31.8.05

MC Solaar no Brasil, entrevista no Estadão

MC Solaar

Liga q o guru do rap francês ligeiro cola aqui em Pindorama, naquele evento de telecom midiatico, tipo pela primeira vez, pá e tal. Maluco tem o dom, milianos na correria, se pam um dos primeiros a rimar rap sem ser em inglês, estilo um Thaíde da francofonia, uscambau. Tipo, tem ainda a conversinha d q a França é o segundo mercado do rap fora dos EUA, mas boto uma fé q o Brasil já tá pau a pau, se virar, até já virou :-)
1-2 uma mina do Estadão trocou uma idéia com o mano frére, olha a conversa:

Terça-feira, 16 de Agosto de 2005, por Claudia Ferraz
Chega enfim ao País o rap poético de MC Solaar
Maior nome do gênero na língua francesa, artista fala com exclusividade ao Estado

Mc Solaar marcou a paisagem musical francesa. Seduziu com seus textos e conquistou um grande público. Agora, sua popularidade chega ao Brasil. Em setembro, ele e sua banda são o principal destaque do Motomix 2005. Claude M'Barali nasceu em Dacar em 1969 e foi para Paris com apenas 6 meses. Hoje, suas letras constam no ensino oficial da França. Em 2001, lançou Cinquième As, que atingiu a marca de um milhão de cópias, a mesma de seu último lançamento e sexto disco, Match 6, de 2003.

Mc Solaar estréia este ano como ator no curta francês Mort à l'Écran, de Alexis Ferrebeuf. Ele interpreta Jonathan Baral, um homem condenado à morte que pode ser salvo por programa de TV. Mc Solaar, que prepara novo álbum, falou com exclusividade ao Estado.

Como é o estilo Solaar?
É um estilo que vai contra. Contra o caminho de violência que, às vezes, tem no rap americano. O meu estilo é um rap com poesia. Contra a exclusão. Eu adoro o lado do me rap que não exclui ninguém. Se você é negro, branco, amarelo, homem ou mulher, você é bem-vindo.

Qual a diferença entre o Mc Solaar de 10 anos atrás e o de hoje?
Eu amava muito o Solaar de dez anos atrás, gostava porque era bruto e poético. Depois, acho que esse tipo de música foi aceito pelas pessoas e é difícil de surpreender. Muita gente faz rap .

Então, qual é o segredo de tantos anos de carreira?
Há períodos em que não faço nada, mesmo se tenho músicas para gravar, não faço. Não quero fazer vinho e água. Quando gravo, quero apenas o vinho! Tenho certeza que se me dedicar por um certo tempo, tudo o que fiz antes vai se confrontar com o momento. É isso que faço em todos os álbuns. Espero que quando voltar do Brasil, não faça nada igual, porque tive tempo e frustração de não gravar. Depois, eu tenho o que escolher.

O que representa um milhão de discos vendidos?
Dá prazer saber que as pessoas me seguem. É a mesma coisa mil ou um milhão. Quando encontro as pessoas na rua e elas falam que certas músicas as tocam, fico muito contente.

Quando vai gravar o próximo disco?
Estou com meu lápis e muitos papéis. Em 20 dias chamo meus amigos para fazer outro álbum. O fato de ir ao Brasil dará muitas idéias. Estamos pensando em misturar os tipos de música.

Você conhece o rap brasileiro?
Há alguns anos vi algo na TV francesa. Sei que as pessoas que estiveram presas fazem muito rap e eles falam sobre deus e religião, mas não ouvi ainda.

A canção Cash Money é uma espécie de samba moderno. Tem alguma ligação com o samba brasileiro?
Conheço o samba brasileiro, também a bossa nova, mas só os clássicos como Gilberto Gil e Chico Buarque. Os arranjos são parecidos, mas não sabíamos que era um estilo brasileiro .

No rap americano escutamos muito o gangsta rap dos rappers The Game, 50 Cent, Dr. Dre. Qual é a sua opinião sobre a música deles?
Gosto muito porque é forte. Há algum tempo, quando falávamos de gangsta rap e de violência era como se fosse verdade. Hoje, por causa dos vídeos e do cinema, vemos que estão brincando. Não gosto é do jeito como, às vezes, falam das mulheres e das raças. Não gosto quando escolhem um alvo.

