anchieta, primeira casa à direita logo na primeira rótula - que tem a estátua do padre - casa nº 348. Florianópolis/SC
Estarão lá: bijoux, tecelagem, pintura em madeira, mosaico, patchwork e os produtos FofysFactory!

Tem o dom? Mas q mané UD, Casa Cor, Feira da Bondade, uscambau. Ligeiro é só chegar chegando com os chegados.

Sem miséria!

-> Arquivo: 17.4.2006 : Crochê, tricô, fuxico, mobs e arte da rua.
-> Arquivo: 31.3.2006 : Venda Porta em Porta no Jornal Diário de SP
-> Arquivo: 6.2.2006 : Bubble Doll Rag Monsters
-> Arquivo: 16.12.2005 : Amigo secreto artesanal pela internet
-> Arquivo: 28.11.2005 : Salão de beleza em domicílio, matéria no Estadão
-> Arquivo: 31.10.2005 : Projeto Metacafé, Cyrano disse.
-> Arquivo: 19.8.2005 : Etsy.com - Pelo fim da produção industrial em massa!
-> Arquivo: 7.7.2005 : Bolsinha feita com saco plástico reciclado
-> Compartilhando Banners : Livros Generation T : 108 Ways to Transform a T-Shirt e TAZ. Zona Autônoma Temporária

23.6.06

Freebeer.org - Cerveja open source ex-VoresOl


reboot7_120
Originally uploaded by dsearls.

 
Liga milianos aquela correria da banca na Dinamarca, tipo espalhando receita de cerveja artesanal open source, com guaraná, uscambau? Ligeiro maluco teve o dom de mudar o nome, site, embalagem, fotos no flickr, blog... vixi, daquele jeito. Olha a conversa:
www.freebeer.org
FREE BEER
is a beer which is free in the sense of freedom, not in the sense of free beer.

The project, originally conceived by Copenhagen-based artist collective Superflex and students at the Copenhagen IT University, applies modern free software / open source methods to a traditional real-world product - namely the alcoholic beverage loved and enjoyed globally, and commonly known as beer.

FREE BEER is based on classic ale brewing traditions, but with addded Guaraná for a natural energy boost. The recipe and branding elements of FREE BEER is published under a Creative Commons (Attribution-ShareAlike 2.5) license, which means that anyone can use the recipe to brew their own FREE BEER or create a derivative of the recipe. Anyone is free to earn money from FREE BEER, but they must publish the recipe under the same license and credit our work. All design and branding elements are available to beer brewers, and can be modified to suit, provided changes are published under the same license (”Attribution & Share Alike”)

FREE BEER is based on Vores Øl v. 1. FREE BEER v 3.0 is currently under revision by Skands Brewery and is scheduled to hit the shelves in Denmark (and hopefully be available for purchase online) by mid june 2006.

Teve o dom! Mas q mané cerveja industrial, massificada, copyright, tudo igual, uscambau. Cada bar uma distro, cada boteco um release, cada bebum um install :-)

Se virar, virou!

-> Arquivo: 28.11.2005 : Projeto Metacafé, Cyrano disse.
-> Arquivo: 19.9.2005 : Festival da Cerveja artesanal e open source
-> Arquivo: 30.8.2005 : Ratebeer.com - Cerveja artesanal feita por monges é eleita melhor do mundo
-> Arquivo: 2.3.2005 : Cerveja open source tem guaraná
-> Arquivo: 13.12.2004 : Manufaturas C2C - Cerveja artesanal
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Guaraná e Cerveja Artesanal
-> Compartilhando Banners : Livro - Só por prazer. Linux. Bastidores de sua criação.

6.5.06

Camiset.andh.us no FISL, camisetas do Aprendendo Física


Camisa 3 Kmisetas
Originally uploaded by tupi.


Liga nois, milidias o mano Sergio F. Lima mandou um salve q ia colar no FISL (Festival Internacional do Software Livre) em Porto Alegre, ligeiro trocamos uma idéia de divulgar o wiki e o blog do Aprendendo Física com camiseta pano novo e na levada a fita do Camiset.andh.us. Ficou bem louco, 1-2 ele mandou a fotinha tirada com celular.

Então, até ganhei uma camiseta impressa no Camisa Online de presente. Valeu Sergio! Tb publiquei no Flickr as fotos com embalagem, etiqueta, uscambau. Senti firmeza, liga nóis:

Pacote da Camisa Online Camiseta com Estampa Aprendendo Fisica Etiqueta, detalhe

Valeu! Se pam tem mais estampa de blog, Alfarrabio, Alriada Express, Espaço Livre, Comunix, Teras, FFF... só no sapatinho, se virar, virou :-)

É nóis envolvido!

-> Arquivo: 17.3.2006 : Blogs do Sergio e Aprendendo Física - Sérgio F. Lima, Sílvicola # 8
-> Arquivo: 7.3.2006 : Camiset.andh.us no ar (ex-Camisetando)
-> Arquivo: 10.2.2006 : Investimento da Taba #1 Compra de domínio e hospedagem andh.us
-> Camiset.andh.us : Aprendendo Física, Aprendendo Física 02 e Aprendendo Física 03
-> Compartilhando Banners : Camiset.andh.us - Estampa do blog Aprendendo Física, Livro - Tease : Inspired T-shirt Transformations by Superstars of Art, Craft, and Design, Silk Screen e Transfer no Mercado Livre
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Linux, Skate e Celular com câmera

17.4.06

Crochê, tricô, fuxico, mobs e arte da rua


Koigu Jellyfish
Originally uploaded by ladylinoleum.


