31.10.05

Americano quer Irmãos Campana em copyleft e mais barato



Liga nóis post no blog gringo famoso, tipo mandando um salve pedindo quebra de patente e distro copyleft de poltrona malucona dos designers tupiniquins irmãos Campana. Se pam lado a lado com manufatura descentralizada, c2c, faça você mesmo (diy), uscambau. Olha a conversa: Sofa made from stuffed toy gators.
Cabelo avoa!

-> Arquivo: 17.10.2005 : CLAP Conhecimento Livre e Aberto de Produção
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Poltronas
-> Compartilhando Banners : Mercado Livre : Artesanato Brasileiro

Salão de beleza em domicílio, matéria no Estadão


haircut: R$ 2
Originally uploaded by rmx.


Liga nóis, milidias no jornal Estadão tiozinho rimando das correrias em domicílio, tipo cabelereira, manicure, spa, uscambau. Liga q o jornal paga um pau pras fitas de bacana, estilo delivery, malinha de maquiagem, pá e tal. Mas ligeiro na quebrada o esquema tb estrumba a milhão. Bacia, tanque, secador, chapinha, tá valendo. Agentes independentes, nômades e arranjos produtivos e copyleft, daquele jeito. Olha a conversa:

Domingo, 31 de Julho de 2005
SALÃO DE BELEZA EM CASA
Ainda que os preços não sejam lá muito convidativos, há salões que entregam todo tipo de serviço, dos pés à cabeça

É um conforto. Mas ainda pouco explorado pela turma que aprecia estar de bem com o espelho. Imagine não ter de ficar horas no salão de beleza para cortar os fios, fazer escova, depilação e as unhas das mãos e dos pés? Vários salões em São Paulo oferecem o delivery de seus principais serviços, não de todos.

A saber: o preço é sempre mais salgado, é claro. Na maioria dos casos, o dobro. Para as tingidas, o aconselhável é ir ao salão. "Oferecemos os serviços mais simples. Quem faz reflexo, por exemplo, prefere fazer no salão. É mais seguro e, enquanto espera o produto fazer efeito, aproveita as opções de lazer do lugar", explica Sônia Di Biaggi, irmã do famoso Marco Antônio Di Biaggi, do MG Hair.

A única unidade, na Rua Estados Unidos, nos Jardins, em São Paulo, tem 2 mil metros quadrados com joalheria, cardápio light e filiais de clínicas de estética e massagem. "A maioria das nossas clientes é loira, pinta o cabelo, e gosta de ir ao salão para ver e ser vista. Uma distração."

Sônia explica que a escova (cerca de R$ 100), manicure (de R$ 40 a R$ 50), pedicure (R$ 70), depilação (meia perna, R$ 50) e massagem (a cargo da equipe de Luiza Sato) são o forte do delivery. "Ainda assim pode crescer mais. Representa menos de 10% do movimento", comenta. "Esse serviço é mais emergencial.
Ou porque a cliente precisa fazer as unhas para uma festa, evento, reunião de última hora. Ou são clientes que chegam a São Paulo, ficam hospedadas em hotéis da região e nos chamam para fazer escova."

De acordo com ela, é possível escolher o profissional. Mas adianta que Marco Antônio, o titular da casa, não atende fora do seu quartel.Quando houve emergência, conta, ele abriu o salão excepcionalmente para clientes no domingo. Não foi à casa delas. "Aconteceu uma vez com a Adriane Galisteu e outra com a Ana Beatriz Barros."

Acerto na hora

No Studio W, de Wanderley Nunes, não há preço estipulado para os serviços de delivery. Tudo é acertado na hora. Além do básico, pode-se contratar maquiadores e cabeleireiros especialistas em penteados. Geralmente fecham pacotes para casamentos e festas. As interessadas devem ligar para a unidade mais próxima e se informar sobre os preços. O Studio W atende também na região de Campinas (SP).

A rede Jacques Janine, com 50 lojas (45 em São Paulo), tem um número 0800 para as reservas. O custo é o dobro do cobrado no salão.
A massagem terapêutica sai por R$ 200 – não há serviço de delivery para outros tipos de massagem. Os outros serviços são: escova (R$ 90 a R$130), pé (R$ 80), mão (R$ 50), depilação das sobrancelhas (R$ 112) e corte (R$ 240).

