26.5.06

Arranjo produtivo do Cirque du Soleil no Estadão


Cirque de Soleil at Surfcomber 266
Originally uploaded by coolpool.us.

Milidias no jornal O Estado de São Paulo, matéria sobre a correria estilo empreendimento, números e inovação do circo q ligeiro cola aqui em pindorama. Olha a conversa:

O circo que virou um negócio de US$ 1,2 bilhão
8/1/2006, Daniel Hessel Teich

Cirque du Soleil se prepara para mostrar aos brasileiros por que é um dos empreendimentos mais admirados.

A partir de agosto, os brasileiros terão a oportunidade de conhecer ao vivo o mais heterodoxo e badalado negócio de entretenimento do planeta. Trata-se do Cirque du Soleil, o circo canadense que de mambembe não tem nada. É uma empresa que vale US$ 1,2 bilhão e fatura por ano US$ 600 milhões. A escala brasileira do Cirque du Soleil é parte da turnê latino-americana do espetáculo Saltimbanco, iniciada em agosto do ano passado em Monterrey, México.

Só para a etapa mexicana foram necessários investimentos de US$ 10 milhões em logística e infra-estrutura. A CIE Brasil, braço da multinacional mexicana Corporación Interamericana de Entretenimiento e organizadora da turnê, não divulga detalhes das escalas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Limita-se a anunciar que os brasileiros assistirão a versão integral do espetáculo, com 50 atores, músicos e acrobatas.

Concebido em 1992, Saltimbanco é o mais antigo dos espetáculos encenados pelo Cirque du Soleil. Mesmo assim é uma síntese do profissionalismo e ambição financeira da trupe. O espetáculo custou US$ 25 milhões e foi assistido ao vivo por mais de 7 milhões de pessoas.

É também uma prova de como o poder de fogo econômico do Cirque du Soleil cresceu de forma exponencial nos últimos anos. Os últimos espetáculos do circo, quase sempre baseados em hotéis-cassinos de Las Vegas, chegam perto dos US$ 200 milhões.

Com sede em Montreal, o Cirque du Soleil emprega 3 mil pessoas, 800 delas artistas, atletas ou acrobatas. É uma operação industrial que administra simultaneamente seis espetáculos viajando pelo mundo. Há ainda cinco espetáculos fixos - quatro em hotéis-cassinos do grupo MGM+ Mirage Inc. e um no resort da Disney em Orlando.

Inovador

O modelo de negócios do Cirque fascina especialistas em administração de centros como a americana Harvard Business School e a francesa Insead. Em A estratégia do oceano azul, os professores da Insead W. Chan Kim e Renée Maubourg apontam o Cirque como um negócio tão inovador quanto a rede de cafés Starbucks, a rede de TV CNN ou o Ford T.

Segundo a análise de Kim e Maubourg, o Cirque já nasceu com uma fórmula de sucesso financeiro: música, figurinos e artistas excepcionais com ausência de animais, muito caros de se manter. "Com o dinheiro que usaria para alimentar um animal, consigo manter três acrobatas", diz Guy Laliberté, o criador do circo. Outra opção certeira foi o apelo ao público adulto, que paga de US$ 50 a US$ 200 por ingresso.

O grande passo do Cirque para se tornar o que é hoje foi a associação com a indústria do jogo. O grande parceiro de Laliberté é o grupo MGM Mirage Inc., uma corporação de hotéis e cassinos avaliada em US$ 6,7 bilhões e faturamento anual de US$ 4 bilhões. A cada show nos hotéis, o Cirque du Soleil fica com 50% da bilheteria.

O resultado da parceria para a MGM pode ser conferido nos balanço da empresa. No terceiro trimestre de 2003, o show Zumanity alavancou os resultados da área de entretenimento em 31%. O mesmo fenômeno aconteceu em 2005, com o show Kà, turbinando em 36% os resultados da divisão.

Outro fator importante é a mudança do perfil dos hotéis em Las Vegas. Enquanto o jogo responde em média por 40% da renda dos hotéis, as áreas de entretenimento, lojas e gastronomia ficam com 60%. Nesse sentido, o Cirque du Soleil virou para público endinheirado um chamariz para outras atrações, como os restaurantes estrelados e lojas de grifes.

O mesmo raciocínio de usar o circo para atrair prestígio está por trás do contrato com a Disney e a Carnival Cruise Lines, que pôs a trupe em seus navios. Até a Volkswagen brasileira usou o brilho dos canadenses.
Em maio de 2002, contratou membros do Cirque du Soleil para animar a festa de lançamento do Polo no Brasil. Não foi à toa que Guy Laliberté, em 20 anos, passou de engolidor de fogo a bilionário. Em 2004, o dono do circo foi para a lista de bilionários da revista Forbes, com a fortuna de US$ 1,1 bilhão.

CIE Brasil, exemplo raro de êxito na diversão

Basta olhar a situação dos grandes parques de diversões do País e o equilibrismo financeiro praticado pelos produtores de shows e espetáculos brasileiros para perceber que o Brasil está a anos-luz dos Estados Unidos, da Europa e mesmo do México no que diz respeito à indústria do entretenimento. Apesar do raquitismo do setor, onde cada brasileiro gasta apenas 2% da renda com diversão, há exemplos de sucesso e o mais vistoso deles é justamente a empresa que trará o Cirque du Soleil, a CIE Brasil.

Braço da empresa mexicana Corporación Interamericana de Entretenimiento, gigante que faturou US$ 589 milhões entre janeiro a setembro de 2005 e tem filiais na Argentina e nos Estados Unidos, a CIE Brasil é dona do Credicard Hall, do Teatro Abril e do CIE Music Hall, em São Paulo, e do Claro Hall, no Rio. Desde que se instalou no Brasil, há seis anos, já investiu cerca de R$ 40 milhões em eventos no País.

Trouxe para o Brasil musicais da Broadway, como "A Bela e a Fera" - orçamento de R$ 8 milhões e público de 600 mil pessoas - e "O Fantasma da Ópera" - custo de R$ 26 milhões e 200 mil espectadores entre abril e agosto.

No ano passado, a CIE estreou em duas novas áreas: as megaexposições e os eventos esportivos. Entre maio e julho promoveu na Oca, no Ibirapuera, a exposição Corpos Pintados, que atraiu 110 mil pessoas.
Foi uma investida para ocupar o espaço deixado pela BrasilConnects, realizadora de exposições como os Guerreiros de Xi'an, que naufragou na falência do Banco Santos. Na área dos esportes, a CIE organizou a Rock'n'Run, uma corrida que acabava em show.

Tipo, propaganda a milhão, playboyzada pagando um pau e correndo atrás de ingresso pra pagar uma de gatão colando no espetáculo, uscambau. Tá dominado.

A revolução não será televisionada!