Liga nóis matéria do Estadão, replicada no site Jornal do Café. Tipo uma banca q se reune pra fazer tricô e crochet, beber café, fazer fuxico, uscambau. Olha a conversa:
A moda é tricotar e fuxicar nos cafés
13/01/2006 - Veículo: O Estado de São Paulo

Tecer, tricotar e fuxicar não são mais passatempos exclusivos de vovós e tias solteironas. Se arriscar com agulhas, linhas, lãs e novelos agora é moda entre garotas descoladas e até mesmo homens – pelo menos em bares e cafés americanos que mcriaram áreas para estimular a prática.

São os chamados "cafés para tricotar": lanchonetes, bares e cafeterias onde as pessoas podem tecer um cachecol, conversar com conhecidos ou fazer novas amizades enquanto tomam cafés, chocolate quente ou mesmo uma cerveja.

Esses lugares proliferam em Nova York e outras cidades americanas, e, a julgar pelo crescimento registrado nas vendas de agulhas, teares, fios de algodão e lãs, parecem ter garantido um bom número de freqüentadores. "O ano de 2005 foi fenomenal para as vendas. Cada vez mais pessoas diferentes querem fazer parte de uma comunidade que sabe tricotar e tecer", afirmou Richard Brown, presidente do Conselho de Artesanatos dos Estados Unidos.

Segundo pesquisa encomendada pelo órgão, as grandes compradoras dos produtos são mulheres entre os 25 e 34 anos – um novo perfil para um setor acostumado a ter como clientes pessoas que já entraram na terceira idade. Um ambiente mais distante ainda quando atrizes de Hollywood como Julia Roberts, Cameron Diaz e Sarah Jessica Parker declaram-se adeptas das agulhas de tricô e crochê.

Em Nova York, existe até mesmo uma noite especial para os homens que tecem num café chamado Knit New York. No Knit de Los Angeles, foi criado um horário próprio para as crianças e adolescentes – divisões que mostram o quanto a moda de tricotar em público conquistou os americanos.

Para especialistas, o fenômeno assemelha-se ao boom ocorrido em anos anteriores com atividades como feng shui, medicina alternativa, artesanatos, ioga e alimentos orgânicos. Ou seja, são o resultado de uma procura de moradores de grandes centros urbanos por coisas diferentes, que aliviem o estresse de viver em uma sociedade incerta, competitiva e individualista, onde sobra pouco tempo para o lazer.

COMO UM CALMANTE

Como toda atividade manual, o tricô traz benefícios para o físico e para a mente. "Funciona como um calmante. A pessoa se entretém, trabalha com a tensão e com a concentração. E também melhora a coordenação motora", explica a psicopedagoga Luciana Cini Bosisio, especialista em motricidade.

No Brasil, a moda tem adeptas em Campinas, e com uma versão que resgata um tipo de bordado tradicional. Chamada de Roda de Fuxico, o evento acontece semanalmente em um café da cidade. "É fuxico do bem", explica a empresária Liliana Barreto, autora da idéia e dona do Café Maritaka.

Há cinco anos, ela e um grupo de sete amigas passaram a se reunir para fazer as pequenas flores de tecido. "É um momento de relaxar e deixar de lado a correria de todo dia", conta. A roda cresceu e atraiu novas participantes. "Tivemos um homem no grupo, mas ele desistiu. Achou que iríamos questionar sua masculinidade", brinca a empresária.

Cercadas de árvores, algumas centenárias, em um jardim bem cuidado, as artesãs conversam, divertem-se, relaxam e fazem os fuxicos. Neste mês, com as assíduas fuxiqueiras em férias, Liliana aproveita para ensinar novas adeptas da prática, como as jovens Laís de Fátima Rossim, de 12 anos, e Ane Rodrigues Panullo, de 10, que moram em fazendas da região.

"É divertido", diz Laís. Concentrada, Ane precisou de paciência para dar os primeiros pontos de costura no tecido em formato de círculo. A empresária explica que os produtos confeccionados pelas artesãs são para uso próprio. Antes do Natal, porém, organizaram um bazar, que pretendem repetir para o Dia das Mães.

"Não fazemos pelo dinheiro, é por prazer. Mas é bom saber que tem gente interessada em comprar nossa produção", orgulha-se. Liliane diz que a prática é garantia de tranqüilidade para enfrentar problemas e a rotina. Para ela, o fuxico "faz se esquecer da vida".

As minas tem o dom! Liga q aqui em Pindorama tem uma pá de correria nessa levada, tipo além de cachecol e blusa, tb vira fazer colar, brinco, bijuteria, uscambau. Na gringolândia bagulho é mais louco ainda, tipo experiência, crochet graffiti, intervenção urbana, arte da rua, vai vendo:
- http://www.crochetlab.com
- http://www.knittaplease.com
- Make Magazine - Tree Sweater

Sentiu firmeza? A revolução não será televisionada!

Updates:
22.9.2006 : Brazoo, roupa artesanal e social
5.8.2006 : Bazares Autônomos e Temporários - Yo soy tu infierno IV e III Bazar das meninas prendadas

-> Arquivo: 28.11.2005 : Projeto Metacafé, Cyrano disse.
-> Arquivo: 19.8.2005 : Etsy.com - Pelo fim da produção industrial em massa!
-> Arquivo: 25.7.2005 : Escultura baseada em foto no Flickr
-> Arquivo: 7.7.2005 : Bolsinha feita com saco plástico reciclado
-> Compartilhando Banners : Livro - Generation T : 108 Ways to Transform a T-Shirt
-> Coletando : Mercado Livre : Tricô, Tricot, Crochê e Crochet



17.3.06

Livros copyleft feitos com papel e papelão reciclados

Livros feitos com papel e papelão reciclados

Liga nóis correria bem louca, juntando catadores de papel e papelão, escritores copyleft, artesão, artistas gráficos e encadernadores, tudo no bolinho. Correria da Eloisa Cartonera na Argentina e Sarita Cartonera no Peru. Livro artesanal, conteúdo livre, geração de renda, teve o dom.