Há opções mais baratas. O Vita Cabeleireiro, por exemplo, está acostumado a fechar pacotes para casamentos e bar e bat-mitzvás. "Sai mais em conta. A cliente reúne a família. E divertido", comenta Lúcia da Silva Ferreira, dona do salão em Higienópolis. Explica que há serviços em que o aumento é de apenas 30% (pedicure) ou 50% (depilação). A escova fica entre R$ 40 e R$ 50 e a manicure, R$ 26.
São os mais requisitados. "É preciso ter cuidado.

Há muito profissional que cobra bem baratinho, mas que não é confiável. Meu conselho é procurar os salões e perguntar sobre o delivery."


Sentiu firmeza? Fui, nem me viu!

Updates:
27.7.2011 : Serviços de beleza em domicílio e no escritório
13.11.2006 : Sites de aluguel de bolsa Prada, games originais, uscambau.
8.6.2006 : Beleza Natural. A ex-empregada doméstica q virou empresária.
31.3.2006 : Venda Porta em Porta no Jornal Diário de SP

-> Coletando : Amazon : Livro - Mobile, the art of portable architecture
-> Compartilhando Banners : Livro - A Economia Solidária no Brasil. A autogestão como resposta ao desemprego.
-> Coletando : Mercado Livre : Cabelo e Chapinha



Balanço do trimestre na Tabadotupi - julho a setembro de 2005

Liga nois o salve milidias na Tabadotupi com o relatório do último trimestre, assinado pelo editor da Taba. Demorou, vai vendo:
- Balanço do Trimestre julho a setembro de 2005
- Extrato do trimestre da Tabadotupi.tk, ano 3, julho a setembro de 2005.

E' nois envolvido!
-> Taba : Silvícolas
-> Taba : Coletando: Coletando Regras
-> Coletando : Mercado Livre : Mercado Sócios
-> Technorati Tags: , , , , , ,

25.10.05

Google Base - All your base are belong to us?

Google Base

Liga nois trombei com essa dica no blog Battellemedia: Base.google.com (Or...All Your Base Belongs To Google).
Tipo um novo esquema q a banca do Google se pam anda endolando.
Vai vendo, guru manda um salve pra colar no blog Google Blogoscoped q manda a rima:
Post your items on Google.
Google Base is Google’s database into which you can add all types of content. We’ll host your content and make it searchable online for free.
Examples of items you can find in Google Base:
- Description of your party planning service
- Articles on current events from your website
- Listing of your used car for sale
- Database of protein structures
You can describe any item you post with attributes, which will help people find it when they search Google Base. In fact, based on the relevance of your items, they may also be included in the main Google search index and other Google products like Froogle and Google Local.”

Ligeiro maluco vai usar o esquema novo pra anotar as correrias, compartilhar, fazer busca, tudo no bolinho com gmail, rss, adsense, pá e tal. Bem louco, cabelo avoa!

-> Arquivo: 6.5.2005 : Teletrabalho e gerenciamento de projetos online, Evhead, Sproutliner.com e Backpackit.com
-> Coletando : Livraria Cultura: Livro - A Busca
-> Compartilhando Banners : Livro - Emergência. A dinâmica de redes em formigas, cérebros e cidades e Telebox & Skype, conecta seu PC no telefone sem fio para usar Voip

18.10.05

Entrevista de Mano Brown sobre armas e desarmamento para o Jornal Agora

On the Road - III
On the Road - III
Originally uploaded by carf.


Liga nois, entrevista tipo raridade do reporter André Caramante com Mano Brown no Jornal Agora de 10/10/2005. Ligeiro fiz o copy paste da rima:

Mano Brown assume defesa do desarmamento
EM SEUS SHOWS, AO LADO DOS OUTROS TRÊS RACIONAIS, RAPPER USA AS PALAVRAS PARA CRITICAR A CULTURA DA VIOLÊNCIA NA PERIFERIA

A voz de Mano Brown ecoa forte pela quadra da escola de samba São João, encravada na periferia de Mauá, uma das cidades mais pobres do ABC paulista. É madrugada alta, quase 5h do último dia 8, "um sabadão de primavera louco", como gosta de dizer Brown, registrado Pedro Paulo Soares Pereira, 35 anos.

Líder da "família" Racionais MC's e ícone seguido por milhares de jovens, Brown faz uma enquete com os quase 2.000 jovens -alguns poucos alcoolizados- que o vêem, paralisados, cantar seus raps épicos ao lado dos "irmãos" Ice Blue, Edy Rock e DJ KLJay: "Vocês são contra ou a favor do desarmamento?"

