Liga q milidias nessa última eleição da Itália, pela primeira vez os estrangeiros com cidadania italiana puderam votar ser eleitos para deputado e senador da Itália. Bem louco, se pam é o começo da primeira nação sem fronteiras. Milianos a Itália tem esquema de distribuir cidadania e passaporte sem embaço. Tá valendo ser neto e bisneto de Italiano q pode ficar na fila, tá ligado q já tem uma pá de brasileiro com cidadania italiana.
Bacana caiu a ficha q o maior patrimônio de uma nação é gente, povo, e os peninsulares espalharam imigrantes, cultura e culinária pra todo lugar do mundo. Aqui mesmo em pindorama, mais ainda em São Paulo, vixi, macarronada de domingo, pizza, rimar gesticulando, molho de tomate, zuar com a mulherada q passa na rua, famiglia, greve geral, copo de vinho, uscambau, vc tromba com isso toda mão.
Desde milianos, tipo como a versão Juó Bananére q o mano Bicarato teve o dom de relembrar no Alfarrábio, vai vendo:
Divina Insgugliambaçó
(...) Migna terra tê parmeras,
Che ganta inzima o sabiá,
As aves che stó aqui,
Tambê tuttos sabi gorgeá.
(...)
Então, fita parecida nos EUA (Frank Sinatra, Coppola, etc.), Inglaterra, Argentina, Venezuela, vixi, tem chão. Governo da Itália já se jogou, os cidadãos no exterior já tinham um ministério (Ministerio per gli italiani nel mondo) e agora parlamentar no legislativo. Liga nóis, os imigrantes e descendentes ligeiro vira cidadão, ganha passaporte, vota, elege representante, 1-2 ganha proteção social e jurídica onde estiver, paga imposto, vixi, tem o dom? Riqueza e patrimonio imaterial, sem essa de por queijo parmesão ralado em pasta e espaguete com frutos do mar, com governo eletrônico, internet banking, banda larga, mas nem. Fronteira territorial, distância? Caixão!
Liga a rima toda q saiu no Jornal Diário do Comércio, com entrevista com candidato a senador italo-brasileiro q acabou ganhando a vaga de representante dos italo-sul americanos. Vai vendo:
Il Senatore Brasiliano
28/02/2006 - Roseli Lopes
Eleições da Itália tem como candidatos italianos que moram no exterior.
Pollastri vai disputar, nas eleições de abril, uma vaga no Parlamento italiano. Sairá pela chapa Unione, que apóia a candidatura de Romano Prodi, da oposição, ao cargo de primeiro-ministro. Ele é o único candidato residente no Brasil que concorrerá ao Senado.
Após 30 anos morando na cidade de São Paulo, o italiano Edoardo Pollastri, na foto ao lado no Terraço Itália, com a cidade paulistana ao fundo, diz que sua experiência de vivência no Brasil o ajudará a ampliar as relações comerciais e culturais entre o Brasil e a Itália.
Ele é italiano, vive no Brasil há décadas e vai concorrer às eleições do Senado deste ano. Só que na Itália. Aos 73 anos, dos quais 30 vividos na cidade de São Paulo, o economista Edoardo Pollastri é um dos italianos que poderão disputar as eleições parlamentares marcadas para 9 de abril. Pela primeira vez na história da Itália o Parlamento se abre à participação de italianos e seus descendentes que vivem fora do país. No final de 2005, essa comunidade ganhou o direito de disputar uma vaga no Senado ou na Câmara. Mesmo morando a milhares de quilômetros de Roma, cidade-sede do Parlamento.
Pollastri concorre a uma cadeira no Senado pela Unione, chapa nascida da coalizão de oito partidos de centro-esquerda, que apóia a candidatura de Romano Prodi ao cargo-posto de primeiro-ministro da Itália, contra Silvio Berlusconi - que hoje ocupa o cargo e que agora tentará se reeleger para seu terceiro mandato.
Pela Unione, o economista italiano que também é presidente da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio e Indústria de São Paulo e membro do Comitê Consultivo da Associação Brasileira da Indústria Alimentícia (Abia) é o único candidato ao Senado residente no Brasil. Outros três têm residência fixa na Argentina.
Única
Na avaliação de Pollastri o momento é histórico. "Nenhum país do mundo permite, hoje, que cidadãos não-residentes disputem quaisquer cargos eleitorais. A oportunidade de italianos que vivem fora da Itália estarem no Parlamento é única", diz ele.
Ao todo, 18 futuros parlamentares residentes no Exterior serão escolhidos: 12 para a Câmara e 6 para o Senado. As vagas foram distribuídas entre quatro colégios eleitorais: Europa (de onde sairão 6 deputados e 2 senadores), América do Norte (2 deputados e um senador), América Latina (3 deputados e 2 senadores) e a região que engloba a África, Ásia, Austrália e Oceania, com direito a uma vaga no Senado e uma na Câmara. O Brasil disputará com italianos que têm residência fixa na Argentina, Venezuela e demais países da América Latina.