Liga nóis matéria na Folha Online sobre a fita:
Editora argentina converte papelão em livro artesanal
18/10/2005, JULIÁN FUKS da Folha de S.Paulo

Quanto ao fato de nada se perder, de tudo se transformar, parecem não restar dúvidas. Mas cabe pensar em que temos transformado aquilo que damos por perdido. O papelão, por exemplo. Enquanto em São Paulo tem-se discutido se o material, juntamente de seus catadores, deve ser retirado do centro da cidade por atrapalhar o tráfego dos automóveis, em outra metrópole sul-americana, Buenos Aires, seu destino tem sido bem diferente. Lá, o papelão tem se convertido num dos objetos mais valorizados da cultura ocidental: não, não o carro; o livro.

Trata-se do trabalho da pequena editora argentina Eloisa Cartonera, que produz livros de baixo custo com capas de papelão cortado e pintado a mão. As páginas internas podem ser impressas ou xerocadas, mas sempre coladas para constituir o livro. "Trata-se de um projeto simultaneamente editorial e social, e social de muitas maneiras", diz Cristian De Nápoli, um dos editores.

Tentemos compreendê-las. A cada semana, um grupo de dez catadores de papel passa pela pequena loja da editora para deixar suas coletas. Por esse trabalho, recebem sete vezes mais do que vendendo o papelão para a reciclagem convencional.

Quem recebe o material são três ex-catadores, hoje os responsáveis pelo trabalho manual das edições: cortam o papelão, pintam as capas, imprimem ou xerocam as páginas internas, colam tudo. Com esse trabalho, se sustentam.

Os livros são publicados em tiragens que variam entre 40 e 1.500 exemplares. São vendidos na própria editora e em mais de 30 pequenas livrarias argentinas, que aceitam comercializá-los mesmo sem registro (embora haja planos de passar a registrá-los em 2006). Custam entre quatro e seis pesos, o que equivale, sem precisões matemáticas, a algo entre R$ 3 e R$ 5. A partir desse trabalho, "difunde-se o acesso à literatura", nas palavras de De Nápoli.

Quem são os autores? Uma longa lista de escritores latino-americanos --mais de 80-- em que se intercalam nomes famosos, como os de Ricardo Piglia e César Aira, a outros bastante desconhecidos, de autores debutantes nas letras impressas. Entre os brasileiros editados, o mesmo contraste proposital: lado a lado com os poetas Haroldo de Campos e Manoel de Barros, a mineira Camila do Valle, nunca antes traduzida a uma língua estrangeira, e o sul-matogrossense Douglas Diegues --este que nem sequer precisou de tradução, pois escreve no portunhol característico da fronteira entre Brasil e Paraguai.

"No começo, Cucurto e eu saíamos para procurar grandes escritores e pedir algum manuscrito, algum texto inédito. Hoje, quase não os procuramos, porque a editora já se tornou bastante conhecida e nos chegam muitos bons originais", explica De Nápoli. Washington Cucurto, não se apoquente o leitor, é o idealizador disso tudo. O sujeito que, em 2002, criou a editora como extensão de uma outra que tinha, que produzia livros grampeados, com capas de cartolina.

Expansão

Se pensam em expansão? "Mais do que nos expandir em direção a outros países, queremos colocar o exemplo. Para que cada nova iniciativa possa se adaptar às características que lhe impõe o mercado local", afirma De Nápoli. Assim tem acontecido. No Peru, por exemplo, existe há um ano a Sarita Cartonera, algo como uma filial da anterior, porém de funcionamento completamente independente. Esta, diferente da matriz, dedica-se mais a autores locais.

No Brasil, que De Nápoli visitou há cerca de uma semana para realizar workshops e oficinas - a convite da Prefeitura de Niterói, incentivada por Camila do Valle -, o projeto talvez esteja por nascer. O escritor Joca Reiners Terron entusiasmou-se com a idéia e tem reunido sua editora, a Ciência do Acidente, com representantes de outras pequenas, como a Amauta e a Baleia. Já começam ambiciosos: a idéia é que, até abril de 2006, tenham lançado ao menos dez títulos. Antes disso, no entanto, procuram cooperativas de catadores e organizações não-governamentais ligadas à inclusão social para realizar parcerias e tocar o projeto em conjunto.



Vinus et musica
Originally uploaded by Schröedinger's Cat.

Dando um pião,trombei com esse post no blog Treehugger: Cartoneros, Writers + Artists: Eloisa Cartonera Books.
(...) Cartoneros were born in the middle of the Argentinean crisis that exploded by 2001, when marginalized people started collecting cardboard to sell it to deposits for recycling. (...)


Vai vendo a rima no site Eloisa Cartonera:
(...) se editan libros con tapas de cartón comprado a cartoneros en la vía pública, pintados a mano por chicos que dejan de ser cartoneros cuando trabajan en el proyecto. Se publica material inédito, border y de vanguardia, de Argentina, Chile, México, Costa Rica, Uruguay, Brasil, Perú: es premisa editorial difundir a autores latinoamericanos.
El cartón se compra a $1,50 el kilo, cuando habitualmente se paga $0,30. Y por la realización, los chicos cobran $3 la hora de trabajo. El proyecto pretende generar mano de obra genuina, sustentada en la venta de libros. No posee financiación de ningún otro tipo. (...)