Mais da metade dos jovens levanta a mão para defender as armas. Brown, então, pede para um dos jovens a favor das armas subir no palco e contar a razão por que assume essa defesa. Nervoso, o rapaz emenda: "Se os bicos sujos [inimigos] têm o direito de ter arma, nós também temos". O público vibra, aplaude. Brown rebate e diz que a violência, na maioria das vezes, atinge gente igual ao seu público ou seus familiares.

Após o show, ainda no camarim, Brown se dirige ao repórter do Agora e diz: "Você viu só, mano, a molecada quer é andar armada mesmo." Depois de anos sem dar entrevista a um grande órgão da imprensa, Mano Brown falou ao Agora sobre o referendo para a proibição ou não da fabricação e a venda de armas e munições no Brasil, marcado para dia 23:

Agora: Qual é o seu posicionamento em relação ao referendo do dia 23?
Mano Brown - Sou a favor do desarmamento, mas essa argumentação é difícil, devia ser de outra forma. Está difícil a colocação das palavras. Sim ao armamento ou sim ao desarmamento. "Vote sim". Mas o bagulho está louco, mano, você viu lá no show, o pessoal quer arma.

Agora: Você tem dois filhos. Você quer que seu filho pegue em armas amanhã?
Brown- Acontece que as pessoas estão vindo como luta de classes, tá ligado, mano? O rico não quer que o pobre se arme e ele fique desarmado. E o pobre não quer que o rico se arme e ele fique desarmado. Você viu o argumento do moleque: "Como é que os policiais vão andar armados e eu vou andar desarmado?" É meio desigual, o argumento. Está confuso.

Agora: Principalmente para o jovem?
Brown- O jovem da periferia vê na arma um instrumento para ascender na sociedade de alguma forma, de ganhar respeito, coisa que ele não conseguiria normalmente, ou não da forma que ele queria.

Agora: Antes de ser o Mano Brown, você pensou em andar armado para ser mais homem ou para ter ascensão social no seu bairro?
Brown- Andei armado para me defender. Andei armado um tempo, não ando mais, não gosto de arma.

Agora: Isso é público? Você não esconde que um dia andou armado?
Brown- Não. Andei armado.

Agora: Hoje, você voltaria a andar, caso corresse risco?
Brown- É difícil porque a gente não sabe o dia de amanhã. Mas eu preferiria não ter uma arma na mão no momento em que fosse necessário.
Preferiria não ter. Acho que uma vida humana vale muito mais do que qualquer coisa, e isso é irreversível. Muita coisa que poderia ter sido resolvido na idéia acabou em morte, pelo fato de a arma dar essa sensação de controle total.

Agora: No ano passado, segundo o Ministério da Justiça, 2.947 pessoas foram mortas com armas de fogo só em São Paulo, e a maioria tinha entre 15 e 24 anos, gente que vinha assistir o seu show. Como você vê isso?
Brown- Eu enxergo que está muita pressão em cima dessa geração que está descendo para a rua agora, para a arena, que acabou de sair da adolescência. Está muito pressão sobre eles porque a família, dos que têm, não consegue retribuir o investimento que a família fez neles. Os que não têm não vêem motivação de ser um garoto exemplo, porque os exemplos que estão sendo seguidos são os que andam armados, os que usam a força para conseguir o que querem, seja pobre ou rico.

Agora: Dinheiro fácil, ascensão social fácil?
Brown- Não é fácil porque nunca é fácil quando você arrisca a sua própria vida. Nunca é fácil. O que eu penso é que muitos amigos meus, pessoas de quem eu gostava, poderiam estar vivos hoje, se não fosse a arma. Porque a pressão que a molecada está vivendo vai ser extravasada violentamente, porque eles não são ouvidos. Os anos estão passando, um governo de esquerda já assumiu e era esperança. As coisas estão muito lentas e a periferia é urgente, precisa das coisas para ontem e as coisas não estão acontecendo, está muito nebuloso. Os moleques estão inseguros, eles têm pressa, eles querem viver logo, têm ânsia de viver a vida, viver a vida que é vendida, que é oferecida.

Agora: Via parabólica?
Brown- É, pela televisão. Eles querem viver a vida que todo mundo fala que é boa, que os poetas falam. E eles não estão vendo essa vida, eles estão vivendo uma vida de necessidade, de dia-a-dia difícil, de hostilidade, uma competição hostil o tempo todo, começa dentro de casa. É muita gente para pouco espaço, muita gente para pouco emprego, muita gente para pouco dinheiro, poucas oportunidades, está muito competitivo.

