Liga matéria milianos no Jornal Estadão, tipo firma usando voip para o povo, mixando com lan house barata, skype e gizmo para as massas, finada telefônica, locutório, sei lá. Olha a conversa:
Telefone via internet chega às ruas
18/12/2005 - Paulo Baraldi
Enquanto as ligações ficam mais caras em casa, empresas como a Baratofone tornam o telefone mais acessível
A cada dez dias, o estudante Rodrigo dos Santos, de 22 anos, liga para a amiga Ana Clara, que mora na França. Só que, para não estourar o orçamento com os gastos das ligações internacionais, o jovem usa o que há de mais moderno e, em alguns casos, econômico: o sistema de voz sobre protocolo de internet (IP), também conhecido como VoIP ou telefonia via internet.
Ele ainda usa a cabine da Baratofone, empresa que arriscou investir na telefonia via internet. Com isso, reduziu bem o custo do minuto. Santos, um assíduo freqüentador das cabines, economizou, se comparado ao sistema convencional de telefonia, até R$ 1,32 em cada minuto com Ana Clara, para quem ligou na sexta-feira, como de costume.
Se o rapaz estivesse em casa ou no serviço e quisesse ligar para a amiga na França usando o serviço da Telefônica, pagaria R$ 2,41 por minuto. Pela Embratel, R$ 2,06. Na Baratofone, ele paga R$ 1,09. Os valores referem-se a uma ligação durante a semana, à tarde.
"É muito mais barato. Ligo para amigos e para a família daqui, além de ter o conforto da cabine", diz Santos. O conforto ao qual o estudante de análise de sistemas se refere são cabines de vidro, cada uma com aparelho de telefone, cadeira e tarifador. O consumidor acompanha quanto gasta e quanto tempo está ao telefone. Formato importado da Argentina em 2002, quando a empresa foi fundada por 5 sócios, sendo 2 argentinos. Na época, ainda não se tinha idéia do uso do sistema VoIP.
Com o tempo, algumas alterações foram feitas. Alguns sócios se foram e outros chegaram. O preço teve de passar por aprimoramento para manter a concorrência. "Um minuto para a Nigéria custava R$ 9 há um ano e meio", conta o presidente da Baratofone, Alberto Rosati. Hoje, custa R$ 2,49. Pela Telefônica, sai por R$ 6,05. Há um ano e meio, a telefonia passou a ser pelo sistema VoIP.
Segundo Rosati, a empresa então começou a crescer. O que no início era uma loja com dez espaços para ligações em bairro nobre de São Paulo virou uma rede de franquias, instaladas em lugares mais populares, com grande movimento, como Praça da República e Brás, centros comerciais em São Paulo.
Ao todo, são dez lojas, duas no interior de São Paulo e as outras na capital paulista. Apenas este ano foram inauguradas quatro delas. A expectativa é ter 20 até o fim de 2006. A empresa já negocia a expansão da rede para o Rio e Porto Alegre. "Também enxergamos as cidades vizinhas (de São Paulo) com grande potencial."
Crescimento
O faturamento da Baratofone por pouco não vai dobrar em um ano. Fechou 2004 em R$ 1,3 milhão e a previsão é encerrar 2005 em R$ 2,3 milhões. Porém nem tudo vem da telefonia. As unidades da empresa também oferecem outros serviços, como acesso à internet, xerox e impressão de documentos.
Por mês, são consumidos cerca de 200 mil minutos em ligações, dos quais 65% são locais. A segunda maior fatia cabe a ligações de longa distância, 15%. Chamadas internacionais e locais para celulares têm 10% de representatividade cada. "São 80 mil pessoas por mês. Cada um usa, em média, R$ 3", conta Rosati.
Enquanto o sistema de voz por protocolo de internet invade, cada vez mais, as empresas e residências dos brasileiros, a quantidade de telefones fixos em serviço fica estável. Nos últimos três anos, o avanço é quase imperceptível nos gráficos, bem diferente do desempenho entre 1998 e 2001, quando a quantidade pulou dos 20,3 milhões para 37,4 milhões.
Mas são poucos os que conhecem o sistema VoIP. Muitos não percebem nem se o preço da ligação é menor, como o pedagogo Paulo Roberto Silvestre Júnior, que gastou R$ 11,20 em sete ligações. Duas delas feitas para um amigo em Pernambuco. "A cabine é tranqüila, não tem chiado como no orelhão na rua. A ligação é bem melhor", avalia Silvestre Júnior. Sobre VoIP, ele não conhece nada.
A costa-riquenha Yanit Nuñez também desconhece a diferença entre um telefone convencional e um via internet, mas diariamente, há uma semana, usa o sistema VoIP para se comunicar com a família na Costa Rica. "Não faz diferença, venho aqui por ser mais perto", diz ela, logo depois de sair da cabine na Praça da República, onde está o prédio principal da Baratofone.
Além do preço competitivo e do bom desempenho de ligações via internet , Rosati acredita que a empresa também tem atraído usuários de telefones públicos das operadoras convencionais, principalmente com o crescimento explosivo nas vendas de telefones móveis. "Quase todo mundo tem celular pré-pago e acaba usando o orelhão para fazer ligações", explica. Além da Baratofone, outras empresas já surgem com o sistema VoIP, oferecendo ligação mais barata e também instaladas em lugares estratégicos, como a Lig Center, fundada há um ano.
Sentiu firmeza?
Sem miséria!
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-> Arquivo: 12.3.2006 : Adiado para 2007 o fim da cobrança por pulsos na conta de telefone
-> Arquivo: 28.2.2006 : Movimento FON recebe investimento do Google e Skype, notícia no Wall Street Journal
-> Arquivo: 23.11.2005 : Pq Ebay comprou Skype ? Matéria no WSJ.com, etc.
-> Arquivo: 10.3.2005 : Fita voip wi-fi dominando
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Telefone e Voip
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