Teve o dom!
Olha a conversa no site Sarita Cartonera:
(...) Los libros cartoneros son cortados, pintados y encuadernados a mano por jóvenes recicladores de cartón de las zonas de Mirones, Palermo y otras. Quienes trabajan en el taller de la Casa Municipal del Vecino N° 5, cedida por la Municipalidad Metropolitana de Lima. Allí se fabrica cada uno de los ejemplares de Sarita Cartonera. Todos son distintos entre sí, no queremos repetirnos, Sarita Cartonera busca devolverle un valor especial a los libros. Las ediciones cartoneras son literatura en circulación, desprejuiciada colorida y rotunda. (...)


Demorou pra essa fita virar aqui em Pindorama, reciclador, escritor, agente da reciclagem, catador, desenhista e carroceiro a milhão. Se pam é pq na gringa a banca paga um pau pra leitura, liga o Brasil pagando comédia na Economist: Brazil, a nation of non-readers.

Sem miséria!

-> Arquivo: 7.2.2006 : I Concurso Literatura para Todos, seu blog pode virar livro e ganhar R$ 10 mil
-> Arquivo: 2.1.2006 : Editora Fina Flor, matéria no jornal Diário do Comércio
-> Arquivo: 15.6.2005 : Livros sob encomenda no Estadão 8/6/2005
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Reciclagem e Livros
-> Compartilhando Banners : Livro - A Economia Solidária no Brasil. A autogestão como resposta ao desemprego.
-> Technorati Tags: , , , , , , , , , , ,

7.3.06

Camiset.andh.us no ar (ex-Camisetando)


Estampa Metareciclagem 1
Originally uploaded by tupi.

Liga q já tá no ar a correria Camiset.andh.us, fita aqui da Taba de milianos, o primeiro projeto proposto e q passou por uma pá de nomes, hosts e versões até q milidias a banca decidiu se jogar fazendo o primeiro investimento da Taba comprando o dominio e hospedagem pro endereço andh.us. Usando uma parte arrecado do coletando, uscambau.
Liga q a idéia do Camiset.andh.us é tipo um wiki pra juntar desenhistas, impressores e maluco q usa camiseta, tudo no bolinho, seguindo a levada c2c, c3c, descentralizada, autônoma, copyleft, pá e tal.
Quem tiver o dom rabisca a estampa, sobe e wika e se alguém pagar um pau e quiser imprimir, é só escolher qq agente independente impressor, silkeiro, grafiteiro ou levar na lojinha de xerox na esquina e cair pra dentro.

Ligeiro adaptei pra pano novo os rabiscos de milianos pro Metareciclagem, Protesto, Conectaz, Projeto Metáfora, Liganóis e dois palitos paguei comédia com New York Cosmos, Biodiesel e até abandonware tipo Fiorucci. Se vacilar, ligeiro molecada começa a rabiscar versão estampa de camiseta os blogs dos manos, memes, correrias colaborativas, escudo de time de street e várzea, parcero de sk8, posse, vixi, é só dar linha na pipa. Quem quiser sugerir uma estampa, tb é só wikar. Liga q trocando uma idéia com o mano Kenji, se pam vira de hospedar um blog do esquema lá no Teras.com.br, lado a lado, é nóis envolvido.

Se virar, virou. Sem miséria!

-> Arquivo: 10.2.2006 : Investimento da Taba #1 Compra de domínio e hospedagem andh.us
-> Arquivo: 25.8.2005 : Camiseteria.com - Camisetando de bacana
-> Arquivo: 25.7.2005 : Lojinha do Metareciclagem no Cafepress
-> Arquivo: 5.4.2005 : Camisetando - Foto de Dimitre no Flickr
-> Arquivo: 2.2.2005 : C3C - Idéias de negócios
-> Taba : Cachimbando : Camisetando Ponto Tk
-> Taba : Discursando nas listas : Camisetas p2p brazucas e Re: Merchandising
-> Compartilhando Banners : Livro - Free Agent Nation

17.2.06

Moeda social Ubirici na Feira de Trocas Solidárias da Zona Norte de Porto Alegre


DSC00001.JPG
Originally uploaded by HÉLIO.


Vai vendo milidias o salve na lista Rede Solidária no Yahoo Grupos:
Feira de Trocas Solidárias da Zona Norte
E sempre no primeiro sábado de cada mês, das 9:30h às 11:30h
Compartilhamos amizade, talentos, e muito mais. Trabalhamos para que a riqueza circule sem uso do dinheiro.
Fazemos trocas diretas ou usamos nossa moeda social, que é o Obirici

Trocamos:
Produtos como artesanato em madeira, artesanato em alumínio, objetos sonoros, pinturas, pães, bolos, tortas, geléias, doce de frutas, arroz integral, feijão, alfajores e outras delícias uruguaias, frutas e produtos de sitio;
Saberes e serviços como massagem, pinturas, biodança, oficinas de arte, costuras, aulas de matemática, inglês e espanhol.
Usados em bom estado como livros, discos, objetos e roupas

LOCAL: Galpão Criolo do CEPRIMA -Centro Social Urbano Primeiro de Maio - Rua Camoati esquina São Nicolau, Bairro Santa Maria Goreti. Ônibus Jardim São Pedro, ou outro que vá pelo corredor da Av. Sertório. - Porto Alegre - RS

Sentiu firmeza?