Agora: Você já contou quantos amigos seus foram mortos a tiros?
Brown- Eu não parei para contar, mas eu sinto a falta de vários, vários camaradas que morreram vítimas de violência barata mesmo, de idéia de que poderia resolver trocando idéia. A arma estava fácil. Armamento abundante na mão de pessoas sem estrutura, sem equilíbrio, na mão de pessoas problemáticas. A arma não deveria estar na mão de ninguém, nem a polícia deveria andar armada. É aquilo que o moleque falou: "Por que a arma tem que estar na mão do polícia e na nossa não?" Acho que a partir do momento em que a polícia tem o direito de matar, o cidadão comum também tem. Porque, na verdade, o policial também é um cidadão comum, o governador também é um cidadão comum, ele não tem o direito de matar, ninguém tem o direito de matar. Então, tem que desarmar geral, eu sou a favor de desarmar geral, todo mundo.

Agora: Você ficou decepcionado, triste, quando, durante o show que terminou, viu que a maioria dos jovens quer as armas?
Brown- Eu não fiquei tão surpreso, entendeu. Talvez eu já soubesse, mais ou menos, que a resposta seria essa, porque esse argumento é muito fácil, é o mesmo que os ricos também estão usando. Eu fico sentido porque sei que quem, mais uma vez, se a vontade da periferia for aquela refletida hoje dentro do salão lá, as armas vão continuar na rua. Porque eu vi que a maioria é a favor do armamento. Talvez por não pensar muito, talvez por não analisar um assunto a fundo, como ele precisa ser analisado. Talvez alguns tenham respondido ali da boca para fora, e se respondeu da boca para fora é porque não está pensando tanto no assunto. Isso é preocupante.

Agora: Você acha que o jovem vai votar de qualquer jeito no referendo?
Brown- Está aí o que você falou que eu fiquei sentido, foi isso aí. Eu senti que as pessoas não estão preocupadas com o assunto, tá ligado?
Tanto faz. Já estão vivendo a pior parte mesmo, eu estou vendo que, pelos moleques, tanto faz ter arma ou não, eles acham que a vida não vai melhorar. Eles não acreditam na melhora. Eu vejo que os jovens estão sem esperança na melhora.

Agora: Você falou em luta de classes, que o rico quer ficar armado e quer desarmar o pobre, é desse jeito?
Brown- É isso o que eu estou vendo. E o pobre não quer ficar desarmado porque ele sabe que do outro lado vai haver muitas armas contra ele, também. Então virou quase que uma guerra, né? Uma guerra fria. O Brasil está a beira de um... o barril está para explodir mesmo, hein, meu. Se o Lula não conseguir dar um passo, fazer alguma coisa que as pessoas realmente notem. Se esse governo agora, que vai entrar no último ano, não fizer alguma coisa que seja visível aos olhos dos humildes, uma coisa que faça diferença dentro da casa das pessoas, eu acho que a tendência é o Brasil voltar a ter um governo de direita, morô, meu, de pessoas que pregam a arma, pregam a construção de cadeia, tá ligado, que pregam a repressão, e a periferia continuar alienada. Agora, vai se alienar por outras coisas. (André Caramante)


Bagulho continua em outro quadro no Jornal Agora:

Rapper é a "voz guia' do Racionais

A voz do jovem da periferia. Essa é uma das várias definições que cabem ao Racionais MC's, mais importante grupo de rap do Brasil, formado no fim da década de 80 por Pedro Paulo Soares Pereira, o Mano Brown, Paulo Eduardo Salvador, o Ice Blue, Edivaldo Pereira Alves, o Edy Rock, e Kleber Geraldo Lelis Simões, o DJ KLJay.
Até hoje, o grupo lançou cinco álbuns, todos retratos da vida na periferia de São Paulo, de onde vieram os quatro racionais, Brown e Blue do Capão Redondo, na zona sul, e Edy Rock e KLJay dos arredores do Jaçanã, na zona norte.
Músicas como "Fim de Semana no Parque", "O Homem na Estrada", "Diário de Um Detento", "Vida Loka 2", "Hey, Boy", "Pânico na Zona Sul", "Negro Drama" e "Eu Sou 157" fizeram do quarteto uma referência musical que, quase todos os fins de semana, arrasta multidões de jovens para shows normalmente realizados na periferia de alguma cidade brasileira. (AC)

É muita treta!
A revolução não será televisionada!