-> Arquivo: 17.4.2006 : Fábrica de Criatividade, Capão Redondo, matéria no Estadão
-> Arquivo: 4.8.2005 : Arranjo produtivo do Graffiti
-> Arquivo: 2.7.2005 : Funk Carioca, arranjo produtivo copyleft na Revista Carta Capital
-> Arquivo: 19.7.2005 : Arranjo produtivo da água de coco - Usina de reciclagem de resíduos no Ceará
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Cirque du Soleil e Ingressos
-> Coletando : Livraria Cultura: Livro O circo no Brasil

Lanchecard, a moeda corporativa da merenda

Lanchonete

Liga nóis correria tipo intermediando dinheiro pra usar na hora do recreio, comer lanche, salgadinho, uscambau. Tipo, a molecada recebe um cartão com créditos, conversíveis apenas em cantina e lanchonete de escola. Olha a conversa:
www.lanchecard.com.br
É um produto direcionado às Instituições de Ensino e suas lanchonetes, pais e alunos. Foi criado para atender simultaneamente às necessidades operacionais de uma empresa do ramo de alimentação e de educação.
O cartão é voltado para a faixa etária de 6 a 17 anos e tem o propósito de facilitar o consumo em estabelecimentos de alimentação, além de ser uma forma muito moderna e segura de participar/acompanhar os gastos dos alunos.

Se pam na levada do vale refeição, circulante traqueado, consumo controlado, pá e tal.
Tipo, aproveitando q tem uma pá de pai e mãe noiado e com medo do filho ou filha gastar a mesada com maconha, drogas, cachaça, crack, figurinha da copa, cerveja, cartão prépago do ragnarok ou dvd do rbd rebelde. Cabelo avoa!

Se virar, virou. Sem miséria!

-> Arquivo: 19.4.2006 : NEV, Nova Economia Virtual, ou Economia Matrix por Serendipidade.com
-> Arquivo: 28.2.2006 : Milhas e Legs, moedas digitais corporativas
-> Arquivo: 20.12.2005 : Chaps, a moeda digital corporativa da Coca Cola no Brasil
-> Taba : Discursando : Ticket 171
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : RBD Rebelde, Ragnarok e Salgados
-> Compartilhando Banners : Livro - A educação a distância e o professor virtual

25.5.06

RSS - Agregadores por assunto, tags, pessoas e uma idéia de duas mãos

Newspaper dog thinking RSS

Liga q milidias trombei com uns sites q usam o esquema de RSS, meio fazendo um catado de tags pra juntar tudo em uma goma só. Olha a conversa:
Squidoo.com
Reune posts, fotos no flickr, links, etc tudo por assunto ou tag (maluco lá chama de Lens). E ainda remunera intermediando Google Ad Sense e programa de afiliados da Amazon. Ligeiro fiz um teste usando a tag Cerveja Artesanal. Essa correria é do guru de mkt Seth Godin q a banca do Techcrunch não leva uma fé.

Suprglu.com
Reune posts no blog, fotos no flickr, links no delicious, etc, tudo por usuário. Ligeiro fiz um teste, lado a lado com outros manos tipo o Dpadua e o FFF. Bem louco. Liga q o Superglue faz o catado usando rss e depois tb disponibiliza um outro rss. Rss dos Rsss... Cabelo avoa!

Liga q o 43things.com tb permite assinar os malucos q tem conta lá, juntando tb foto, blogs, uscambau. Pagou um pau? É só clicar em subscribe.

Mas liga q nessa fita de RSS eu uso mais o Google Reader, ligeiro inclui umas tags conforme a prioridade (1,2,3) e depois foi só ir mudando o numerinho no menu drop down e dar linha na pipa. Dois palitos :-)

Lembrei tb q milianos um tiozinho da Microsoft estava endolando um RSS de duas mãos, tipo, se entendi direito, a informação vem mas tb volta. Liga nóis:
20/11/2005: Ray Ozzie - Really Simple Sharing.
(...) That is, RSS is primarily about syndication - unidirectional publishing - while in order to accomplish the “mesh” sharing scenarios, we'd need bi-directional (actually, multi-directional) synchronization of items. But RSS is compelling because of the power inherent in its simplicity. (...) And so we created an RSS extension that we refer to as Simple Sharing Extensions or SSE. (...)

Sei lá. Se virar, virou.

->Arquivo: 17.3.2006 : Ning - Faça (ou copie) vc mesmo seu site web 2.0
->Arquivo: 17.2.2006 : Wasabi, o primeiro site web 2.0 do Brasil?
-> Arquivo: 25.7.2005 : Ruby on Rails e Ajax, explicações em português
->Arquivo: 16.12.2005 : Spicee Pensaletes, 3 anos e Tag Cloud em Ajax
-> Arquivo: 6.5.2005 : Teletrabalho e gerenciamento de projetos online, Evhead, Sproutliner.com e Backpackit.com
-> Coletando : Amazon : Content Syndication with RSS
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Scripts e Hospedagem de Sites

19.5.06

Café da manhã ambulante, temporário e autônomo em São Paulo


café ambulante
Originally uploaded by Rosa Cabecinhas.


Liga nóis matéria no jornal O Estado de São Paulo rimando sobre a correria dos ambulantes de café da manhã, suco, bolo de aipim, café com leite, granola, pá e tal. Barraquinha de comida temporária, logística de alimentação nômade, autônoma, uscambau. Olha a conversa:
Camelôs de café da manhã tomam as ruas
16/11/2005 - Camilla Rigi

Bolos, pastéis, suco de laranja e cafezinho - ambulantes oferecem opções mais econômicas nas calçadas

Na cidade já tão cheia de camelôs e com tantas dificuldades para os fiscais da Vigilância Sanitária, há a comida de rua. Estes acordam cedo todos os dias para garantir a primeira refeição de muitos trabalhadores. Nos pontos de ônibus, próximos às saídas de metrô ou onde houver movimento, lá estão os donos de bancas de café da manhã.

"Sou eu quem faço tudo, desde o bolo até o café", diz Elenísio do Nascimento, que ficou desempregado. "Há seis anos faço café da manhã. Antes, eu trabalhava em um posto de gasolina. Fui demitido e não conseguia encontrar outro serviço." Convidado por um vizinho para ajudar numa banca de comidas, Nascimento nunca mais saiu do ramo e ajuda a empregar outras duas pessoas. "Tenho três barracas: uma aqui, na Avenida 9 de Julho, e as outras espalhadas pela região."

Não há estimativas de quantos eles são no total, mas que a oferta de café da manhã nas ruas cresceu nos últimos anos é um consenso. "Em qualquer lugar que a gente vai tem agora uma barraquinha. O bom é que tem cliente para todo mundo", disse Cláudia Passos, que vende pães e café há dez anos na 9 de Julho.

Iniciante no mercado, Rosângela dos Santos procura dar um atendimento diferenciado aos clientes. "Alguns me pedem pastel ou algum bolo específico e eu trago no dia seguinte." Com a banca montada na Avenida Paulista, ela tem todo tipo de cliente, de advogado engravatado a office-boy.

A variedade de produtos é sempre um fator importante para atrair o consumidor, que é conquistado pela aparência dos bolos. Entre os vários sabores, Rosângela diz que o de laranja é o que mais agrada aos clientes. "Também tem de queijo, milho verde e fubá. Eu mesma faço tudo." Para acompanhar a comida, suco de laranja e café. Só não pode chegar muito tarde, pois a procura é grande. "Todo dia, por volta das 9 horas, eu já vou embora porque não sobra quase nada."

Depois de 12 anos dormindo poucas horas e trabalhando muito, a vendedora Maria Inês Dias Campos já não dava conta de tanto trabalho e teve de buscar ajuda de uma confeiteira para fazer os bolos para ela. São no mínimo três opções. "Mesmo assim, acordo todo dia à 1 hora para fazer café. São 28 litros por dia." E em apenas três horas acaba tudo. O preço do café é, em média R$ 0,50. O pedaço de bolo pode variar de R$ 0,50 a R$ 1,00.