-> Arquivo: 6.12.2005 : IV Feira Metropolitana de Economia Solidária e Trocas de São Paulo
-> Arquivo: 27.7.2005 : Topiqueiros (perueiros) aceitam moeda social Palmas no Ceará
-> Arquivo: 21.1.2005 : Dinheiro Digital, Mktplc C2C - Moeda Social Obirici
-> Compartilhando Banners : Mercado Livre - Artesanato Brasileiro

6.2.06

Bubble Doll Rag Monsters


Hello, My Name is Malucola. I'm a Bubble Doll rag monster
Originally uploaded by Frrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrra.


Vai vendo, milidias trombei com esse blog bem louco de bonecos artesanais feitos de pano, historinha sob medida, uscambau. Teve o dom, olha a conversa:
Bubbledolls.org
Bubbledolls rag monsters são bonecos de pano cheios de estilo, personalidade e história própria. Cada rag monster é feito artesanalmente, com amor. Parte do valor arrecadado com as vendas é revertido para a construção do templo budista Odsal Ling em São Paulo.

Liga q se pam vira tb rimar esquema de fazer boneco viajar, tirar fotinha, estilo projeto da molecada gringa, vai vendo: Little Visitor Swap
Sentiu firmeza?

-> Arquivo: 7.12.2005 : Etsy - Concurso do melhor boneco Amigurumi
-> Arquivo: 8.8.2005 : Sorteio na comunidade Eu Faço Boneca de Pano no Orkut
-> Taba : Cachimbando : Memergencia Blogspot Ponto Com
-> Compartilhando Banners : Mercado Livre : Brinquedos Artesanais

10.1.06

Editora Fina Flor, matéria no jornal Diário do Comércio


Livro de notas com mosaico
Originally uploaded by Guapa_morena.

Liga nóis historinha das minas da microeditora Fina Flor. Correria estilo impressão sob demanda, artesanal, lado a lado com empreendedorismo, teletrabalho, pá e tal. 1-2 tá valendo replicar a levada pra blog ou fotolog q quer virar livro, literatura ou mercadoria, demorou. Vai vendo:

Jornal Diário do Comércio
23/11/2005 Sonaira San Pedro

Os livros exclusivos das moças de fino trato

Para Cristiana Lisbôa e Fernanda Tavares, a falta de dinheiro não foi empecilho para abrir a própria editora, a Fina Flor. A criatividade falou mais alto.

Fernanda Tavares (à esq.) comanda o negócio em Porto Alegre. Cristiane Lisbôa, em São Paulo. Além de unidas pelo sonho de publicar os próprios livros, a distância também foi vencida, graças à tecnologia, para a produção desta imagem, montada com duas fotos.

Os primeiros livros publicados pela editora eram cópias feitas em xerox e grampeadas. As tiragens dos livros da Fina Flor alcançam apenas os 300 exemplares. Um projeto para 80 unidades confeccionadas de forma artesanal custa em torno de R$ 4 mil. Os preços dos livros variam entre R$ 20 e R$ 200 e podem vir em pacotes especiais

Fina Flor. O nome da editora é tão esmerado como a proposta das duas irmãs gaúchas que a criaram, Cristiane Lisbôa, 24, e Fernanda, 18. A idéia é publicar livros com textos primorosos, e também transformá-los em obras de arte, aplicando trabalhos manuais. As edições nascem com tiragens pequenas, e são mantidas longe das prateleiras das livrarias.

O negócio está fazendo tanto sucesso que, menos de um ano depois que a editora foi fundada, ela já está se expandindo para a Europa. "Começou como uma grande brincadeira, quando uma amiga e eu juntamos vários fragmentos de nossos textos numa história só e fizemos livrinhos para distribuir de graça", lembra-se Cristiane.

A idéia chamou a atenção dos mais antenados, e Cristiane se uniu à dona de uma livraria de Porto Alegre para promover uma tarde literária. "Nós trocávamos meus livros, que na verdade eram um punhado de cópias xerox grampeadas, por alimento não perecível", conta Cristiane. "Arrecadamos 500 quilos em uma tarde." Era hora de ela publicar um "livro de verdade", e Cristiane não queria procurar uma editora, pois planejava fazê-lo de forma independente. "Organizamos uma lista de nomes possíveis para nossa minieditora, e então escolhemos Fina Flor", conta Fernanda, sua irmã, que acaba de entrar no negócio.

Porto Alegre–São Paulo

A editora já publicou sete livros, de autores como Xico Sá, Pink Wainer e Thaís Lima. Até o final do ano devem ser lançados mais três. Cristiane mora aqui em São Paulo, onde faz a avaliação literária dos originais que chegam com propostas de serem editados. Fernanda continua em Porto Alegre, onde viabiliza os recursos necessários à edição do livro, estima o prazo para que tudo fique pronto e organiza o lançamento e a divulgação. "Não temos uma linha editorial, mas dois conselheiros editoriais nos ajudam na escolha do que for bom, independente do gênero de texto", diz Fernanda.

Edições limitadas

As tiragens dos livros da Fina Flor nunca ultrapassam os 300 exemplares. "Primeiro porque não podíamos bancar uma edição muito grande, e fazer mil cópias de um escritor que está começando é pedir para estocar livro em casa", diz Fernanda. As livrarias, que ficam com metade do valor final do livro, estão fora dos planos das irmãs. Os exemplares são vendidos na festa de lançamento e também pelo site da editora, que tem serviço de entrega. "Queremos publicar textos com ótima qualidade literária, e com um quê de exclusividade", afirma Fernanda. Eles são mesmos incomuns, já que levam trabalhos artísticos manuais. "O livro do poeta Xico Sá tem a capa toda grampeada, texturas e vem dentro de uma meia", diz Fernanda.