Updates:
1.8.2011 : Thaíde entrevista Mano Brown na TV
23.6.2006 : Relatório da ONU sobre o racismo no Brasil
21.3.2006 : Videoclip Racionais MC's, Vidaloka Parte 2 pra baixar na TV da Revista Rap Brasil

-> Arquivo: 6.9.2005 : Festa na Favela Godoy para gravação do DVD
-> Arquivo: 16.2.2005 : A banda passou
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Rap
-> Compartilhando Banners : CD - Nada como um dia após o outro dia
-> Compartilhando Banners : CD - Antigamente quilombos, hoje periferia.
-> Compartilhando Banners : Livro - Capão Pecado

Mercado Sócios agora paga com Mercado Pago ou boleto

Liga nois msg da banca do Mercado Socios milidias:
Novo Processo de Pagamento no MercadoSócios!

A partir de outubro, você terá que escolher entre as opções MercadoPago ou Boleto Bancário para receber seu pagamento. As opções de transferência bancária, DOC e TED não mais serão efetuadas por causarem muitos transtornos e insatisfação aos nossos MercadoSócios.

O MercadoPago é um meio de pagamento seguro desenvolvido para atender compradores e vendedores na comunidade do site MercadoLivre.
Atualmente, é possível pagar suas negociações no MercadoLivre de diversas formas (Cartão de crédito, boleto bancário, transferência on-line, cheque, etc.), como também quitar suas comissões geradas em sua conta do MercadoLivre.

Bem louco. Se pam 1-2 Mercado Pago vira o Pay Pal tupiniquim. Ligeiro o bazar c2c vira custódia de valores, serviços financeiros alternativos, moeda digital corporativa, pá e tal. Tipo o círculo se fecha, maluco ganha a comissão do Mercado Sócios ou recebe de uma venda e ligeiro pode poupar ou gastar comprando bens e serviços sem sair do sistema. Tá dominado!
É nóis envolvido, se virar, virou.

->Arquivo: 5.9.2005 : Buscapé aumenta remuneração de afiliados
->Arquivo: 18.7.2005 : Cocadaboa no Mercado Livre
-> Coletando : Mercado Livre : Mercado Sócios
-> Taba : Coletando
-> Taba : Cachimbando : Blog Idéias pro Mercado Livre
-> Compartilhando Banners : Mercado Livre : Telebox & Skype, conecta seu PC no telefone sem fio para usar Voip

Computador dos Chavez :-)

El Computador Bolivariano

Liga nóis, se pam com a fita do Computador para Todos embaçando e laptop de 100 dolár só na bolinha de meia, tá valendo juntar os PCs dos Chavez no bolinho.
Liga nota no Wall Street Journal dia 5/10/2005 no Estadão:
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que seu governo investirá US$ 6,3 milhões numa joint venture com a chinesa Lang Chao para fabricar computadores na Venezuela.

Olha a conversa na Info Online milidias:
Vem aí o computador total do Silvio Santos
Sexta-feira, 07 de outubro de 2005 - 17h11
SÃO PAULO – Começa a ser vendido no domingo pelo sistema de televendas o Computador Total, PC popular do grupo Silvio Santos. O micro será anunciado durante o programa Domingo Legal do Gugu Liberato, no SBT, com planos de venda à vista, por consórcio ou financiado pelo PanAmericano.
O Computador Total é fabricado pela Novadata com chip Celeron D M3700 de 2,13GHz e poderá ser adquirido em até 40 parcelas mensais de 49 reais pelo consórcio ou financiado em até 25 prestações de 99 reais por mês.


Camisetas Classe A - 1 [2005]
Originally uploaded by marshmello.

E dando linha na pipa estilo copy paste da Info Online:
(...)
O PC popular do Silvio Santos será vendido pelo televendas do SBT com entregas para todo o país. O frete já está incluso no preço do produto. Segundo Marti, a meta é comercializar 60 mil equipamentos até o final do ano. Para 2006, a estimativa é de 5 mil a 10 mil máquinas por mês.

As máquinas vêm com 256 MB de memória RAM, leitor de CD e disquete, monitor de 15 polegadas, modem de 56k e acesso grátis a internet pelo provedor iSBT. O pacote inclui o sistema operacional Linux e mais 100 aplicativos como editores de texto, planilha, fotografia e áudio.