"O bom das barraquinhas é que o preço é sempre mais em conta", diz a balconista Vanessa Carvalho. Ela normalmente toma café em casa, mas quando está atrasada dá uma paradinha em alguma das bancas da Paulista. Adepto do café de rua, o cinegrafista Amilton Oliveira diz que as barracas são uma ótima opção para quem quer comer coisas gostosas e não pretende gastar muito.

Sentiu firmeza?

-> Arquivo: 31.3.2006 : Venda Porta em Porta no Jornal Diário de SP
-> Arquivo: 28.11.2005 : Projeto Metacafé, Cyrano disse.
-> Arquivo: 31.10.2005 : Salão de beleza em domicílio, matéria no Estadão
-> Arquivo: 15.8.2005 : Projetos de arquitetura nômade de Lerner para Prefeitura de São Paulo no JT
-> Arquivo: 21.7.2005 : Mapas e fotos via satélite do Google e correrias tupiniquins (Submap)
-> Arquivo: 8.7.2005 : Novas profissões - Broker infomediário de bares e restaurantes no Orkut
-> Arquivo: 2.3.2005 : Cerveja open source tem guaraná
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Café e Salgados
-> Coletando : Livraria Cultura: The fortune at the bottom of the pyramid

18.5.06

Ferrez: A lei marcial para pobres inocentes já foi decretada

Recanto
Recanto, a photo by Sergio Alberti on Flickr.
Liga nóis, ligeiro replicando o salve q o guru Ferréz mandou no blog dele:
ATENÇÃO
(...) A Policia Militar e a Policia Civil afetados com a onda de matança, estão fazendo da nossa periferia um estado prá lá de nazista, já são mais de 100 "suspeitos"assassinados, e nenhum deles é PCC .

Só de colegas, foram mortos 4, isso pra não contar os que estão no hospital.
Nenhum deles tinha passagem, por isso apelo para que divulguem a real de que o acordo não foi feito com o povo, o povo tá morrendo, sendo baleado pelas costas, ao entregar pizza, ao voltar para casa.

A policia covarde, treme perante o olhar do ladrão, mas mata sem dó quem está simplismente voltando para casa.
Isso é uma vergonha, e se é o trabalho deles, tá na hora da gente fazer o nosso, reagir com cidadania, mostrando que não queremos essa matança.

LEI MARCIAL PARA POBRES INOCENTES FOI DECRETADA.

Ferréz

É muita treta.

-> Arquivo: 18.10.2005 : Entrevista de Mano Brown sobre armas e desarmamento para o Jornal Agora
-> prov0saction : 16.5.2006 : FWD - Nova facção do crime que parou SP
-> Revver : Video clip : Ferrez, Lado Bom
-> Compartilhando Banners : Livro - Capão Pecado e Manual Prático do Ódio

Arranjo produtivo da midiatização da memória

retrato de familia foto de EsterTorá

Liga q milianos a banca pra guardar lembrança de casamento, aniversário, parto, pagode, uscambau, confia em esquema tipo foto, diário, lambe-lambe, fita vhs, dvd, pá e tal.
Então, tô ligado q uma pá de correria em educação, inclusão e software livre, ensina a molecada pra mexer com produção de audio-visual, câmera, filmagem, ator, direção, edição, daquele jeito. Vai vendo: Novolhar, Assoc. Imagem Comunitária, Instituto Criar, Cufa, Nós do Cinema, vixi, segue a rima...

Tipo, nessa levada dá pra se jogar em esquema quase particular, narrativa pessoal, show de realidade, copyleft, torrent, videocassetada, evento, tudo no bolinho. Tipo, alternativa pra gerar renda, cobrar serviço, treinar linguagem e se pam produzir ficção. Tentando a sorte em um arranjo produtivo da midiatização da memória. Vai vendo matéria milianos na Folha de SP:
Cenas da Vida
31/07/2005 - Marcelo Bartolomei

Produtoras filmam memórias de famílias. Mercado oferece documentação de histórias pessoais por meio de obras feitas como se fossem para o cinema

Não é de hoje que as recordações de família ganham impressões em vídeo caseiros, geralmente amadores. Surge no mercado uma maneira de documentar histórias, trajetórias e momentos de vida por meio de filmes profissionais -com roteiro, direção, fotografia, trilha sonora e edição-, como se fossem para o cinema.
Segundo produtores de São Paulo e do Rio de Janeiro ouvidos pela Folha, o número de produções familiares cresceu nos últimos anos graças ao acesso à tecnologia e à disposição de profissionais do ramo. "É um mercado em expansão. Usamos fotos, vídeos feitos pela própria família e, se solicitado, tomamos depoimentos de pessoas diretamente ligadas", afirma Ricardo Langer, 32, da produtora carioca Vídeo Shack. "É uma opção aos vídeos dos casamenteiros, que são longos e não despertam o interesse do espectador. Ninguém assiste."

Langer fez um documentário sobre o pai do empresário Paulo Monteverde, 57, o industrial Bernardo Monteverde. Sua empresa tem um museu particular, com pertences e equipamentos que simbolizam a carreira do patriarca. "Foi uma idéia minha para homenagear meu pai e fazer uma surpresa à minha mãe", conta.
Mas nem todo mundo teve a oportunidade de registrar em imagens a vida dos familiares para resgatar suas memórias. É o caso do empresário paulista Ariê Halpern, 58, que diz se arrepender de não ter feito um filme sobre a bisavó, já morta. Antes de pensar nisso, ele contratou uma produtora para fazer um filme sobre a mulher, a ex-jogadora de vôlei Maria Imaculada, 57. "Nos tornamos editores de nossa própria história", afirma ele, que planeja contar a história dos pais.

O vídeo para a mulher foi uma surpresa. Quando ela anunciou que interromperia a carreira, Halpern saiu em busca das pessoas com quem ela havia trabalhado.
Mas para ter em casa uma produção "hollywoodiana", ainda é preciso dispensar uma grande quantia. Os projetos, cujo custo pode variar de R$ 10 mil a R$ 50 mil, demoram 20 dias, no mínimo, para serem preparados.
Saul Nahmias, 40, já finalizou quatro trabalhos familiares em sua ilha de edição, na Videoclipping, de São Paulo. "O interessante é mostrar o lado humano, muito rico, agindo como uma espécie de terapia", afirma. Ele, que já trabalhou em "Sobreviventes do Holocausto", dirigido por Steven Spielberg em 1996, conta que há regras na hora de tomar depoimentos. "Se a pessoa se emocionar, você não deve consolar, mas consultá-la se continua se sentindo à vontade para falar", diz.

Nahmias começou a fazer documentários familiares ao lado de dois amigos, sempre obrigando os personagens do filme a mexerem no baú de recordações. Um dos vídeos, da família Steinbruch, se tornou vedete na produtora. "Ele conta fatos durante a guerra que pouca gente sabia", diz.
Em outro filme, a pedido do neto, duas avós - Theresa Chirico Talan, italiana, e Assunción Preciado Garcia, espanhola - travam um amigável conflito a partir das receitas que introduziram na família. A primeira foi uma das pioneiras a manter um box no Mercado Municipal de São Paulo, onde voltou após vários anos para gravar o documentário.
Para o produtor Roberto Ferreira, 51, da paulista Image Box (em 2004 ele fez um filme da matriarca de uma família apenas com fotos antigas), as regras do vídeo familiar são as mesmas do institucional. Passa pelo roteirista, submete à aprovação do cliente e, depois, inicia as filmagens.


