Liga nóis matéria ano passado no jornal O Estado de São Paulo com salve da ONU - Organização das Nações Unidas, sobre a treta racial de milianos aqui em pindorama. Sente o drama:
É muita treta!
Tipo aquela rima dos Racionais: "Preto e branco pobre se parecem mas não são iguais".
Antigamente quilombos, hoje periferia. 500 anos de extermínio.
-> Arquivo: 15.5.2006 : A não representação dos afro-descendentes na História do Brasil
-> Arquivo: 24.4.2006 : Marcelo Paixão da ONG Observatório AfroBrasileiro, entrevista no Estadão
-> Arquivo: 6.3.2006 : Faculdades Zumbi dos Palmares
-> Arquivo: 1.2.2006 : Projeto Terra Negra Brasil - Financiamento agrário para afro-descendentes
-> Arquivo: 4.10.2005 : Cotas para afrodescendentes nas empresas e corporações
-> Arquivo: 24.8.2005 : Arnaldo Jabour x MV Bill no Flip 2005
-> Arquivo: 14.7.2005 : Reparações aos descendentes daqueles que sofreram com a escravatura, sequestro e trabalhos forçados
-> Arquivo: 11.4.2005 : Uma história não contada
-> Taba : Discursando : Nas Listas : Radinho : Re - Reconhecimento de diferenças rompe desigualdade nas escolas
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Racionais MCs e Candomble
-> Coletando : Livraria Cultura: Livro - Uma história não contada. Negro, racismo e branqueamento em São Paulo.
-> Compartilhando Banners : CDs São Mateus pra vida e Antigamente quilombos, hoje periferia.
Aumenta o fosso entre negros e brancos
19/11/2005 - Ricardo Westin, Colaborou: Robson Pereira
Conclusão faz parte de relatório das Nações Unidas sobre racismo no País
Se existissem dois Brasis, um só com brancos e outro só com negros, o primeiro estaria, no quesito qualidade de vida, ao lado de países europeus relativamente desenvolvidos, como Bulgária e Letônia. O Brasil dos negros, por outro lado, ficaria próximo de países muito pobres, como o Vietnã e a Bolívia.
Esse persistente fosso entre brancos e negros é a principal conclusão de uma edição especial do Relatório de Desenvolvimento Humano a respeito do racismo no Brasil. O trabalho, realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), teve como base estudos realizados no País nos últimos anos sobre o assunto. A divulgação ocorreu às vésperas do Dia da Consciência Negra, que será comemorado amanhã. Em 2002, o Brasil ocupava uma posição intermediária no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Pnud, que considera três fatores fundamentais de qualidade de vida: renda, esperança de vida ao nascer e nível de educação. Num universo de 177 países, estava em 73º lugar. Se no Brasil vivessem só os brancos, o País estaria em 44º lugar. Se houvesse apenas os negros, em 104º lugar – considerável distância de 60 posições.
O fosso fica ainda mais profundo quando se separam os Estados. A melhor qualidade de vida têm os brancos do Distrito Federal – vivem tão bem quanto na República Tcheca (33º lugar no ranking mundial). No outro extremo, estão os negros de Alagoas – vivem na mesma precariedade que a população da Namíbia (122º lugar no ranking). "A democracia racial no Brasil é um mito. Os efeitos da escravidão permanecem até hoje", afirma José Carlos Libânio, assessor do Centro Internacional de Pobreza do Pnud. O Relatório de Desenvolvimento Humano também mostra a discriminação racial por meio de indicadores socioeconômicos. O número de pobres (com renda per capita inferior a R$ 75,50) no Brasil diminuiu 5 milhões entre 1992 e 2001. Os negros, porém, foram levados na contramão: o número de pobres cresceu 500 mil. Ainda no caso deles, o desemprego é maior e o salário é menor – invariavelmente.
Violência e Educação
Na educação, apesar de os índices brasileiros terem melhorado sensivelmente, os negros ainda estudam menos que os brancos. Eles ficam, em média, 2,1 anos a menos que os brancos nas salas de aula. "Estamos falando só da questão quantitativa. Se falássemos da qualitativa, a situação seria muito pior. Normalmente os negros estudam em escolas ruins, com pouca ou nenhuma estrutura, sem professores qualificados, na periferia das cidades", diz Diva Moreira, editora do relatório.
A tendência se repete quando se trata de segurança. Ser negro significa ser o alvo preferencial da violência que resulta em morte. E também, pelo menos no caso do Rio, a maior vítima da polícia. "Em todos os indicadores sociais possíveis e imagináveis, a situação é a mesma. Se o indicador é negativo, os negros são maioria. Se o indicador é positivo, eles são minoria", resume Rafael Osório, do Centro Internacional de Pobreza do Pnud.
O relatório foi apresentado dia 18/11/2005 no Capão Redondo, um dos bairros mais pobres e violentos de São Paulo. Das oito pessoas que estavam na mesa de apresentação, só duas eram negras. A pequena presença dos negros em posições de influência no País foi um dos problemas apontados pelo relatório.