Essa é a segunda iniciativa do grupo Silvio Santos na venda de computadores. Em 2002, a companhia apresentou o PC do Milhão, com venda financiada e que hoje é oferecido apenas por consórcio. Segundo Marti, a empresa vendeu mais de 180 mil unidades dessas máquinas e está reformulando o projeto.

Sentiu firmeza? Fui, nem me viu!

-> Arquivo: 6.7.2005 : Negroponte fala do Laptop de U$ 100 no Estadão
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Computador por menos de R$ 1000
-> Compartilhando Banners : Livro - A Sociedade em Rede

17.10.05

CLAP Conhecimento Livre e Aberto de Produção

Tux_ubuntu

Liga idéia mil graus do tiozinho José Monserrat Neto, professor da UFLA Lavras/MG e da APBES Associação Brasileira de Pesquisadores da Economia Solidária. Ligeiro fiz um copy paste do PDF do tiozinho lá no wiki da Taba. Olha a conversa:
Reflexão sobre o Modelo de Software Livre como Caminho para Construção de um Novo Sistema Econômico

(...) As várias atividades humanas são consideradas (por Mouzelis) como interdependentes, mas relativamente autônomas. Isso permite conceber o desenvolvimento social como aberto às surpresas da criação histórica (Monserrat 2004), e sustenta a concepção de Singer(1996) para o surgimento do capitalismo, em que o autor distingue a ‘revolução política capitalista’ da ‘revolução social capitalista’, concluindo que o capitalismo surgiu nos interstícios do sistema feudal e do sistema de oficinas artesanais, e não a partir de uma revolução burguesa.
(...)
A visão de Singer nos estimula a refletir sobre o potencial da Internet, bem como de suas ferramentas de trabalho cooperativo (e-cooperative work) e de democracia on-line (e-democracy).
Quem sabe se a Internet não seja a inovação tecnológica que possibilitaria a vantagem competitiva decisiva para a construção de um novo sistema de produção, já que permite o livre fluxo de informações e o trabalho cooperativo à distância, numa escala sem precedentes no mundo, talvez tão radical quanto foram as primeiras máquinas fabris do século XVIII? Não seria a Internet a invenção tecnológica passível de ser explorada plenamente apenas por organizações de caráter decididamente cooperativo e democrático? O curioso é observar que já existe um precedente, e muito bem sucedido: o sistema cooperativo de produção de software, da “indústria” de 'software livre de código aberto' (Free Open Source Software – FOSS).
(...)
Modelo de Produção de Software Livre em outras Áreas da Economia
Há uma diferença crucial entre entre a produção de software e a de bens materiais: o produto final. Software é um tipo de informação, imaterial em sua essência, fácil de ser copiado, distribuído e compartilhado. Já os bens materiais não podem ser “copiados”, e não são fáceis de se compartilhar. Como consequência, ao vender um bem material, o produtor é alienado deste.
(...)
Nas outras áreas econômicas, os bens materiais não são compartilháveis, como também não o são as ferramentas, máquinas e a infraestrutura física, de um modo geral. Porém, o conhecimento da produção (técnicas, know-how, blueprints, etc) é de fato compartilhável e muito semelhante ao software. Esta é a chave para se expandir o modelo de software livre para outras áreas da economia. No modelo capitalista tradicional, o conhecimento de produção é visto da mesma maneira que o software no modelo proprietário: o resultado de P&D e o conhecimento de produção são mantidos em segredo, apropriados de forma privada e, frequentemente, protegidos contra competidores por meio de patentes, de forma a garantir o monopólio da inovação. Assim, os custos de desenvolvimento do conhecimento de produção, bem como o monopólio sobre o conhecimento fechado, passam a ser embutidos no preço final do bem material, podendo resultar em produtos com preços exorbitantes, na escravização de consumidores e, é claro, em monopólios econômicos.
(...)
Inversamente, o conhecimento de produção poderia ser visto do mesmo modo como é visto no modelo de software livre: o conhecimento de produção poderia ser desenvolvido cooperativamente e apropriado coletivamente. Poderíamos chamá-lo de Conhecimento Livre e Aberto de Produção (CLAP), e imaginar um CLAP específico para cada área de produção, de TVs e carros a móveis e casas. Pode-se imaginar então um paralelo completo entre o modelo FOSS e o modelo CLAP.
Assim, no modelo CLAP, o conhecimento de produção, de qualquer área, seria desenvolvido numa comunidade voluntária de desenvolvedores, produtores e consumidores, cuja característica principal seria a de ser enorme, forte e amigável, baseada na cooperação, e não apenas na competição. Haveria uma característica-chave no modelo CLAP: suas licenças, do tipo GPL, manteriam livre todo novo conhecimento de produção desenvolvido a partir dos anteriores.
(...)
Deste modo, a produção do 'conhecimento livre e aberto de produção' (CLAP) se tornaria intrinsecamente cooperativa e conduzida pela comunidade. Além disso, o modelo CLAP propiciaria um novo tipo de negócio, baseado na venda de produtos materiais e serviços, só que a partir não dos resultados fechados de atividades de P&D, e sim do conhecimento livre e aberto de produção, desenvolvido cooperativamente e apropriado coletivamente. Organizações cooperativas abertas se sustentariam a partir da própria produção de bens materiais, e de serviços relacionados, ou seja, a partir do trabalho realmente efetuado para produzi-los. A competição seria então realizada entre os tipos, variedades, combinações e qualidade dos bens produzidos e serviços prestados. Presumivelmente, o modelo CLAP poderia ter várias consequências positivas: (a) inovações mais orientadas às reais necessidades dos consumidores; (b) conhecimento de produção mais rapidamente desenvolvido, e bens produzidos que o utilizam apresentando melhor qualidade; (c) cooperação e competição ambas amplamente estimuladas, acelerando o avanço tecnológico; e (d) escravização de consumidores e surgimento de monopólios naturalmente evitados. Esta visão é poderosa e utópica, mas qual seria a viabilidade real do modelo CLAP?