Natalina Berto, assistente social de 62 anos, no Brasil desde 1974, também concorre às eleições parlamentares na Itália. Candidata pela Unione, tentará, em São Paulo, se eleger para uma das três vagas de deputado, na Câmara.
Natalina disputará com o siciliano Fábio Porta, da mesma chapa Unione, que mora no Rio de Janeiro há dez anos, e Monti Arduino, de São Paulo. Natalina, Porta e Arduino enfrentarão ainda dois candidatos da Argentina e um da Venezuela.
A Unione terá como adversárias nas urnas outras chapas, formadas dentro do mesmo colégio eleitoral. Uma delas é a Forza da Itália, que apóia a candidatura de Silvio Berlusconi a primeiro-ministro, mas que não tem candidatos residentes no Brasil.
Voz da América Latina – Tanto os senadores quanto os deputados eleitos, independentemente da chapa à qual pertençam, serão a voz da comunidade italiana da América Latina no Senado. Trabalharão especialmente para defender os interesses de todos os italianos e descendentes que vivem na região.
Se Pollastri ganhar, o único candidato a senador residente no Brasil quer ajudar a ampliar as relações ítalo-brasileiras nas áreas comercial, cultural e de tecnologia. "Levaremos nossa experiência de vivência no Brasil ao local onde a Itália faz sua política internacional", fala. "Pretendo trabalhar junto a corporações italianas para que invistam no Brasil no setor de pequenas e médias empresas. Vejo que, aqui, faltam condições para que o pequeno e médio empresário sobreviva", afirma. Entre as propostas está a de trazer para o mercado brasileiro o know how italiano nesse segmento.
"A Itália tem um modelo que está entre os mais apreciados em todo o mundo", diz o aspirante a senador. Na sua avaliação, o sucesso do modelo italiano poderia resolver os três principais problemas do pequeno e médio empresário no Brasil: a falta de conhecimento do pequeno empreendedor, a alta burocracia aplicada à empresa de menor porte e o alto custo do dinheiro para quem quer se tornar um empresário.
Social
Com larga atuação na área social, Natalina Berto, se eleita, deverá voltar suas baterias para reivindicar condições mais justas para os cidadãos italianos que moram na América do Sul no que diz respeito às áreas previdenciária e assistencial. Melhorias no atendimento do consulado e o desenvolvimento de programas de formação educacional para os descendentes de italianos também estão em seu programa.
"Hoje, as leis italianas são criadas, aprovadas e enviadas às comunidades de todo o mundo. Mas muitas vezes elas não atendem às necessidades das comunidades, que variam de acordo com o país em que residem. Com estas eleições vamos poder opinar, levar nossas reivindicações, porque nós é que conhecemos os problemas dos que estão longe de seu país"", diz Natalina Berto.
O peso da nossa colônia
O Brasil tem a maior colônia italiana do mundo. São cerca de 220 mil italianos, entre imigrantes e seus descendentes, com direito ao voto. Desses, 120 mil residem em São Paulo. O colégio eleitoral do qual o país faz parte é o segundo maior, com 885.673 residentes que poderão votar. Atrás apenas da Europa, que tem 2 milhões, 39 mil e 149 italianos. Por isso, a expectativa é de que o País eleja, além de seu único candidato a senador, ao menos outros dois ou três italianos com residência no Brasil para a Câmara.
"Por temos forte presença no País a chance de elegermos mais de um italiano residente no Brasil é grande", diz Fabio Porta, morador da cidade do Rio de Janeiro há uma década, e que aos 42 anos concorre ao cargo de deputado na Câmara italiana, pela chapa que apóia a candidatura de Romano Prodi.
Caso vença nas urnas, Porta pretende levar às discussões no Parlamento reivindicações de interesse da geração mais jovem de italianos, os descendentes de imigrantes. nas questões de intercâmbio cultural, estágios profissionais e estudos na Itália.
Os futuros parlamentares que vivem no exterior escolhidos terão os mesmos direitos e deveres do que residem na Itália. Poderão cumprir seus mandatos no país onde moram. A votação será feita pelas próprias comunidades italianas residentes nopaís onde o candidato está. Para votar é preciso estar regularmente inscrito nas listas eleitorais de seus municípios. Cada italiano com direito a voto receberá pelo correio, um envelope com o formulário de votação. A escolha é feita escrevendo o sobrenome do candidato, e não o primeiro nome, no formulário.
O voto deve ser colocado no correio até a data-limite fixada pelo consulado, indicada no próprio formulário. Mais informações no site do consulado italiano no Brasil, no endereço www.italconsul.org.br
Tipo, antes mesmo da eleição, a coalizão Unione fez as primárias ano passado, consultando estrangeiros. Liga notícia no jornal Folha de São Paulo.
