tati quebra barraco; SPFW
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Liga matéria milianos no Jornal Estadão, tipo a playboyzada de São Paulo pagando um pau pro batidão, funk carioca, uscambau. Tati Quebra Barraco turnê Jardins, daquele jeito. Olha a conversa:
Tati Quebra Barraco: no show, só licor Amarula
9/10/2005 - Natália Zonta
Os refrões ousados e impublicáveis do funk já estão na ponta da língua dos paulistanos. A ponto de serem cantados em coro e tornarem algumas estrelas do ritmo para lá de exigentes.
Tati Quebra Barraco, por exemplo, a funkeira que inovou ao abusar do duplo sentido e das obscenidades nas letras, só fala com jornalistas no camarim. E se estiver disposta. Telefonar para seu celular? Nem pensar. "Ela odeia falar pelo telefone", avisa o empresário.
Na Lotus, fez uma exigência: Amarula, o licor, à vontade. "Ela adora aquela bebida doce. E sobe no palco e fala todas aquelas coisas olhando na cara do público. É incrível", diz Ed Sá, um dos sócios da boate, que fez tudo para agradar à estrela.
Enquanto Tati parece saber muito bem por onde está andando em São Paulo, MC Serginho e suas duas "dançarinas" - Lacraia e Gazela - não faziam a menor idéia de que a Lotus, onde iriam se apresentar dois dias depois da entrevista ao Estado, é uma das baladas mais caras da cidade e filial de uma boate de Nova York.
"Nossa, estamos podendo assim?", perguntou, brincando, Lacraia. "Chegamos nos lugares e as pessoas cantam junto. Com esse negócio de baixar coisa da internet, nossas músicas chegam mais rápido aos lugares", completava MC Serginho.
O assédio aos funkeiros na noite de São Paulo se estende aos pedidos de fotos dos fãs. A cabine do DJ Marlboro vive rodeada de tietes. Ele é um dos funkeiros com agenda mais apertada ultimamente. E quase já não passa o tempo no Rio. "Na semana passada, toquei em Berlim e em Paris", conta. "Levo as dançarinas e o pessoal fica imitando o jeito de dançar. É muito bom."
Patricinhas se disfarçam de bandidas
Em São Paulo, uniforme do funk inclui calças de R$ 1 mil e bonés de R$ 350,00
Não é só o clima mais frio do que no Rio que faz as "tchutchucas" paulistanas saírem de casa com mais roupas. Evitar olhares no trânsito e brigas com os pais também estão entre os motivos. Nada, porém, que comprometa o estilo funkeiro. Que em São Paulo ganhou ares de periferia chique, com pistas lotadas de gente com calças Diesel, cujos preços passam de R$ 1 mil, bonés Van Dutch, que custam em média R$ 350,00, salto para as mulheres e tênis importados para os homens.
Algumas casas já abriram até exceções para se adaptar ao visual mais "livre" do funk. Como a Arehna, na Vila Olímpia. Em dias de música eletrônica, é proibido entrar de tênis, boné,regata. Mas, nas quintas cariocas, tudo é liberado."O pessoal vem preparado para rebolar. Todo mundo mais despojado", justifica o dono, Paulo Muanis.
E, para alguns, bota despojado nisso. Dançando sem parar no concurso para eleger a mais "popozuda" do Armazém da Vila, a estudante de moda Natália Nunes, de 20 anos, ostentava na semana passada um top bem ao estilo dos morros. Mas ela não saiu na rua com barriga de fora. O top era improvisado, feito a partir da regata branca. "Além de charmoso, ele é mais confortável, aqui é muito quente. Mas não dá para sair assim de casa."
Ao lado, a estudante Carolina Portello, de 18 anos, sua rival na disputa, arrancava gritos da platéia. Cabelo e maquiagem impecáveis, não se importava em fazer passos ousados com a saia vaporosa. Na chapelaria, estava guardada a jaqueta que serviu para cobrir a regata justa. "Minha mãe reclama um pouco. Ainda bem que ela não sabe como é a balada", disse, sobre a sensualidade do funk, onde garotas rebolam e fazem trenzinho, para delírio de garotos.
Na fila da Lov.e, a vendedora Bruna Karen, de 19 anos, fazia o tipo misteriosa com um casaco longo. A curiosidade para descobrir o figurino acabou na pista: calça de cintura baixa e o top para lá de decotado. "Não dá para andar na rua assim."
Na mesma fila, pronta a desembolsar R$ 50,00 para ver o show dos MCs Coringa e San Danado, a veterinária Carolina Gazalla, de 28 anos, tinha figurino mais recatado. Depois de contar que dificilmente iria num funk nas zonas leste ou norte - "nem sei como chegar à periferia" -, ela explicou como se prepara para os pancadões da zona sul: "Fiquei vendo a Raíssa dançar na novela." Na mesma noite, o estudante de comércio exterior Rafael Castanheira, de 21 anos, resumia a vantagem do funk paulistano: "Só aqui tem patricinha fantasiada de bandida."
Na época da reportagem, mas nem de ter baile funk na quebrada, as minas tinham q dar um cavalo da periferia até a goma de bacana, se pam hoje ZL, ZO já representa. Demorou!
É som de preto, de favelado. Mas qdo toca ninguém fica parado!
-> Arquivo: 29.4.2006 : Sou Feia Mas Tô na Moda, documentário de Denise Garcia
-> Arquivo: 12.3.2006 : Deize Tigrona e Edu K no video clip Sex-O-matic
-> Arquivo: 13.1.2006 : Deize Tigrona no Royal Baile Funk no Vegas 16/1/2006
-> Arquivo: 2.7.2005 : Funk Carioca, arranjo produtivo copyleft na Revista Carta Capital
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Funk Carioca e Calça da Gang
-> Camiset.andh.us : Conectaz - Vamu instalá geral!
-> Coletando : Livraria Cultura: Livro - Batidão. Uma História do Funk
-> Compartilhando Banners : Livro - Esmeralda. Por quê não dancei.
2 comentários:
Essa vagabunda deveria pensar melhor antes de falar da gloriosa POLÍCIA MILITAR, sou policial a mais de seis anos, e lendo a revista veja desta semana não deixei de ler as declarações dessa pessoa que se diz pública, em declarar: SE EU QUIZESSE SER LIBERADA NO LOCAL TINHA DADO UNS 10 REIS AOS POLICIAIS, PORQUE SÃO TODOS UNS PASSA FOME, declarações estas depois de ter sido parada em uma blitz policial com exesso de passageiros e sem a habilitação. Sei que em toda instituição tem sua banda pôdre, e por isso ela não poderia ter se dirigido a todos policiais, mas falar o que de uma pessoa que é envolvida com DROGAS...
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