Viabilidade do Modelo CLAP

Algumas das condições que parecem imprescindíveis para tornar viável o modelo CLAP seriam as seguintes:
(1)Proteção efetiva do conhecimento livre e aberto de produção, que evite sua apropriação privada e quaisquer restrições a seu acesso público. A lei de patentes é o fator que mais complica o modelo CLAP. Algumas alternativas seriam: (a) uma licença do tipo GPL; (b) uma licença do tipo “patent-left”, similar à “copy-left”; (c) uma licença do tipo “creative common”, semelhante à usada para trabalhos criativos (Lessig 2004). Esta é uma questão em aberto.
(2)Massa crítica mínima de uma comunidade de desenvolvedores, produtores e consumidores, de modo a tornar auto-sustentáveis a abertura e manutenção de negócios CLAP, em qualquer área específica da economia.
(3)Ruptura na cultura individualista de construção do conhecimento e de abertura de negócios, por meio da criação de uma nova cultura de cooperação mais ampla e de negócios que poderiam ser feitos a partir dessa cooperação aberta.
Quem adotaria o modelo CLAP? A área de software nos ajuda a revelar respostas. Grandes empresas jamais adotariam o modelo FOSS. Do mesmo modo, a maioria das empresas tradicionais das outras áreas econômicas também não o adotariam, especialmente as grandes. O modelo CLAP talvez pudesse ser adotado por pequenas empresas (talvez parcialmente), por organizações sem fins lucrativos e não-governamentais. Creio que o modelo CLAP poderia ser adotado e desenvolvido por organizações cooperativas (Monserrat 2005a), especialmente as envolvidas na economia solidária (RBSES 2004).
(...)

Sentiu firmeza?
A revolução não será televisionada!

-> Taba : Cachimbando : Gurus : José Monserrat Neto : Reflexão sobre o Modelo de Software Livre como Caminho para Construção de um Novo Sistema Econômico
-> Compartilhando Banners : Livro - A Economia Solidária no Brasil. A autogestão como resposta ao desemprego.
-> Arquivo: 19.8.2005 : Etsy.com - Pelo fim da produção industrial em massa

13.10.05

Habla aí hermano! Tudo hermoso?


13 de lo otubro, lo dia Internacional de Hablarse Portunhol


Liga nosotros, hoy es el dia de rimar em portunhol, uscambau. Milidia el hermano Cris Dias se jogó em esta idéia biem loca. Sentió firmieza?
Tipo, dos palitos jo cole em la goma e paguei la comédia cantando la version portunhol de Chiquita Beneno estilo el wiki karaoke. Tiem el dom?
Fué, niem me miro!

-> Taba : Cachimbando : Memergencia Blogspot Ponto Com
-> Compartilhando Banners : Livro - Blogs!
-> Coletando : Livraria Cultura: Livro - The wiki wiki way

4.10.05

Flickr - Vamos trocar ?