Para o coordenador do Observatório Afrobrasileiro, Marcelo Paixão, essas desigualdades deveriam ter sido enfrentadas há pelo menos 70 anos. "Esse é o tamanho do atraso para um País que foi o último nas Américas a abolir a escravatura e passou o século 20 sem políticas de integração para afrodescendentes. No máximo, fez políticas globais achando que atenderia todo mundo, o que evidentemente não aconteceu."
É muita treta!
Tipo aquela rima dos Racionais: "Preto e branco pobre se parecem mas não são iguais".
Antigamente quilombos, hoje periferia. 500 anos de extermínio.
-> Arquivo: 15.5.2006 : A não representação dos afro-descendentes na História do Brasil
-> Arquivo: 24.4.2006 : Marcelo Paixão da ONG Observatório AfroBrasileiro, entrevista no Estadão
-> Arquivo: 6.3.2006 : Faculdades Zumbi dos Palmares
-> Arquivo: 1.2.2006 : Projeto Terra Negra Brasil - Financiamento agrário para afro-descendentes
-> Arquivo: 4.10.2005 : Cotas para afrodescendentes nas empresas e corporações
-> Arquivo: 24.8.2005 : Arnaldo Jabour x MV Bill no Flip 2005
-> Arquivo: 14.7.2005 : Reparações aos descendentes daqueles que sofreram com a escravatura, sequestro e trabalhos forçados
-> Arquivo: 11.4.2005 : Uma história não contada
-> Taba : Discursando : Nas Listas : Radinho : Re - Reconhecimento de diferenças rompe desigualdade nas escolas
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Racionais MCs e Candomble
-> Coletando : Livraria Cultura: Livro - Uma história não contada. Negro, racismo e branqueamento em São Paulo.
-> Compartilhando Banners : CDs São Mateus pra vida e Antigamente quilombos, hoje periferia.
2 comentários:
Bom dia e boas festas.Para começar,discordo absolutamente da noção de "racismo" que va exa propõe.Existe uma coisa chamada Racialismo,que preconiza salvaguarda da estirpe racial á qual a pessoa pertence.Tal defesa deve ser feita a todo o custo,e sem reservas,sob pena de ver desaparecer a identidade cultural de uma nação.Sou Português,herdeiro de um grandioso passado histórico,e vejo a identidade cultural e étnica do meu país a ser submergida lentamente por vagas de imigração estrangeiras e estrnhas á cultura nacional Portuguesa.Sou 100% contra a mistura racial,porque considero perigosa no sentido em que desvirtua a verdadeira essência do individuo,transformando-o num híbrido sem referências e despersonalizado.Atenção que isto não tem nada a ver com o Hitler nem com o Nazismo,não fiquem a pensar isso.Não!Ser racialista-identitário é proteger a identidade cultural nacional,amá-la e continuá-la.Está provado que a miscigenação é uma das causas do estado em que se encontra o Brasil e outros países da América Latina.Isto é um facto consumado!Não há nada a fazer,é suficiente ver a realidade da América Latina e compará-la com países de predominância caucasóide para se chegar a esta conclusão.Toda a gente tem o direito á vida,sim senhor,mas separadamente,de acordo com as suas especificidades étnicas e culturais.É isso que os Identitários europeus defendem e crêem.
Termino com votos de um Feliz Natal e um próspero Ano Novo.
P.S.Aproveitem para visitar este excelente blog português,onde se debatem assuntos de interesse como o que eu postei.Aqui vai:http://gladio.blogspot.com
Eu acho que vou ser mal interpretado ao expor as minhas ideias sobre esta assunto.Não acredito na tão propalada "fraternidade de raças",nem nos "benefícios" da mestiçagem.Essa mesma mestiçagem é absolutamente prejudicial para o progresso das nações.Se duvidam de mim,olhem á vossa volta,vejam o estado em que estão não só vocês,brasileiros,mas o resto da América Latina.Os contactos raciais redundaram em grande miscigenação,que bloqueou o progresso do Brasil e criaram situações e cenários de terceiro-mundo.
É um facto,meus senhores:quantas mais raças diferentes coabitarem no mesmo espaço geográfico,mais problemas e tensões sociais se verificam.
Estudos de investigadores com créditos firmados,como James Watson,Chamberlain ou Gobineau provaram a inaptidão de certas raças,como a negra,para o progresso tecnológico e construção económica e jurídica de um país.Basta ver como está a África actual:um completo caos,com guerras civis e morticínios terríveis.
Não me venham agora chamar de racista,nem de nazi,eu não sou nada disso:sou Identitário,sou pela preservação da estirpe,no caso,caucasóide,e defendo a separação total das diferentes raças do Mundo,no seu próprio espaço.Acreditem que era a melhor forma de evitar muitos problemas.
Feliz Ano Novo.
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