Outro modelo da editora é vendido numa bolsa de vinil. Desse jeito, os livros também ganham valor de objeto. "A gente coloca a mão em todos eles, que levam o autógrafo dos seus autores", conta Fernanda. Toda a parte gráfica é pensada e produzida por um artista plástico. "O desafio é equilibrar história e o texto com um projeto gráfico interessante", diz Cristiane.

Obras e arte

A arte é o que mais influencia nos preços finais dos livros, que variam entre R$ 20 e R$ 200. "Quem compra o produto da Fina Flor não o leva apenas pelo texto, mas pela arte, pela vontade de ter uma obra acompanhando a história", afirma Fernanda. "As pessoas que só querem saber do texto podem xerocá-lo." O investimento médio em um projeto que tenha tiragem de 80 exemplares é de R$ 4 mil. Nesse caso, espera-se um retorno de R$ 7 mil. "Como escritora, acho um absurdo as editoras pagarem cerca de 5% do valor do livro para quem o escreve", diz Cristiane. "Então, pagamos 20% para o escritor."

Sem dinheiro

Quando os escritores Xico Sá e Pink Wainer procuraram as irmãs para lançar seus livros pela Fina Flor, a editora ainda não tinha dinheiro para investir nessa idéia. "Só que a gente queria abraçar o projeto de qualquer jeito, então eles pagaram a gráfica e nós produzimos os livros", conta Cristiane. "Pelo nosso trabalho, mais o serviço de entrega e o uso do nome da editora, ficamos com 10% do valor final de cada unidade." O resto do lucro foi repassado aos escritores. "Foi uma tentativa que está dando certo", diz Cristiane. "Que bom que apostamos naquela idéia!", reforça.

Revista literária

Da primeira investida aos últimos projetos, as irmãs deram um salto respeitoso. Já no ano que vem, elas devem lançar uma revista literária bimestral com o nome da editora. "Em 2006, só vamos editar dois livros, que ainda estão sendo selecionados", adianta Cristiane. "Eles são projetos ambiciosos e muito especiais para a Fina Flor, pois
também devem ser lançados em Portugal e na Espanha, de acordo com propostas que recebemos de lá." Ela conta que boa parte das vendas pela internet vão para a Península Ibérica e, por isso, as irmãs acreditam no mercado europeu. "O público estrangeiro que compra pelo nosso site tem pedido para fazermos os lançamentos também em seus países", orgulha-se Cristiane. E os bons ventos do sucesso já estão levando a fragrância criativa dessas duas flores para o Velho Continente.


Sentiu firmeza?
A revolução não será televisionada!

Update:
7.2.2006 : I Concurso Literatura para Todos, seu blog pode virar livro e ganhar R$ 10 mil

-> Arquivo: 15.6.2005 : Livros sob encomenda no Estadão 8/6/2005
-> Arquivo: 20.1.2005 : Manufaturas Impressão c2c - Micro editora Fina Flor
-> Taba : Discursando : Nas Listas : Metáfora : Copyleft impresso e manipulavel
-> Compartilhando Banners : Livro - Blogs!
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Livro e Apostila

16.12.05

Amigo secreto artesanal pela internet


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Originally uploaded by carine*.


Liga matéria do Estadão milidias sobre a correria das artesãs no Flickr:

O ESTADO DE S.PAULO - TV & LAZER
Domingo, 23 de Outubro de 2005

AMIGO SECRETO PELA WEB
Pessoas que gostam de fazer artesanato no tempo livre inscrevem-se em sites para trocar suas produções com amigos

F oi-se o tempo em que artesanato era um hobby solitário. As atividades manuais entraram na era dos blogs e agora expõem tricôs, bijuterias e cartões personalizados. A interatividade vai além da internet. Para ver de perto as peças uns dos outros e aprender diferentes técnicas, os blogueiros artesãos inventaram a troca de pacotes, uma mania iniciada na Europa, principalmente em Portugal. A brincadeira é divertida, mas nem um pouco barata. O valor de uma remessa internacional pode pesar no bolso. Uma encomenda de até 1/2 kg para Portugal custa R$ 37 .

Na prática, ela se assemelha ao tradicional amigo secreto. Em um blog, alguém se dispõe a recolher o nome dos interessados e fazer o sorteio. Um exemplo é o site “Vamos trocar”, administrado pela portuguesa Patrícia Almeida. Ele reúne mais de 200 participantes – todas mulheres, a maioria entre 20 e 30 anos – e exibe as fotos dos presentes.

Entre quilômetros

A diferença é que a troca se dá por correio e entre pessoas que, na maioria das vezes, nunca se viram e estão a quilômetros de distância. Outra peculiaridade: o mimo não precisa ser apenas artesanato, mas qualquer objeto pensado e elaborado pelo participante especialmente para o novo amigo. Vale desde ímã de geladeira de biscuit até fotos de paisagens e CDs gravados no computador.