#174 capa vermelha gato

Liga nois, trombei com essa banca no Flickr q tem o dom do artesanato, crochet, diy, rabisco, reciclagem, uscambau. Vai vendo:

www.flickr.com/groups/vamostrocar/
A ideia deste grupo é a mesma do amigo invisível. Quem quiser inscreve-se, eu tiro à sorte quem deve enviar algo feito por si a outra pessoa, e informo todos os participantes da pessoa a quem devem enviar uma lembrança. E, no dia combinado, todos enviamos, pelo correio a tal lembrança.

Teve o dom!
A revolução não será televisionada!



-> Arquivo: 8.8.2005 : Sorteio na comunidade Eu Faço Boneca de Pano no Orkut
-> Arquivo: 19.8.2005 : Etsy.com - Pelo fim da produção industrial em massa!
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Reciclagem ou Artesanato
-> Compartilhando Banners : Mercado Livre : Artesanato Brasileiro

Cotas para afro-descendentes nas empresas e corporações

Estande da Senior na ISC Brasil 2010

Falai' manos, liga nois noticia no jornal O Estado de SP milidias:

Sexta-feira, 29 de Julho de 2005

Sindicatos pedem cota para negros
Comerciários e metalúrgicos põem a reserva de vagas na pauta denegociações com os patrões

Por Cleide Silva

Depois da cota para alunos negros nas universidades, grandes categorias de trabalhadores querem incluir esse sistema na contratação de funcionários da indústria e do comércio. A reserva de vagas para afrodescendentes ou não brancos entra na pauta de negociações de campanhas salariais dos comerciários e metalúrgicos, ao lado de reivindicações de aumento real, participação nos lucros e redução de jornada.

O Sindicato dos Comerciários de São Paulo, representante de 400 mil trabalhadores no Estado, quer que 30% das novas vagas sejam preenchidas por funcionários não brancos. No fim do ano passado, a reivindicação foi aceita por grandes redes de supermercados, que empregam cerca de 100 mil pessoas. Este ano, a entidade quer estender o acordo para os demais segmentos do comércio, incluindo shopping centers.

"Nos shoppings, no máximo 1% dos funcionários é de negros e essa participação precisa ser ampliada, pois cerca de 30% da população da cidade de São Paulo são negros", afirma Ricardo Patah, presidente do sindicato, que é ligado à Força Sindical. Algumas redes de varejo, como a Camisaria Colombo e a Casas Bahia já adotam o sistema de cotas.

Os metalúrgicos de São Paulo, categoria formada por 230 mil trabalhadores no Estado, também insistem na reivindicação. Em 2004, quando o tema apareceu pela primeira vez nas negociações, nenhuma empresa assumiu o compromisso. "Algumas delas, como as montadoras, alegam que diversificar seria discriminação", diz o presidente da Federação dos Metalúrgicos da CUT, Adi dos Santos Lima. "Mas vamos insistir."

Os metalúrgicos pedem que, nas novas contratações, sejam garantidas 10% das vagas para negros. Também reivindicam cota de 10% para jovens sem experiência, 10% para pessoas com mais de 40 anos de idade e 10% para mulheres. A Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) não comentou o assunto ontem.

A Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio) informou que só vai se pronunciar após receber a pauta dos comerciários, na segunda-feira. "Vamos organizar uma passeata para entregar a pauta", informa Patah, também preocupado com o excesso de hora extra na categoria.

Por iniciativa própria, a Camisaria Colombo foi a primeira empresa brasileira a formalizar o sistema de cotas para funcionários negros.
Em dezembro de 2003, a rede assinou protocolo com o Sindicato dos Comerciários e se comprometeu a manter pelo menos 20% de negros no quadro funcional.

Desde então, a participação de negros na mão-de-obra da rede subiu de 18% para 25%. Desse total, 33% respondem por cargos de gerência. Um deles é Fabio da Cruz Santos, de 29 anos. Ele é gerente da loja da Avenida Paulista, onde trabalham 48 pessoas, cerca de 30% negras.

"Quando foi feita a parceria com o sindicato, achei inicialmente que era uma medida que subjugava e denegria a raça. Depois, percebi que muitos não brancos passaram a ter oportunidades de mostrar seu verdadeiro potencial", diz o gerente, que hoje vê na medida chances de crescimento profissional. "O empresário que não perceber isso vai
perde a chance de ter bons profissionais."

Além das universidades, a ministra Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), defendeu recentemente a adoção de cotas para negros em concursos públicos. Segundo ela, o assunto está sendo estudado por um grupo da secretaria e dos Ministérios do Trabalho e da Educação.

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