O que espera da viagem ao Brasil?
Quero seguir as pessoas fazendo música na rua, nos bares e ver a capoeira . Descobrir o que esse grande país tem e ver os diferentes tipos de pessoas. Quero saber o que faz o Brasil ser famoso. E, se possível, jogar tênis com o Guga. Quero experimentar o lugar. Tenho certeza que será grandioso .

Sentiu firmeza? Periferia é periferia em qq lugar.
Tem o dom?

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30.8.05

Ratebeer.com - Cerveja artesanal feita por monges é eleita melhor do mundo


West Vleteren
Originally uploaded by tupi.


Liga nóis, notícia de milidias no site Terra:
Uma pesquisa de milhares de apaixonados por cerveja de 65 países no site RateBeer.com, realizada em junho, classificou a cerveja Westvleteren 12 como a melhor do mundo.
Mas a abadia tinha uma limitada capacidade de produção e não pôde lidar com a repentina popularidade da cerveja.

"Nossa oficina está fechada porque nossa cerveja esgotou", afirmou uma mensagem colocada na secretária eletrônica da abadia.
O local não tem a intenção de aumentar sua capacidade de produção para satisfazer a demanda do mercado. "Não somos cervejeiros, somos monges. Fazemos cerveja para ter recursos para sermos monges", afirmou um abade no site da abadia.

"Pessoas de fora não entendem por que não estamos aumentando a produção. Mas, para nós, a vida na abadia vem primeiro, não a cervejaria", disse o monge Mark Bode ao jornal De Morgen.

Sentiu firmeza? Liga q aqui em pindorama paga pau de cerveja industrial lançou a correria de teste cego, se pam nessa levada do RateBeer.com, uscambau. Olha a conversa: Testecego.com.br
Bacana mas nem pra mandar um salve pras microcervejarias, cerveja artesanal, cerveja caseira ou feita em casa estilo lituano em Apucarana. É embaçado ou não é?
Dando um pião, trombei com um site rimando sobre a cerveja dos monges trapistas West Veleren e tiozinho q se jogou em um blog divulgando livro - Brew like a Monk - ensinando a fazer cerveja estilo monge, pá e tal. Tem o dom?
A revolução não será televisionada!

> Coletando : Amazon : Livro - Brew like a Monk
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-> Arquivo: 2.3.2005 : Cerveja open source tem guaraná
-> Arquivo: 13.12.2004 : Manufaturas C2C - Cerveja artesanal
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25.8.05

Camiseteria.com - Camisetando de bacana

Camiseteria

Liga nois, trombei hoje com esse salve no blog Carreira Solo: Camiseteria. É tudo gente fina estampa.
Teve o dom, estampa, blog, orkut, rss, moeda digital, afiliados, uscambau. Sentiu firmeza? Olha a conversa:
Camiseteria.com
(...) No Camiseteria você envia a sua estampa e participa da nossa competição permanente. Se você for o vencedor, você leva R$ 150 em produtos a sua escolha e uma porcentagem nas vendas. Participe e vote!

Bacana deixou um template pra banca rabiscar em cima e subir de volta, se pam a fita usa esquema de imprimir em silk screen até 4 cores, diferente dos corres com transfer, pá e tal. A levada é mais tipo a fita gringa do Threadless e do Neighbourhoodies do q pra Cafepress ou Pixeltees.
Ligeiro cai pra dentro, afiliado Camiseteria.com, lado a lado no Camisetando, com Camisaonline e impressores independentes no Mercado Livre, tudo no bolinho. Se virar, virou.
A revolução não será televisionada!

-> Arquivo: 25.7.2005 : Lojinha do Metareciclagem no Cafepress
-> Arquivo: 5.4.2005 : Camisetando - Foto de Dimitre no Flickr
-> Taba : Cachimbando : Camisetando Ponto Tk
-> Taba : Discursando nas listas : Camisetas p2p brazucas e Re: Merchandisng
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24.8.05

Democracia direta usando Orkut

...roubando goiabas...
Roubando goiabas, a photo by felipesonyh9 on Flickr.