A advogada carioca Paula Foschia, participante de vários grupos, conta que a troca de pacotes já é bastante popular no exterior. Começou no ano passado, mas só agora está se popularizando no Brasil. Em agosto, ela organizou uma troca de presentes reunindo 30 participantes brasileiros e portugueses por meio do seu blog. Ela comprou uma máquina de costura no começo do ano. “Foi quando resolvi assumir o meu lado Amélia”, brinca. Depois disso, conheceu as trocas pela internet e resolveu usar o novo dote para participar de um site sediado na Espanha. A partir daí, já participou de mais de 50. As três horas semanais que ela dedica às atividades manuais são exclusivamente destinadas aos pacotes. “O e-mail, ao mesmo tempo que aproxima, afasta o contato mais próximo com as pessoas. É muito gostoso chegar em casa e ver que alguém parou para fazer algo especialmente para você”, diz.

Para personalizar os presentes, o organizador sugere que o participante envie uma lista de interesses e o endereço de blog, se tiver. Como em qualquer amigo secreto, no entanto, corre-se sempre o risco de enviar um presente bem elaborado e receber um mero cartão. “Quem está acostumado geralmente é mais generoso. Tem gente que envia coisas extremamente complicadas de fazer. A gente procura enviar um pouco do que faz e do que o outro gostaria de ganhar”, afirma a jornalista e tricoteira Clara Quintela. A primeira troca da qual ela participou foi organizada por Paula. Ganhou uma bolsa “linda”, o que a incentivou a se inscrever em outras.

As novas amizades podem render mais que o esperado. Em Portugal, o grupo do “Vamos Trocar” já está preparando um jantar de Natal. Clara, que só fazia tricô por hobby, agora revende peças para uma loja de São Paulo. Paula também está fazendo negócios, mas acrescenta outro ganho: “Quando eu viajar mundo afora, já tenho algumas casas onde ficar”, diz, rindo.

Sentiu firmeza? Cabelo avoa!

Update:
8.12.2006 : A origem da árvore de Natal

Veja no blog Idéias pro Mercado Livre:
- Natal Reciclado
- Papai Noel feito com garrafa pet em Rinopolis/SP
- Barco a vela para garrafas pet e embalagens de shampoo
- Video de boneco de neve feito com garrafas pet
- Boliche de anões de jardim feito com garrafas pet recicladas
- Coelho feito com garrafa pet reciclada

->Arquivo: 28.11.2005 : Natal reciclado em Sorocaba/SP
-> Arquivo: 4.10.2005 : Flickr - Vamos trocar?
->Arquivo: 21.12.2004 : Natal Reciclado em Nova Friburgo/RJ
-> Compartilhando Banners : Mercado Livre : Brinquedos Artesanais
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Artesanato

7.12.05

Etsy - Concurso do melhor boneco Amigurumi

Vintage Style Halloween Amigurumi Cat

Liga milidias trombei com essa fita no marketplace c2c de artesão, uscambau: Etsy.com. Tipo concurso pra escolher os melhores bonequinhos tipo feito de tricô, pano, ou meia reciclada, pá e tal.

Se pam na levada de uma idéia q tô endolando pro Memergência, tipo conversinha de troca troca de bonequinho feito em casa ou transacionado por agentes independentes em cima da lenda do Darumá. Vai vendo rabisco da rima no 43 Things: Darumeia, um darumá de meia q evolue pra colecionar.
Darumeia, daruma de meia q evolue pra colecionar

Correria comedia inspirada no pokemon :-D Tipo na levada da lenda do daruma, mas bonequinho feito de meia estilo manufatura c2c, ta’ valendo so’ virar se ganhar bagulho de algum aliado. Ligeiro teve o dom, rabisca o olho q falta e ainda customiza pagando uma de evolução. Blog com tutoriais, lendas, galerias, cards, fansigns, uscambau.


É tudo nosso, tudo nosso, tudo nosso :-D
A revolução não será televisionada!

-> Arquivo: 13.6.2005 : 43 things em portugues
-> Arquivo: 8.8.2005 : Sorteio na comunidade Eu Faço Boneca de Pano no Orkut
-> Arquivo: 19.8.2005 : Etsy.com - Pelo fim da produção industrial em massa!
-> Taba : Cachimbando : Memergencia Blogspot Ponto Com
-> Compartilhando Banners : Mercado Livre : Brinquedos Artesanais

28.11.05

Natal reciclado em Sorocaba/SP

Árvore de Natal feita com garrafas PET recicladas

Vai vendo, trombei com essa fotinha de árvore de natal bem louca feita com garrafas PET recicladas no site Jornal Cruzeiro do Sul de Sorocaba/SP. Olha a conversa:
Árvore de Natal de 3 metros de altura, confeccionada com cerca de 700 garrafas tipo pet por alunos do Colégio Santa Escolástica, em exposição na região central de Sorocaba. Foto de Luiz Setti

Molecada teve o dom. Liga q dando um pião no Mercado Livre, midias trombei com tiazinha q faz umas plantas e flores de plásticos, reciclando, uscambau. Vai vendo a fotinha e link no Flickr.
Liga q na lista Arte em Lixo no Yahoo grupos, as minas mandaram o link pros tutoriais do programa de Tv Mais Você de como fazer árvore de natal com garrafa e guirlanda de garrafa pet. Sentiu firmeza?
A revolução não será televisionada!

Update:
8.12.2006 : A origem da árvore de Natal
16.12.2005 : Amigo secreto artesanal pela internet

Veja no blog Idéias pro Mercado Livre:
- Natal Reciclado
- Papai Noel feito com garrafa pet em Rinopolis/SP
- Barco a vela para garrafas pet e embalagens de shampoo
- Video de boneco de neve feito com garrafas pet
- Boliche de anões de jardim feito com garrafas pet recicladas
- Coelho feito com garrafa pet reciclada

Veja no blog Brindes, Amostras Grátis e Coisas Achadas no Lixo:
- Lixo

->Arquivo: 21.12.2004 : Natal Reciclado em Nova Friburgo/RJ
-> Taba : Cachimbando : Blog Idéias pro Mercado Livre
-> Compartilhando Banners : Livro - A Economia Solidária no Brasil. A autogestão como resposta ao desemprego.