Outro esquema bem louco é o Playback Theatre, tipo freestyle de grupo de teatro, uma peça improvisada em cima de historinha de tiozinho da platéia. Whose line is it anyway? Sei lá, tá valendo. Vai vendo o salve no site da filial de São Paulo:
www.playbacktheatre.com.br

We play life!

Playback Theatre© é uma forma de teatro que recria a vida no palco. Foi criado em 1975, nos Estados Unidos, por Jonathan Fox, Jo Salas e a companhia original. A São Paulo Playback Theatre é a responsável por trazê-lo para o Brasil.

Um espetáculo de Playback Theatre© é um momento único de aprendizagem.

Um passo a frente!

Nosso passo a frente é aproveitar as experiências que nos são contadas nos espetáculos e transformá-las em peças de teatro, tornando-as públicas, para serem aproveitadas por todos. Como em learning organisations.
A estrutura do espetáculo é simples.

Alguém da platéia conta-nos uma experiência que tenha vivido e nós a transformamos em uma peça de teatro. Na hora e sem ensaio ou combinações prévias.
A execução é extremamente complexa e delicada!.

Afinal, estamos lidando com a vida de alguém. Para você ter uma idéia de quanto isto é sério, só pode dirigir uma companhia de Playback Theatre© quem é formado por Jonathan Fox, o criador deste teatro, na School of Playback Theatre - Poughkeepsie - NY.

Ligeiro é lado a lado com blog, orkut, câmera digital, youtube, 1-2 tem audio-visual copyleft. Filmando o movimento, sem vacilo.

Mas sem essa de perguntar: é sua memória, aconteceu mesmo ou é midia? Aí fica embaçado :-)

É nóis na fita!

-> Arquivo: 23.1.2006 : III Tributo ao Sabotage 24/1/2006 - Gravação do DVD
-> Arquivo : 12.12.2005 : Victoria Abril faz ponta no Cine Favela Heliópolis
-> Arquivo: 3.11.2005 : Revver.com - Hospedagem de vídeo grátis q remunera quem publica
-> Arquivo: 2.7.2005 : Funk Carioca, arranjo produtivo copyleft na Revista Carta Capital
-> Arquivo: 2.6.2005 : Diretor de cinema e pedreiro no jornal O Estado de SP
-> Metaong.info: 22.1.2003 : Grupos de teatro se espalham em favelas revelando talentos
-> Compartilhando Banners : Livros : Simulacros e Simulação e A Sociedade do Espetáculo
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : retrato, câmera de video e família

15.5.06

Blogconvite, nova invençao do Copo Vermelho


O que tem no Copo Vermelho?
Originally uploaded by revico.


Liga q milidias o blog aqui apareceu na listinha de convidados da fita da festa do Oquetemnocopovermelho.com.br. Tipo, pra confirmar era só colar o script do selo no template ou post, ligeiro cai pra dentro. Vai vendo eu pagando comédia desfilando o selo novo na coluna lateral :-)

Teve blog q deu um pulo dessa altura, chiando até umas horas. O Charles reclamou do uso comercial e bacana teve q tirar o nome do blog dele da lista. Trombei com uns manos q apareceram na lista mas estranharam não ter recebido email, convite em papel, sei lá. É muita treta.

Achei bem louco, se pam tiozinho inventou esquema tipo blogconvite, maluco endola um evento e convida o blog, não o blogueiro! Remix de Meetup com Toplinks, uscambau. 1-2 tá valendo botar a ferramenta na roda, em copyleft, pro blogverso trocar idéia e organizar mais festas, orkontro, vinho quente, é só dar linha na pipa.

Se virar, virou. Sem miséria!

-> Arquivo: 28.11.2005 : Projeto Metacafé, Cyrano disse.
-> Arquivo: 28.9.2005 : USP copiou o CavaCava do Charles ?
-> Arquivo: 19.9.2005 : Festival da Cerveja artesanal e open source
-> Arquivo: 8.7.2005 : Novas profissões - Broker infomediário de bares e restaurantes no Orkut
-> Taba : Discursando : Nas Listas : Metáfora : Blog Bar Reverso
-> Compartilhando Banners : Livro - Free Agent Nation
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Festas e Bebidas

A não representação dos afro-descendentes na História do Brasil

Liga texto de milianos no Jornal Estadão, tipo naquela levada da "história é contada pelos vencedores", tendenciosa, preconceituosa, uscambau. Sente o drama:
A História e seu poderoso agente branqueador
Como o Império e a República apagaram a presença dos negros na construção da identidade nacional
20/11/2005 - Marco Villa*

O Brasil oficial sempre teve dificuldade de conviver com os negros e mulatos. Mais ainda quando estes tinham de ser representados. Na iconografia da Independência, a presença do negro é ignorada. No quadro Independência ou Morte!, de Pedro Américo (1888), há lugar para o caipira, mas não para o negro, assim como no Proclamação da Independência, de François-René Moreaux (1844). Observando a iconografia da Guerra do Paraguai, em que boa parte dos soldados brasileiros era negra, também não se observa sua representação. Um bom exemplo é o célebre A Batalha do Avaí, de Pedro Américo (1877). Na tela de 5 por 10 metros de comprimento são representados soldados e oficiais brasileiros e paraguaios em combate: novamente os negros estão ausentes.

O Exército e a Marinha tinham nos seus quadros a presença majoritária de negros, mulatos e dos brancos pobres: era a época do recrutamento forçado. Se no caso do Exército era possível manter oficiais e soldados negros sem grandes constrangimentos para o governo, pois quando atuava no exterior resumia sua ação ao Prata, o mesmo não ocorria no da Marinha. As viagens à Europa criavam sempre problemas: onde arranjar marinheiros brancos? A fragata Constituição, que foi à Europa para trazer d. Teresa Cristina, para oficializar o casamento com d. Pedro II, ia partir no final de 1842 para Nápoles. Porém teve de adiar alguns meses a viagem – que só ocorreu no ano seguinte –, pois, como anotou na sua correspondência o embaixador austríaco Daiser, "faltavam marinheiros brancos, e não se queria mandar muitos negros".

O apagamento dos negros da iconografia entrava em contradição com sua ativa participação na política e nas artes, contrariamente do que ocorria com os índios, reconhecidos na literatura e nas artes plásticas, porém ignorados pelos governos. Uma parte da nobreza brasileira era negra ou mulata, como é o caso de Francisco Sales de Torres Homem, o visconde de Inhomirim, ministro e autor do famoso "Libelo do povo". O conde de Gobineau, que viveu no Rio de Janeiro entre 1869-1870 como embaixador da França, registrou inúmeras vezes seu desapontamento pela presença de negros e mulatos: "As melhores famílias têm cruzamentos com negros e índios. Estes produzem criaturas particularmente repugnantes, de um vermelho acobreado. A imperatriz tem três damas de honra: uma marrom, outra chocolate-claro, e a terceira, violeta".

A presença dos negros e mulatos na literatura do período é hegemônica, basta recordar o maior poeta, Gonçalves Dias, e o maior romancista, Machado de Assis. Nenhum dos dois se considerava negro ou eram assim considerados pelos amigos. No atestado de óbito de Machado, o legista não titubeou quando teve de preencher o item cor. Escreveu tranqüilamente: "branca".

