Quilombo! en Buenos Aires from revista quilombo on Vimeo.
Liga a matéria no Washington Post dia 5/5/2005 versando q tipo 10% do dna portenho é afro descendente:In Buenos Aires, Researchers Exhume Long-Unclaimed African Roots.
(...) According to some researchers, as many as 10 percent of Buenos Aires residents are partly descended from black Argentines but have no idea.
Tipo se pam extermínio foi sangue nos olhos mas a herança cultural q sobrou representa a milhão, o tango, o asado, parrilha, uscambau, vai vendo:
"The first paintings of people dancing the tango are of people of African descent," Miriam Gomes (professor of literature at the University of Buenos Aires) said. (...)
The asado - the traditional Argentine barbecue that includes glands, livers and other organs from cows - also was influenced by blacks who collected the parts that the Argentine cowboys, or gauchos, threw away, according to Diego Masello, professor of Nacional University of Third of February. (...)
Milidias o mano Pedro Doria versou no blog Nominimo (6/5/2005) a treta toda de milianos do lado de lá do Rio da Prata:
(...) Jorge Lanata é um dos mais importantes jornalistas argentinos, fundador do diário “Página/12” e autor de “Argentinos”, uma belíssima história de seu país em dois volumes, lançada em 2002. Nos livros, ele batiza os negros de los primeiros desaparecidos, referência aos mortos pela ditadura militar recente. E traz números: no censo de 1778, 30% da população tinha origem africana. A proporção se mantém no censo de 1810, cai para 25% em 1838. Em 1887, repentinamente, compõe menos de 2%. Mas no início, bem no início, há depoimentos de que a proporção de negros e brancos em Buenos Aires chegou a ser de 5 para 1.
Durante seu primeiro século de vida, a capital argentina sobreviveu às custas do comércio negreiro. Durante o século 16 e primeira metade do 17, a coroa espanhola drenava o ouro e a prata do Potosí, na atual Bolívia. Foi este o negócio que batizou o Rio da Prata – e foram principalmente mãos negras que tiraram das minas subterrâneas os metais que sustentaram a Europa.
(...)
Francisco Morrone, autor de “Los negros en el ejército: declinación demográfica e disolución”, é um dos historiadores que tenta recuperar o que houve. Segundo Morrone, uma das coisas que aconteceu foram casamentos mistos que, lentamente, clarearam a pele de filhos e netos. É o tipo da resposta que explica quase nada. Mas aí ele mete o dedo na ferida.
A Abolição da Escravatura na Argentina começou em 1813, foi confirmada pela Constituição de 1853 – um bocado anterior à brasileira. Durante o século 19 todo, o país se meteu numa guerra após a outra. Contra invasões por parte de Inglaterra e França, então a Guerra da Independência seguida do banho de sangue da luta interna entre caudilhos pelo poder e culminando com a Guerra do Paraguai, na qual seguimos aliados. Por todo este período belicista, a Argentina pôs seus negros na linha de frente dos exércitos, os primeiros a levar tiros, às vezes de espingardas – muitas vezes servindo de isca para que o inimigo gastasse as balas de canhão.
O golpe final foi a grande epidemia de Febre Amarela em 1871, que se abateu sobre os bairros de Buenos Aires para onde os negros que sobraram foram transferidos. Depois, nos primeiros anos do século 20, assim como no Brasil, houve uma enorme migração européia, principalmente de italianos, que marcaram o sotaque portenho como marcaram cá o paulistano. A diferença é que, a essas alturas, os poucos mulatos não tiveram melanina suficiente para escurecer a pele da população restante.
A Argentina teve, sim, escravos, exatamente como o Brasil e na mesma proporção. Nos momentos seguintes à sua independência, aboliu a escravidão para pôr em marcha uma política de branqueamento da população. No caso, isso quer dizer genocídio. Diga-se de passagem, nos primeiros anos da República isto foi motivo de inveja por parte do governo brasileiro. Não há inocentes. (...)
500 anos de extermínio.
Tipo, trombei com essa crocodilagem q aconteceu em 2002, liga nois:
www.argenpress.info
(...) En la edición del día 24 de agosto del diario el Clarín, apareció una nota sobre la discriminación sufrida por una mujer argentina de ascendencia africana, en el aeropuerto internacional de Ezeiza. Magdalena Lamadrid se encontraba presentando sus documentos para poder salir del país hacia Panamá cuando fue detenida al considerar las autoridades de migraciones que siendo "negra" no podía ser argentina y por consiguiente, habría falsificado sus documentos de identificación. (...)
Dando mais um pião, liga essa exposição na Biblioteca do Congresso Argentino em 2001: Los negros en la Revolución de Mayo. Maior neurose. É embaçado ou não é?
100 % veneno!
->Arquivo: 11.4.2005 : Uma história não contada
-> Coletando : Livraria Cultura: Livro - Argentinos
-> Coletando : Livraria Cultura: Livro - Uma história não contada. Negro, racismo e branqueamento em São Paulo.
-> Compartilhando Banners : CD: Antigamente Quilombos. Hoje Periferia.
Um comentário:
Interessantíssimo! Até aqui, eu cria que na Argentina não houve escravidão negra. Nada mais enganoso!!!
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