8.11.05

TV da Gente, Racionais e Netinho representando

DVDs anti-copyright, coletâneas, sob medida, etc.

Liga nois milidias salve no site do Fórum Brasileiro de Economia Solidária:

Grande mídia boicota conferência sobre questões raciais

21 de julho de 2005

(...) Durante a Conferência Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial foi anunciado que, no próximo dia 20 de novembro (Dia da Consciência Negra), será lançada a TV da Gente, um canal aberto de televisão idealizado pelo rapper Mano Brown, do grupo Racionais Mcs, e o empresário, cantor e apresentador de TV José de Paula Neto, conhecido como Netinho. Resultado de uma parceria com o Banco Angolano de Investimentos, o orçamento inicial do projeto é de 9 milhões de reais e o canal, a princípio, só poderá ser assistido nas cidades de Fortaleza, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.

A emissora pretende colocar no ar 18 horas de programação diária que não será voltada exclusivamente para negros. Segundo Netinho, a emissora será dirigida por negros e não para negros e deverá privilegiar a diversidade característica da sociedade brasileira.

Cabelo avoa! Se virar, virou!
Se pam TV 4P só no sapatinho, daquele jeito. Ligeiro vale dar volta na burocracia copyright se jogando em distribuir conteúdo copyleft, sob demanda, descentralizado, uscambau. Tiozinho do governo embaça limitando o difusão só pra área da concessão, Fortaleza no Ceará, pá e tal. 1-2 tá valendo replicar video usando bit torrent, e gravação e distribuição de dvd sob demanda, desterritorializada, orkut, camelô, uscambau. Daquele jeito.
Liga q demorou mas a correria repercutiu na bolinha de meia. Vai vendo: 15/9/2005 UOL - Netinho anuncia canal de TV dirigido por negros. Se pam, dois palitos a concorrência tb vai ter q se jogar, liga nois: 26/9/2005 Folha Online - Canal Futura terá repórter em Moçambique.
Demorou!
Antigamente quilombos, hoje periferia.
500 anos de extermínio.

Atualização em 22/11/2005 - Liga nóis notícia na Folha: Canal do Netinho estréia na TV aberta
(...) Netinho fechou parceria com o Grupo Bandeirantes de Comunicação, que negociou o canal 50 (UHF), para transmissão na cidade de São Paulo.
(...)
Além do canal 50, a TV da Gente será transmitida para a Grande Fortaleza, local da concessão da emissora, pelo canal 19 (UHF). O resto do país poderá ter acesso ao conteúdo, por parabólica, pelo satélite Brasilsat Star One - B1 Digital.
Outra novidade é que a programação será distribuída para África, Europa, parte da Ásia e Costa Leste dos Estados Unidos. Netinho ainda mantém negociação para a distribuição do sinal com retransmissoras de todo o país e com operadores de TV por assinatura.
Programação
A sede da emissora, no bairro da Casa Verde (zona norte de São Paulo), coloca no ar dia 21, pela primeira vez, os programas "Turminha da Hora", "Encontro da Gente", "Papo Bom de Bola", "O Grande Júri", "Notícias da Gente", "Gente do Samba", "Quem Sabe Clica", "Esporte da Gente" e "Hip Hop Show".

Fmz?

->Arquivo: 18.5.2005 : Netflix e distribuição de vídeo copyleft descentralizado
->Arquivo: 6.9.2005 : Festa na Favela Godoy para gravação do DVD
-> Compartilhando Banners : Esmeralda. Por que não dancei
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : DVD

31.10.05

Americano quer Irmãos Campana em copyleft e mais barato



Liga nóis post no blog gringo famoso, tipo mandando um salve pedindo quebra de patente e distro copyleft de poltrona malucona dos designers tupiniquins irmãos Campana. Se pam lado a lado com manufatura descentralizada, c2c, faça você mesmo (diy), uscambau. Olha a conversa: Sofa made from stuffed toy gators.
Cabelo avoa!

-> Arquivo: 17.10.2005 : CLAP Conhecimento Livre e Aberto de Produção
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Poltronas
-> Compartilhando Banners : Mercado Livre : Artesanato Brasileiro

4.10.05

Flickr - Vamos trocar ?

#174 capa vermelha gato

Liga nois, trombei com essa banca no Flickr q tem o dom do artesanato, crochet, diy, rabisco, reciclagem, uscambau. Vai vendo:

www.flickr.com/groups/vamostrocar/
A ideia deste grupo é a mesma do amigo invisível. Quem quiser inscreve-se, eu tiro à sorte quem deve enviar algo feito por si a outra pessoa, e informo todos os participantes da pessoa a quem devem enviar uma lembrança. E, no dia combinado, todos enviamos, pelo correio a tal lembrança.

Teve o dom!
A revolução não será televisionada!



-> Arquivo: 8.8.2005 : Sorteio na comunidade Eu Faço Boneca de Pano no Orkut
-> Arquivo: 19.8.2005 : Etsy.com - Pelo fim da produção industrial em massa!
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Reciclagem ou Artesanato
-> Compartilhando Banners : Mercado Livre : Artesanato Brasileiro

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