O engenheiro André Rebouças, empreendedor, construtor de portos e ferrovias, era filho de um político baiano, negro. Se a referência a Rebouças é muito presente no Rio de Janeiro e em São Paulo devido ao túnel e à importante avenida, respectivamente, poucos conhecem seu retrato e sabem que ele era negro (basta fazer uma rápida pesquisa pelas duas cidades). Poderia também ser lembrado, no caso de São Paulo, do engenheiro, escritor e geógrafo Teodoro Sampaio. Nome de rua muito conhecida, é um dos raros negros lembrados, isso em uma cidade onde os logradouros públicos recebem, quase sempre, denominações de antigas famílias paulistas ou de imigrantes (recorde-se que o ex-prefeito Paulo Maluf deu a uma parte da Marginal Tietê o nome do seu sogro, do seu pai a uma avenida, da sua mãe a um túnel e do seu
tio a outra via importante, fazendo com que o trajeto de quilômetros na cidade seja realizado à sombra da família Lutfalla-Maluf).

A República, desde os seus primórdios, deixou claro seu sentimento antinegro. Afinal, entre as motivações do golpe militar de 15 de novembro estava o temor de que após a Abolição pudesse ser alterado o regime de propriedade da terra. Os negros foram expulsos do Itamaraty, assim como já tinham sido enxotados das fazendas do Oeste paulista logo após a Abolição, em um processo silencioso de "limpeza étnica". A República dos brancos, dos republicanos de 14 de maio, dos escravocratas, logo mostrou aos negros que não estava para brincadeira. Após uma rebelião, em dezembro de 1889, de marinheiros negros contra a República, muitos foram fuzilados. Em seguida o governo emitiu um decreto – o 85 A – justificando a ação: "Seria, da parte do governo, inépcia, covardia e traição deixar os créditos da República à mercê dos sentimentos ignóbeis de certas fezes sociais".

Dessa forma, não causa estranheza que no quadro de Henrique Bernardelli (1890), que recriou livremente o momento da proclamação da República, não tenha nenhum negro no Campo de Santana, e mesmo o personagem principal, Deodoro da Fonseca, foi de tal forma branqueado pelo pintor que mal parece aquele fotografado no seu estúdio da Rua do Lavradio.

No decorrer da República, a pintura histórica acabou substituída pela fotografia, como principal forma de registro dos "grandes personagens". Desde então, os negros foram sumindo ainda mais da representação oficial. Quando aparecem, estão do "outro lado", o dos vencidos, como em algumas fotos de Flávio de Barros retratando os conselheiristas, os heróicos defensores de Canudos.

Dada a importância assumida pelo futebol, suprimir os negros foi tarefa difícil. Se em 1919 havia negros na seleção que venceu o primeiro campeonato sul-americano, que foi realizado no Rio de Janeiro, três anos depois o presidente Epitácio Pessoa determinou que não fossem convocados jogadores negros, pois o torneio seria realizado em Buenos Aires e não seria recomendável o País ter entre seus representantes filhos ou netos de ex-escravos - e a seleção foi derrotada. Quando o Brasil venceu a primeira Copa do Mundo, em 1958, apesar de Didi ter sido considerado o melhor jogador do torneio, as revistas semanais, como Manchete e O Cruzeiro, deram a capa para jogadores brancos como Bellini e Gilmar.

Já com relação às mulheres, estas só podiam ser belas se fossem brancas. Nos famosos concursos de dos anos 1950-1960, todas as misses do Brasil foram brancas: Martha Rocha, Adalgisa Colombo e tantas outras. Eram os símbolos da beleza brasileira. Já as belas mulatas e negras eram reservadas para o teatro rebolado, que simbolizava a transgressão sexual, enquanto as misses (brancas) eram símbolos de pureza.

* Professor de História da Universidade Federal de São Carlos (SP), autor de Jango, um Perfil (Ed. Globo, 2004)

É embaçado ou não é?

-> Arquivo: 24.4.2006 : Marcelo Paixão da ONG Observatório AfroBrasileiro, entrevista no Estadão
-> Arquivo: 6.3.2006 : Faculdades Zumbi dos Palmares
-> Arquivo: 14.7.2005 : Reparações aos descendentes daqueles que sofreram com a escravatura, sequestro e trabalhos forçados
-> Arquivo: 11.4.2005 : Uma história não contada
-> Taba : Discursando : Nas Listas : Radinho : Re: Reconhecimento de diferenças rompe desigualdade nas escolas
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Jorge Benjor e Candomble
-> Coletando : Livraria Cultura: Livro - Uma história não contada. Negro, racismo e branqueamento em São Paulo.
-> Compartilhando Banners : CDs São Mateus pra vida e Antigamente quilombos, hoje periferia.
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14.5.06

Entrevista de Edney na Revista Época - Ganhar 20 mil com blog

Liga nois, milidias a Karina do blog Meu Japão é Assim teve o dom de escanear e publicar a mini entrevista q o Edney fez com a bacana da Revista Época. Ligeiro redigitei a fita se pam pra robozinho do Google poder indexar, adiantar pra molecada q quiser fazer copy paste, uscambau. Olha a conversa:
Quanto vale "tu" blog?

Viver de Blog - O homem que trocou o emprego por um site.
Revista Época, 27/02/2006

Edney Souza é o primeiro brasileiro a fazer algo que já é comum no exterior: largar o emprego para se dedicar apenas a um blog. O dele é o Interney.net.

Época - Como tudo começou?
Edney Souza - Com uma página pessoal. Ela começou a ser muito visitada e passei a pagar caro para hospedá-la. Precisava conseguir algum dinheiro com o site, que pelo menos pagasse o que eu estava gastando. Pesquisando na internet, encontrei o serviço de afiliado: você põe um banner, um anúncio de algum outro site, e ganha por clique ou por venda de produtos.

Época - Quando você viu que poderia ter lucro?
Edney Souza - Quando, trabalhando apenas duas horas por dia no site, tive retorno maior que meu saleario como gerente. Aí, pensei: "Se gastar o dia inteiro com o site, vai ser menos estressante e ele vai render muito mais". Um mês depois eu já ganhava R$ 20 mil.

Época - O que um internauta deve fazer para ter sucesso com seu blog?
Edney Souza - O blogueiro deve buscar se aprimorar tanto na tecnologia quanto na redação. Às vezes, o site te informações boas, mas a linguagem restringe as pessoas que o visitam a um público só, impedindo a expansão do blog.

Sentiu firmeza?
A revolução não será televisionada!

-> Arquivo: 27.2.2006 : Janio, mais um blogueiro empreendedor tupiniquim
-> Arquivo: 19.1.2006 : Edney (Interney) conta q largou emprego pra virar blogueiro profissional
-> Arquivo: 18.7.2005 : Cocadaboa no Mercado Livre
-> Arquivo: 25.5.2005 : Carreirasolo.org discute sustentabilidade de blogs tupiniquins
-> Taba : Coletando
-> Coletando : Mercado Livre : Mercado Sócios
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Blogs e Bruna Surfistinha
-> Compartilhando Banners : Livros : Blogs! e Marketing Hacker

Eu aceito Excambits - A moeda digital do clube de trocas Excambo

Liga nois, milidias colei com os manos q estão endolando um esquema novo, tipo clube de trocas na internet, com moeda digital excambits. Bem louco, vai vendo:
excambo.ourproject.org

Tipo, inspirado nos clubes e feiras de trocas com moeda social, pá e tal. A banca tb tem lista no Yahoo Grupos e wiki no Wikispaces. É só cair pra dentro. Ligeiro coloquei uns bagulhos pra trocar, tipo prestação de serviço em blog, design (rabiscando), pá e tal, e trombei com maluco oferecendo livros artesanais (Editora Deriva), dvds e cds sob demanda, camisetas, sementes de plantas sagradas, uscambau.

