13.12.04

Manufaturas c2c - Cerveja artesanal

Liga nois a noticia q trombei no newsletter da Madia Marketing School de milidias (24/11/2004). Ligeiro fiz um copy paste mais embaixo.

Mas vai vendo, milianos na gringa cada pub tinha sua receitinha da loira uscambau. Mesmo aqui em pindorama, tiozinho falava q na cidade de Apucarana do PR, as famílias descendentes de ucranianos faziam a bebida em casa mesmo, daquele jeito. Se pam bagulho volta nesse esquema descentralizado, c2c, on demand. Tipo, no Mercado Livre mesmo a fita é bem louca, vai vendo resultado da busca:

Image Hosted by ImageShack.us

Mercado Livre: Cerveja Artesanal


Mas q nananinha, novidade, mas nem. Cada gosto uma receita. Tem o dom?

Madia Marketing School 24/11/2004:

Entrevista aponta má qualidade da cerveja industrial e o crescimento das micro cervejarias e cervejarias artesanais no Brasil

Num mundo onde as pessoas buscam cada vez mais o exclusivo, o inusitado, a descoberta, o fazer parte de um pequeno grupo, muitos negócios vicejam e prosperam. E dentre esses, as microcervejarias. De manifestações pontuais no passado, a cada ano novos players agregam consistência ao movimento, aumentando o quadro dos associados da ABMIC – Associação Brasileira de Microcervejarias -, e a participação de mercado, na soma, das 57 microempresas do setor: hoje já detém quase 10% do mercado (9,8%). Mas, e muito rapidamente, conforme já afirmamos em comentários anteriores, se aproximarão de uma participação de mercado próxima as que as chamadas “TUBAÍNAS” têm hoje no mercado de refrigerantes – quase um terço do mercado.

Embora o tema não freqüente com regular assiduidade as páginas e espaços editoriais dos grandes veículos de comunicação do país, sempre está presente nas mídias das grandes cidades do interior dos estados. Na edição de número 169 da revista dominical do CORREIO POPULAR de CAMPINAS, METRÓPOLE, por exemplo, uma matéria assinada por RUI MOTTA sobre as microcervejarias.

Na matéria, RUI MOTTA entrevista um alemão bebedor de cerveja que em seu depoimento detona as grandes marcas de cervejas: “O Brasil não faz uma boa cerveja. A composição da bebida aqui não segue os critérios das marcas européias, que têm um padrão de pureza incomparável. Aqui usam caramelo para fazer a cerveja preta, o que na Alemanha é proibido”. Segundo Becher, as boas cervejas da América Latina podem ser encontradas apenas na Bolívia, Argentina, Peru, e algumas microcervejarias no Brasil. Ele lembra com saudades da SERRA MALTE, PILSEN EXTRA e BRAHMA EXTRA, que não seguem mais a mesma fórmula e processo do passado e perderam a qualidade: “Hoje, toda a cerveja é igual, muda um pouco a quantidade de aromatizante. Brasileiro que bebe cerveja na Europa volta xingando a qualidade da cerveja daqui”.

Dentre as microcervejarias brasileiras BECHER destaca o CHOPP DO FRITZ, fabricado em Sumaré(SP), e a BADEN BADEN de Campos do Jordão (SP), que, com alguma procura, os verdadeiros bebedores de cerveja acabam encontrando. O CHOPP DO FRITZ é assinado por outro alemão, JORG FRANZ SCHWABE, com uma produção mensal de 10 mil litros, e em sua fórmula apenas matéria-prima de qualidade e um processo que dobra o custo da produção, mas mais que compensa. JORG acredita e aposta no OUTBREAK MARKETING. Procura bebedores exigentes e promove degustação de seu produto: “Mais do que para qualquer outro produto, o que vale é propaganda boca a boca; quem toma o CHOPP DO FRITZ fica freguês e contagia, positivamente, outros bebedores...”.

Além do ambiente francamente favorável para produtos diferenciados, exclusivos, e de acesso limitado a pequenos grupos de apreciadores, outros fatores vêm sendo muito importantes na multiplicação das microcervejarias. E dentre esse fatores, a “diplomação em consumo” do consumidor brasileiro, cada vez mais exigente em tudo e com um paladar mais apurado, devidamente exercitado e sensibilizado pela invasão das cervejas importadas com o advento das latinhas, e ainda, e em igual importância, pela concentração e domínio da AMBEV na categoria de produto, criando um contingente significativo de MESTRES-CERVEJEIROS desempregados. E já que tinham perdido o emprego, mas continuavam com o capital do conhecimento absolutamente intocado, mãos a obra...

Na matéria, ainda, alguns outros depoimentos importantes. De REYNALDO FOGAGNOLLI, mestre cervejeiro da BRAHMA durante 17 anos e que fez seu aprendizado na Alemanha. Criou a cervejaria UNIVERSITÁRIA, em Campinas(SP), com capacidade para 35 mil litros por mês de um chope pilsen leve e não pasteurizado: “Trabalho com 100% de malte, faço uma cerveja sofisticada para um cliente qualificado”. Já em VINHEDO (SP), prospera a GERMANIA, que fabrica uma cerveja leve, clara e amarga, “indo direto ao padrão que o brasileiro gosta”.

E, ainda, o depoimento de DANIEL PADOVANI, gerente da ALLES BIER de Campinas, que foi premiada na Feira Internacional do Alimento como o segundo melhor chope do Brasil, só perdendo para o da CERVEJARIA DOS MONGES, de Bauru(SP), e que sintetiza todo o pensamento dos microcervejeiros: “Nós investimos na diferença. Cada produção é única. O que confere charme às microcervejarias é a atenção dada ao processo de produção. Nas grandes indústrias, o mestre-cervejeiro apenas aperta um botão”.


Sentiu firmeza?

Updates:
11.10.2006 : Cervejas Sudbrack de Blumenau, matéria no Estadão
23.6.2006 : Freebeer.org - Cerveja open source ex-VoresOl
28.11.2005 : Projeto Metacafé, Cyrano disse.
19.9.2005 : Festival da Cerveja artesanal e open source
30.8.2005 : Ratebeer.com - Cerveja artesanal feita por monges é eleita melhor do mundo
2.3.2005 : Cerveja open source tem guaraná

-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Cerveja Artesanal
-> Coletando : Livraria Cultura: Livros: Cachaça Artesanal e Catecismo da Cerveja
-> Technorati Tags: , , , , , ,
-> Blogblogs Tags: , , , , , ,

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...