Liga q milianos a banca pra guardar lembrança de casamento, aniversário, parto, pagode, uscambau, confia em esquema tipo foto, diário, lambe-lambe, fita vhs, dvd, pá e tal.
Então, tô ligado q uma pá de correria em educação, inclusão e software livre, ensina a molecada pra mexer com produção de audio-visual, câmera, filmagem, ator, direção, edição, daquele jeito. Vai vendo: Novolhar, Assoc. Imagem Comunitária, Instituto Criar, Cufa, Nós do Cinema, vixi, segue a rima...
Tipo, nessa levada dá pra se jogar em esquema quase particular, narrativa pessoal, show de realidade, copyleft, torrent, videocassetada, evento, tudo no bolinho. Tipo, alternativa pra gerar renda, cobrar serviço, treinar linguagem e se pam produzir ficção. Tentando a sorte em um arranjo produtivo da midiatização da memória. Vai vendo matéria milianos na Folha de SP:
Cenas da Vida
31/07/2005 - Marcelo Bartolomei
Produtoras filmam memórias de famílias. Mercado oferece documentação de histórias pessoais por meio de obras feitas como se fossem para o cinema
Não é de hoje que as recordações de família ganham impressões em vídeo caseiros, geralmente amadores. Surge no mercado uma maneira de documentar histórias, trajetórias e momentos de vida por meio de filmes profissionais -com roteiro, direção, fotografia, trilha sonora e edição-, como se fossem para o cinema.
Segundo produtores de São Paulo e do Rio de Janeiro ouvidos pela Folha, o número de produções familiares cresceu nos últimos anos graças ao acesso à tecnologia e à disposição de profissionais do ramo. "É um mercado em expansão. Usamos fotos, vídeos feitos pela própria família e, se solicitado, tomamos depoimentos de pessoas diretamente ligadas", afirma Ricardo Langer, 32, da produtora carioca Vídeo Shack. "É uma opção aos vídeos dos casamenteiros, que são longos e não despertam o interesse do espectador. Ninguém assiste."
Langer fez um documentário sobre o pai do empresário Paulo Monteverde, 57, o industrial Bernardo Monteverde. Sua empresa tem um museu particular, com pertences e equipamentos que simbolizam a carreira do patriarca. "Foi uma idéia minha para homenagear meu pai e fazer uma surpresa à minha mãe", conta.
Mas nem todo mundo teve a oportunidade de registrar em imagens a vida dos familiares para resgatar suas memórias. É o caso do empresário paulista Ariê Halpern, 58, que diz se arrepender de não ter feito um filme sobre a bisavó, já morta. Antes de pensar nisso, ele contratou uma produtora para fazer um filme sobre a mulher, a ex-jogadora de vôlei Maria Imaculada, 57. "Nos tornamos editores de nossa própria história", afirma ele, que planeja contar a história dos pais.
O vídeo para a mulher foi uma surpresa. Quando ela anunciou que interromperia a carreira, Halpern saiu em busca das pessoas com quem ela havia trabalhado.
Mas para ter em casa uma produção "hollywoodiana", ainda é preciso dispensar uma grande quantia. Os projetos, cujo custo pode variar de R$ 10 mil a R$ 50 mil, demoram 20 dias, no mínimo, para serem preparados.
Saul Nahmias, 40, já finalizou quatro trabalhos familiares em sua ilha de edição, na Videoclipping, de São Paulo. "O interessante é mostrar o lado humano, muito rico, agindo como uma espécie de terapia", afirma. Ele, que já trabalhou em "Sobreviventes do Holocausto", dirigido por Steven Spielberg em 1996, conta que há regras na hora de tomar depoimentos. "Se a pessoa se emocionar, você não deve consolar, mas consultá-la se continua se sentindo à vontade para falar", diz.
Nahmias começou a fazer documentários familiares ao lado de dois amigos, sempre obrigando os personagens do filme a mexerem no baú de recordações. Um dos vídeos, da família Steinbruch, se tornou vedete na produtora. "Ele conta fatos durante a guerra que pouca gente sabia", diz.
Em outro filme, a pedido do neto, duas avós - Theresa Chirico Talan, italiana, e Assunción Preciado Garcia, espanhola - travam um amigável conflito a partir das receitas que introduziram na família. A primeira foi uma das pioneiras a manter um box no Mercado Municipal de São Paulo, onde voltou após vários anos para gravar o documentário.
Para o produtor Roberto Ferreira, 51, da paulista Image Box (em 2004 ele fez um filme da matriarca de uma família apenas com fotos antigas), as regras do vídeo familiar são as mesmas do institucional. Passa pelo roteirista, submete à aprovação do cliente e, depois, inicia as filmagens.
Outro esquema bem louco é o Playback Theatre, tipo freestyle de grupo de teatro, uma peça improvisada em cima de historinha de tiozinho da platéia. Whose line is it anyway? Sei lá, tá valendo. Vai vendo o salve no site da filial de São Paulo:
www.playbacktheatre.com.br
We play life!
Playback Theatre© é uma forma de teatro que recria a vida no palco. Foi criado em 1975, nos Estados Unidos, por Jonathan Fox, Jo Salas e a companhia original. A São Paulo Playback Theatre é a responsável por trazê-lo para o Brasil.
Um espetáculo de Playback Theatre© é um momento único de aprendizagem.
Um passo a frente!
Nosso passo a frente é aproveitar as experiências que nos são contadas nos espetáculos e transformá-las em peças de teatro, tornando-as públicas, para serem aproveitadas por todos. Como em learning organisations.
A estrutura do espetáculo é simples.
Alguém da platéia conta-nos uma experiência que tenha vivido e nós a transformamos em uma peça de teatro. Na hora e sem ensaio ou combinações prévias.
A execução é extremamente complexa e delicada!.
Afinal, estamos lidando com a vida de alguém. Para você ter uma idéia de quanto isto é sério, só pode dirigir uma companhia de Playback Theatre© quem é formado por Jonathan Fox, o criador deste teatro, na School of Playback Theatre - Poughkeepsie - NY.
Ligeiro é lado a lado com blog, orkut, câmera digital, youtube, 1-2 tem audio-visual copyleft. Filmando o movimento, sem vacilo.
Mas sem essa de perguntar: é sua memória, aconteceu mesmo ou é midia? Aí fica embaçado :-)
É nóis na fita!
-> Arquivo: 23.1.2006 : III Tributo ao Sabotage 24/1/2006 - Gravação do DVD
-> Arquivo : 12.12.2005 : Victoria Abril faz ponta no Cine Favela Heliópolis
-> Arquivo: 3.11.2005 : Revver.com - Hospedagem de vídeo grátis q remunera quem publica
-> Arquivo: 2.7.2005 : Funk Carioca, arranjo produtivo copyleft na Revista Carta Capital
-> Arquivo: 2.6.2005 : Diretor de cinema e pedreiro no jornal O Estado de SP
-> Metaong.info: 22.1.2003 : Grupos de teatro se espalham em favelas revelando talentos
-> Compartilhando Banners : Livros : Simulacros e Simulação e A Sociedade do Espetáculo
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : retrato, câmera de video e família
Um comentário:
Vc conheceu o Playback theatre com a são Paulo Playback theatre?Faz tempo....
Então estamos sob nova direção, com a magda miranda! veja o site o grupo www.scripti.com.br
Teremos uma apresentação no teatro sto agostinho-metrô vergueiro- dia 28/03/09 -16 hs-r$20.renda revertida para obras socias da CEDAMP
Apareça...
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