Se virar, virou!

-> Arquivo: 17.3.2006 : Livros copyleft feitos com papel e papelão reciclados
-> Arquivo: 17.2.2006 : Moeda Social Obirici na Feira de Trocas da Zona Norte de Porto Alegre
-> Arquivo: 20.12.2005 : Chaps, a moeda digital corporativa da Coca Cola no Brasil
-> Arquivo: 16.12.2005 : Amigo secreto artesanal pela internet
-> Arquivo: 27.7.2005 : Topiqueiros (perueiros) aceitam moeda social Palmas no Ceará
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Sementes e Webdesign
-> Coletando : Amazon : Livro - The future of money. Creating new wealth, work and wiser world.
-> Compartilhando Banners : Mercado Livre - Artesanato Brasileiro
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6.5.06

TV a cabo informal na Índia, modelo domina 80% do setor

Liga nóis, ano passado tiozinho Ravi Sundaram da correria Sarai.net colou aqui em Pindorama, tipo trocando idéia, intercâmbio, oficinas, pá e tal. O Sarai representa a milhão, fita colaborativa de pesquisa, software livre, mídia tática, mídia comunitária, tecnologia, inclusão digital, uscambau. Tori Holmes da banca do site IP traduziu e publicou um resumo da rima do guru, olha a conversa sobre esquema anti copyright da TV Informal:
80% da televisão a cabo na Índia é informal

O Ravi enfatizou que não se trata de contra-cultura (counterculture), é o setor informal. É cultura popular de verdade, não tem política em volta, não existe um discurso de mídia alternativa.
Existem canais comercias e canais piratas. Os canais piratas oferecem programação local e filmes pirateados às comunidades pobres. É televisão comunitária, mas de um outro jeito. Ele disse também que a televisão a cabo na Índia começou com a primeira guerra do golfe (1991?). Em Nova Delhi tem muita produção de mídia 'não-legal'.

O processo de piratear um filme: o filme sai nos cinemas indianas uma sexta-feira. Uma primeira cópia é gravada usando uma câmera [high quality camera copy] em Dubai e depois é enviado do Pakistan à Índia por banda larga. É exibido na televisão pirata poucos dias depois de sair no cinema. Dentro de uma semana, já tem uma cópia pirata de verdade circulando. As pessoas vêm em casa e, se for realmente um filme bom, vão também assistir no cinema.

Os operadores de tv a cabo, já acostumados com as batidas, não transmitem o filme do escritório deles, senão da casa de um cliente, e vão circulando de uma casa para outra, para evitar as batidas.

Bem louco! Pau a pau com TV Rocinha, tá tudo dominado! Liga q o tiozinho segue versando:
Ravi Sundaram & Sarai.net
A Brazileirização da Índia (a Indianilização do Brasil)

Relato e tradução de de Tori Holmes, 10/09/2005

Sobre o Sarai

Ravi falou das dificuldades na Índia para as pessoas que ficam fora das instituições. Sarai é um espaço em Nova Delhi onde se encontram pesquisadores, produtores, ativistas. É independente do governo, das empresas privadas. Já existe há 5 anos.

O Sarai apoia a três laboratórios de mídia [conhecidos como cybermohallas, mohalla sendo a palavra para bairro em turco/indiano: http://www.sarai.net/cybermohalla/cybermohalla.htm] em favelas/cortiços [squatter settlements] de Nova Delhi. Os jovens que vão nestes laboratórios mantêm diários.

O Ravi trabalha num projeto de pesquisa chamado de 'Media City Project' que estuda a cidade e a mídia (tv a cabo, música, filme, computadores, software etc.). Eles também trabalham com software livre. As pesquisas costumam também virar projetos de arte.

O Sarai oferece 80 bolsas de estudo [fellowships] por ano, cada um vale US$1000. É um dinheiro para "pessoas independentes que queiram fazer coisas interessantes". A idade dos bolsistas varia entre 18 e 80. Ravi citou um bolsista, um ativista que estava lutando para manter uma rede de electricidade pirata numa comunidade, ele recebeu a bolsa para escrever um diário sobre as experiências dele. Todas as pesquisas dos bolsistas são arquivadas em software livre.

O Sarai gerencia 15 listas de discussão. O Ravi caracterizou o Sarai como uma rede p2p de pesquisas. Disse ainda que o texto é muito importante para eles. As pessoas são incentivadas á escrever. O Sarai colabora localmente, internacionalmente, transnacionalmente...

Novos conflitos

Existem novas formas de conflito, como conflitos de mídia (conflitos midiáticos?) nas cidades indianas. Por exemplo, as empresas pagam aos ex-policiais para fazer batidas nos piratas que estão trabalhando com mídia. As empresas contratam investigadores privados para saber o que está acontecendo. Em Nova Delhi têm 2000 batidas deste tipo por ano.

Media life - vida midiática

Tudo é tático, tudo é enredado

Gênero

Os VCDs transformaram o acesso das mulheres [pobres] à mídia. As mulheres de classe média vão ao cinema, mas as mulheres pobres não.
Agora a maioria das casas [nas cidades indianas?] tem tv. O accesso das mulheres à mídia aumentou com as novas mídias.

CD

O Ravi mostrou um CD que o Sarai fez, que ganhou um prêmio da UNESCO para artes digitais ("Network of No Des"). É como se fosse uma instalação de arte. Várias janelas com fontes, documentos, imagens, tudo sobre o mesmo tema, tudo linkado. Ele enfatizou como o CD é 'low-tech' e disse que o Sarai não está interessado em fazer coisas muito high-tech, pois não seria sustentável no contexto onde eles trabalham.

A brazilianização da Índia

Há seis anos Ravi deu uma entrevista sobre este tema.

Ele problematizou a comparação entre países mas rolou uma discussão bem rica com as pessoas que estavam presentes sobre as diferenças e as coisas em comum entre Brasil e Índia. Eu não consegui captar tudo aqui, e fui embora antes da discussão ter acabado. Mas vai aqui o que peguei: Brasil e Índia são dois estados relativamente fortes. Mas os ricos na Índia não ostentam a riqueza deles como os ricos no Brasil.

Na Índia o voto não é obrigatório. Os pobres votam muito mais que os
ricos.

O Ravi acha que os brasileiros são muito mais 'media-savvy' por causa da propagação da tv no país. Na Índia são mais importantes o cinema, a música.

Sobre cultura popular... Na Índia não existe uma elite cultural. As pessoas produzindo mídia para a cultura popular são 'comodificados' mas estão por fora da propriedade.

O 'tempo' da televisão (esportes, novelas, que todo mundo assiste, etc.) muda o tempo de uma cidade...

Música: existem lojas onde você vai, escolha músicas e a pessoa queima um CD para você, tudo pirata.