Itália elege líder da oposição com voto de fora
17/10/2005 - Folha de São Paulo, Shin Oliva Suzuki
Descendentes e residentes no Brasil participaram dia 9/10/2005 das primárias que escolherão rival do premiê Berlusconi
(...) A participação da comunidade no Brasil foi estimulada por uma lei sancionada em 2002 que permite a detentores da cidadania italiana que votem nas eleições gerais. O próximo pleito, marcado para meados do ano que vem, vai definir a formação do novo Legislativo do país e, por conseguinte, o próximo premiê.
Isso significa que o Parlamento poderá ter representantes de eleitores que nunca pisaram em solo italiano. Eles poderão eleger 12 deputados e três senadores de quatro representações: América do Norte, América do Sul, Europa e resto do mundo.
Extensão da democracia
Sandro Benedetti Isidori, residente há 25 anos no Brasil e representante dos Socialisti Democratici Italiani (SDI) na América Latina, partido que integra a Unione, diz que é importante estender o processo democrático a todos os cidadãos italianos, segundo ele uma prova de tolerância e de esforço de integração dos italianos.
"Vemos que muitos imigrantes não são aceitos na Itália, e os italianos são um povo imigrante", disse Isidori. Ele reconheceu, porém, que poderá haver a participação nas eleições gerais de pessoas com pouca informação sobre o cenário político italiano.
O engenheiro paulistano Luiz Nocciolini, 39, compareceu ontem ao Circolo Italiano e votou em Romano Prodi para líder da Unione. Nocciolini foi à votação acompanhado do pai, da mãe e de suas irmãs e afirmou que não conhecia muito bem o ex-primeiro-ministro italiano nem estava informado sobre as recentes notícias do país.
"Participei porque fui ao Consulado Italiano para completar o processo para obter a cidadania italiana e lá me disseram que seria importante votar para exercer os meus direitos como cidadão italiano", afirmou o engenheiro paulista, que escolheu Romano Prodi por indicação do pai.
Segundo Sandro Benedetti Isidori, na América Latina existem 680 mil pessoas que têm direito a voto nas eleições italianas. "Mas, potencialmente, há 3 milhões de pessoas no continente que poderiam participar da votação", diz. A população da Itália é atualmente de 58 milhões.
Gian Battista Serra, representante no Brasil do SDI, afirma que a importância de residentes no exterior e descendentes terem representantes no Parlamento italiano está em conquistar benefícios no país em que vivem.
"A comunidade italiana é a única dentre as principais em São Paulo que não possui um hospital, isso é grave", afirma Serra. Ernani Nocciolini, 67, pai de Luiz, declarou que sua participação também estava relacionada a conquistar um benefício como esse.
Bem louco. Liga q ainda não trombei com a notícia na internet mas vi na TV q o candidato brasiliano Edoardo Pollastri venceu, ganhou do argentino apertado, tipo na recontagem. Tiozinho ligeiro garantiu a vaga no senado e vai representar a colônia oriundi no parlamento. Li no jornal q uma pá de maluco na Itália pagou um pau, o senador estrangeiro é da oposição e a treta lá no parlamento ficou pau a pau, direita x esquerda, com 1 ou 2 votos de diferença. Tipo, bacana lá na Itália ficou surpreso pq se pam ainda achava q aqui nas américas o descendente de imigrante ainda pagava comédia com retrato do mussolini pendurado na parede da sala. Aí ficou pequeno :-)
Avanti populi!
Dois palitos as outras nações exportadoras de imigrantes deixa de vacilo e tb cai pra dentro. Burocracia pra conceder passaporte e cidadania atrasa o lado. Pomeranos, nagôs, lituanos, japoneses, irlandeses, manchu, geges, libaneses, venetos, bantus, coptas, cantonêses, bávaros, benguelas, curdos, okinawanos, croatas, coreanos, fulas, melhor dar fuga de mapa, estado limitado, mas nem.
Se pam já segue a rima, olha a conversa no jornal japonês (outra nação q antes de ficar rica, exportou imigrante até umas horas) Yomuiri mandando um salve q o governo vai ter q indenizar os imigrantes e descendentes de Porto Rico: Japan Govt to assist japanese sent do Caribben. Mas que mané fronteira, representando tipo judeu e cigano, estado nômade, desterritorializado, virtual, demorou!
Liga q tem aquela rima bem louca, nem sei quem teve o dom de assinar, mais ou menos assim: "o nacionalismo é o último refúgio dos incompetentes".
A revolução não será televisionada!
-> Arquivo: 31.1.2006 : Capitalismo cognitivo ou Economia da informação
-> Arquivo: 24.8.2005 : Democracia direta usando Orkut
-> Arquivo: 27.7.2005 : Estadão: ICMS online estréia amanha no RS
-> Arquivo: 9.6.2005 : Eleição para o board da wikipedia - Fundação Wikimedia - 2005
-> Taba : Discursando nas Listas : Radinho : Feudalismo
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : imigrantes e Itália
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