Notícias. Na Índia a produção é caótica e diversificada. Existem mais o menos 30 empresas. Mas isso principalmente pelo tema dos diversos idiomas que são falados no país. Tem uma empresa para cada idioma - aí sim que é mais parecido com a situação no Brasil, com a dominação da Globo etc. Segundo Ravi, as notícias independentes circulam principalmente por listas (as listas do Sarai!).

Inicialmente, os grupos que se mobilizam em torno dos direitos civis não admitiram a mídia como um tema sério, mas isso está mudando.

A vigilância [surveillance] é um tema muito importante na Índia, tanto a vigilância política como a vigilância pessoal.

No Brasil é mais a mídia contra a população em vez de o governo contra a população.

[a conversa continuou...]

Sentiu firmeza? Teve o dom!

Sem miséria!

Update:
4.10.2006 : Assistindo TV a cabo no computador, de graça, sem baixar nada
21.6.2006 : Assistir a Copa no computador, dicas do Link Estadão e da Wired

-> Arquivo: 17.3.2006 : Livros copyleft feitos com papel e papelão reciclados
-> Arquivo: 17.10.2005 : CLAP Conhecimento Livre e Aberto de Produção
-> Arquivo: 2.8.2005 : TV a gato ou TV a cabo popular por R$ 15,00 por mês
-> Arquivo: 18.5.2005 : Netflix e distribuição de vídeo copyleft descentralizado
-> Arquivo: 30.3.2005 : Reputação como sistema monetário alternativo
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : TV a Cabo, Passagem aérea, Indiano, Placa Mágica e Yoga
-> Coletando : Livraria Cultura: The fortune at the bottom of the pyramid
-> Compartilhando Banners : Livro - TAZ. Zona Autônoma Temporária
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Camiset.andh.us no FISL, camisetas do Aprendendo Física


Camisa 3 Kmisetas
Originally uploaded by tupi.


Liga nois, milidias o mano Sergio F. Lima mandou um salve q ia colar no FISL (Festival Internacional do Software Livre) em Porto Alegre, ligeiro trocamos uma idéia de divulgar o wiki e o blog do Aprendendo Física com camiseta pano novo e na levada a fita do Camiset.andh.us. Ficou bem louco, 1-2 ele mandou a fotinha tirada com celular.

Então, até ganhei uma camiseta impressa no Camisa Online de presente. Valeu Sergio! Tb publiquei no Flickr as fotos com embalagem, etiqueta, uscambau. Senti firmeza, liga nóis:

Pacote da Camisa Online Camiseta com Estampa Aprendendo Fisica Etiqueta, detalhe

Valeu! Se pam tem mais estampa de blog, Alfarrabio, Alriada Express, Espaço Livre, Comunix, Teras, FFF... só no sapatinho, se virar, virou :-)

É nóis envolvido!

-> Arquivo: 17.3.2006 : Blogs do Sergio e Aprendendo Física - Sérgio F. Lima, Sílvicola # 8
-> Arquivo: 7.3.2006 : Camiset.andh.us no ar (ex-Camisetando)
-> Arquivo: 10.2.2006 : Investimento da Taba #1 Compra de domínio e hospedagem andh.us
-> Camiset.andh.us : Aprendendo Física, Aprendendo Física 02 e Aprendendo Física 03
-> Compartilhando Banners : Camiset.andh.us - Estampa do blog Aprendendo Física, Livro - Tease : Inspired T-shirt Transformations by Superstars of Art, Craft, and Design, Silk Screen e Transfer no Mercado Livre
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Linux, Skate e Celular com câmera

4.5.06

Aluguel de DVDs com mensalidade, o modelo Netflix no Brasil.

Liga nóis, milianos na gringa estrumba a milhão o esquema de fazer listinha dos dvd q quer assistir, pagar por mês e receber o bagulho em casa pelo correio ou motoboy. Dois palitos. Ligeiro aqui em pindorama tem uma pá de maluco na correria se jogando em replicar a fita. Vai vendo: Flexfilmes, Videoflix, Netmovies e Pipoca Online.

Então, até o Fábio Seixas mandou um salve, pagando um pau pra corre nessa levada, liga o post dele milidias: Em 2002.... 1-2 com DVD player por 200 reais, parcelado no carnê, bagulho fica mais barato q tv a cabo, tipo pvr/dvr Tivo do terceiro mundo. Distribuição de conteúdo audio-visual sob demanda, personalizado, uscambau. Pra mim, se pam, o q vale mais nem é o valor da mensalidade, mas as estatísticas de filmes mais desejados, zeitgest, leapfrog das listas de desejos, tendência, pesquisa, produção sob medida, daquele jeito. Cabelo avoa!

Liga catado de matérias sobre essas firmas tupiniquins, q saiu no jornal, release, olha a conversa:
O filme nas contas do mês
11/12/2005, O Estado de São Paulo, suplemento Televisão

Locação por mensalidade é a novidade entre a turma que entrega DVDs e fitas alugadas em casa

Quando a TV paga aportou por aqui, fez-se lá um prognóstico de dias contados para o fim das locadoras de filmes. Foi coisa de futurólogo equivocado. Quanto maior a oferta de canais pagos de filmes e pacotes em pay-per-view (ppv), mais o negócio se multiplica em outras frentes.
É uma indústria que acompanha o ritmo desenfreado de lançamentos – e DVD, nesses nossos dias, é item que cai do céu, não só na 25 de março.

O mais recente conceito de locação de filmes prevê planos mensais de pagamento, com direito a delivery. Paga-se uma taxa mensal por determinado plano e pronto. Esse é o negócio da Flex Filmes, inaugurada há dois meses em São Paulo por Luciano Castiel, e do site www.pipocaonline.com.br. E é o cúmulo do ócio: o sujeito acessa o site, faz lá sua escolha e recebe a encomenda em casa. A entrega não é exatamente imediata – pode demorar até 24 horas para se consumar (desde que a solicitação seja feita até as 19 horas, no caso da Flex, e até as 18h, no caso da Pipocaonline).

Pagar mensalmente não significa ter de decorar um mesmo filme durante o mês todo. Se em casa não há aquele telespectador mirim disposto a ver mil vezes a mesma cena, pode-se perfeitamente trocar o filme quando quiser. Ou quase. "Quando o cliente faz cinco pedidos de troca em 30 dias, a troca seguinte só se consuma 72 horas após o pedido", explica Castiel, da Flex. É uma precaução para o negócio, movido à base de motoboys, não quebrar.

A promessa da Pipocaonline é: "assista a quantos filmes quiser" por R$ 74 mensais. O plano mais em conta sai a R$ 39,90. Na Flex, manter 1 filme por vez em casa custa R$ 24 por mês. O valor vai a R$ 36 para 2 filmes, R$ 52 para 3 e R$ 84 para 5 filmes de uma só vez.

Flex e Pipoca não ultrapassam ainda os limites da cidade de São Paulo.
Estender o serviço além desse mapa está nos planos de ambas, mas depende de franchising.

Entre as redes mais abastadas da mesma Paulicéia, a Blockbuster e a 2001 Vídeo não fazem locação via delivery, mas gabam-se de entregar as compras feitas por meio de seus sites em qualquer lugar do País ou até no exterior (caso da 2001). Via Sedex, bem entendido.

Locação via delivery tem sido recurso que as lojinhas de bairro, aquelas que atendem determinada vizinhança e olhe lá, têm lançado para sobreviver às grandes redes. A julgar pela presença delas em várias esquinas de uma cidade como São Paulo, repleta de ofertas do gênero, há mercado para todos os tamanhos.

A Flex e a Pipoca entram nesse contexto com a vantagem de possuir acervos, na maioria das vezes, mais bem servidos que os das pequenas lojas. Mas, na análise que combina acervo + locação + delivery, têm outras concorrentes. O site da ClickMovies é um – entrega em casa e também oferece a chance de se vasculhar uma infinidade de títulos. Seu delivery é mais imediato – de 1 a 2 horas – e a locação é convencional, com cobrança de diárias e multas por atraso. Também está restrito aos principais bairros de São Paulo.

Considerando que quase metade de São Paulo tem TV paga, com vários canais de filmes e a chance de ainda recorrer às compras de filme via pay-per-view, essa mobilidade de comércio faz sentido. A DirecTV, que costuma ter bons títulos disponíveis em ppv, cobra R$ 8,90 para manter um filme disponível para o assinante durante o dia todo. Alguns títulos chegam ao ppv ao mesmo tempo que desembarcam nas locadoras; outros são despejados na TV com poucos dias de atraso.

Salve a lei da oferta e da procura.


Nota no jornal Folha de São Paulo, coluna Mercado Aberto, com histórico de empreendimentos do bacana do Pipoca:
Pipoca em Domicílio
8/4/2006 - Folha de São Paulo

Inspirado no modelo norte-americano de locação de filmes pela internet, o empresário Eduardo Casarini adaptou o negócio ao Brasil e criou o site Pipoca Online. "O cliente paga uma mensalidade e pode alugar quantos filmes quiser, por qualquer período de tempo", diz Casarini, que é um dos idealizadores do Flores Online, no ar há oito anos e com uma expectativa de R$ 15 milhões de faturamento em 2006.
Entre as inovações do Pipoca está uma ferramenta "inteligente" que sugere filmes de acordo com o perfil do cliente. Com pouco mais de cinco meses de funcionamento em São Paulo, a empresa tem como objetivo operar, até o final do ano, em Campinas, Brasília e no Rio.


E matéria no jornal Diário do Comércio, com bacana da firma de logística e distribuição, rimando a fita, pá e tal:
Locadoras invadem a web
20/4/2004, Paula Cunha

Acervo do Pipoca Online é de 2,5 mil títulos de todos os gêneros

Quem não consegue mais seguir o ritual de escolher um filme, sair de casa, comprar seu ingresso e adquirir seu saquinho de pipocas ou a barra de chocolate antes de entrar na sala de cinema tem agora mais uma opção para locar filmes. O serviço Pipoca Online oferece a locação por meio da internet e leva o DVD escolhido para a casa do consumidor sem custo adicional pela entrega e recolhimento do filme.

No www.pipocaonline.com.br, o internauta escolhe o filme e tem a vantagem de não ter prazo de entrega. O assinante tem a possibilidade de escolher um número ilimitado de filmes ou não, em pacotes que custam a partir de R$ 39,90.

Para garantir a entrega e a retirada dos filmes nas residências de seus clientes, o Pipoca Online fechou uma parceria com a Direct Express, empresa prestadora de serviços de courrier expresso, para efetuar todo o processo. O diretor da Direct Express, Luís Henrique Cardoso, explica que o Pipoca Online solicitou a criação de um modelo de serviço de entrega baseado no que já existe no mercado norte-americano.

Segundo Cardoso, esse sistema permite que o cliente escolha planos que possibilitam a locação desde três títulos até pacotes com um número ilimitado de unidades por mês com a vantagem de não ter que se preocupar em devolvê-los. "Temos duas pessoas que lideram uma equipe de 10 funcionários, que separam os DVDs de acordo com a solicitação dos clientes e 150 courries que os entregam e recolhem os que já foram vistos. É importante lembrar que não há custo adicional por esse serviço: o cliente paga apenas o preço do pacote que escolher com o número total de locações."

Tudo online – Dentro do sistema criado pela Direct Express, não existe riscos de o cliente escolher um filme denso como "Cidade das Mulheres", do diretor italiano Federico Fellini, e receber a aventura "Duro de Matar", com Bruce Willis. Existe um sistema de buscas que permite a navegação dentro do acervo da Pipoca Online e que contém um mecanismo de recomendações personalizadas. Isso significa que o usuário que solicita com freqüência um gênero já conta com um aviso de lançamento de um novo título da categoria preferida.

O serviço está restrito às entregas na Grande São Paulo, mas o diretor da Direct Express garante que a expectativa é de ampliar a parceria com o Pipoca Online em suas filiais localizadas em capitais como Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Brasília e na cidade de Campinas.

O sócio-diretor do Pipoca Online, Eduardo Casarini, explica que o sistema garante o abastecimento contínuo dos clientes. Segundo ele, os cinéfilos que conseguem assistir a dois filmes por dia têm a entrega e a troca de títulos assegurada. O acervo da empresa conta com 2,5 mil títulos de todos os gêneros. "Não nos concentramos nos lançamentos comerciais e nosso sistema permite que o usuário tenha acesso a filmes menos conhecidos de seus astros favoritos", acrescenta.

Sentiu firmeza?
A revolução não será televisionada!

Update:
13.11.2006 : Sites de aluguel de bolsa Prada, games originais, uscambau.

-> Arquivo: 23.1.2006 : III Tributo ao Sabotage 24/1/2006 - Gravação do DVD
-> Arquivo: 9.8.2005 : Slingbox no WSJ/Estadão
-> Arquivo: 18.5.2005 : Netflix e distribuição de vídeo copyleft descentralizado
-> Arquivo: 12.1.2005 : Manufaturas c2c - LinVDR
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Filme em DVD, Show em DVD e DVD Player
-> Compartilhando Banners : DVDs : O invasor, Jimi Hendrix, Rádio Favela. Uma onda no ar e Bruna Surfistinha

Tupiconomics #5 - Por que se vende tanto carro pela internet?


Porque paga menos imposto. Tipo, acho q a lei tupiniquim considera q a compra feita pelo site como sendo feito direto da fábrica. Se pam esquema dá fuga de pagamento de ICMS da concessionária, daquele jeito. Mesmo q o maluco esteja usando a conexão e o computador na própria concessionária!

Milianos ouvi uma rima caguetando q a rede de distribuição, revenda e concessionárias de veículos era o maior embaço. Cheio de regras, distâncias mínimas entre as lojas, exclusividade de áreas, remuneração, vixi, anti competição até umas horas. Tipo, nessa fita de dar fuga de imposto, bacana de concessionária deve ter trocado uma idéia com gringo da montadora pra levar a parte dele no arrecado.

Se for mesmo nessa levada, comércio eletrônico nessa área de automóveis é quase compulsório, se alguém quiser dar fuga, 1-2 tem q pagar mais.

É muita treta!

-> Arquivo: 6.4.2006 : Tupiconomics #4 - Por que o álcool combustível aumentou de preço depois de janeiro deste ano? (Racyconomics)
-> Arquivo: 6.3.2006 : Tupiconomics #3 - Como os grandes varejistas não pagam CPMF ?
-> Arquivo: 1.2.2006 : Tupiconomics #2 - Por que o governo pagou a dívida externa ?
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Veiculos
-> Coletando : Livraria Cultura: Livro - Freakonomics (em português)
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