Vai vendo a rima do tiozinho Ricardo Kobashi, milidias no Link Estadão.

25/07/2005 - Cidadão Digital - Ricardo Kobashi
Administração pública via Orkut

Santa Cruz do Rio Pardo é uma cidade do oeste paulista, perto de Bauru e Ourinhos. Com 42 mil habitantes, vive da agricultura e da indústria de calçados. Não é um pólo turístico, e o evento mais popular na cidade é uma corrida de boiacross. O interessante é que a pequena e pacata Santa Cruz tem uma comunidade no Orkut com 1.654 membros, quase 4% da população. É muita gente.

A comunidade virtual da cidade foi criada em julho de 2004 por um de seus moradores, Rafael Salomão Cruz. Por mérito de seu criador e da população de Santa Cruz, a comunidade não parou de crescer e os tópicos começaram a abordar de maneira direta o cotidiano da cidade. Até aí, nada de novo. Mas um dia alguém teve a idéia, meio na brincadeira, de convidar o prefeito a participar das discussões. E ele aceitou.

Adilson Mira tem 38 anos, é o prefeito da cidade e está em seu segundo mandato. Confessa não ser um usuário fanático de computadores, mas usa a internet e o e-mail com freqüência. Só recentemente descobriu que o Orkut existia. Convidado, criou seu perfil, cadastrou-se na comunidade virtual de Santa Cruz e abriu o tópico “Fale com o Prefeito”. Há um mês vem trocando idéias com a população sobre sua administração.

No começo, muita gente duvidou que ele fosse ele mesmo. Perfis falsos são comuns no Orkut. Passada a desconfiança, a população virtual da cidade entrou no jogo e começou a dar a sua opinião sobre as questões colocadas pelo prefeito. De lá para cá, as discussões pela internet já ajudaram a decidir sobre a mudança do local de uma pista de skate, a criação de um evento para reunir bandas de música, a reabertura do único cinema da cidade e a preparação de um espaço para um evento de motociclismo. A população quis falar e o prefeito quis ouvir. Simples assim.

Nem todas as mensagens são construtivas ou elogios à administração. Muitos moradores reclamam e alguns pegam pesado. O prefeito chegou a receber mensagens ofensivas, mas ele prefere relevar. Está gostando do canal de comunicação que foi aberto com a população e apóia a iniciativa, que não foi dele, mas dos moradores da cidade. Uma vez por semana ele responde às questões colocadas e apresenta outras para consulta. Todos parecem animados.

É muito cedo para saber no que isso vai dar ou se vai resistir às pressões do próximo período eleitoral, mas tudo indica que é pra valer. Não conheço a administração da cidade. Não sei se Adilson Mira é um bom prefeito ou se as ações de seu governo estão levando o município ao crescimento e promovendo justiça social. Mas é bem provável que sua decisão de dialogar com a população de peito aberto o torne um governante melhor.

O diálogo do prefeito com a população em um ambiente virtual, se bem conduzido, pode estabelecer uma relação de confiança entre as partes. Não devemos reduzir essa conversação a uma mera prestação de contas por parte do poder público ou a uma ouvidoria popular digital. A relação de confiança em vias de se estabelecer irá mudar a atitude tanto do governante quanto dos governados. A população passará a ver a cidade com outros olhos e a se comportar como quem divide a responsabilidade por sua administração e futuro. Ao governante será mais difícil se afastar da noção democrática do mandato, sendo constantemente lembrado à quem serve e para que serve. Benefícios do diálogo. Cá entre nós, isso raramente dá errado.

Santa Cruz do Rio Pardo está provando que para colocar a tecnologia da informação a serviço da cidadania não é necessário envolver grandes investimentos ou ter projetos mirabolantes. É uma questão de ponto de vista, acima de tudo. O que a população e seu prefeito estão fazendo é um exemplo para outros municípios e para a administração pública como um todo. Ter um cargo no executivo e dar a cara a tapa em uma comunidade virtual é muito diferente de estrelar um programa de rádio ou dar entrevistas arranjadas. Torço para que a cidade consiga levar isso adiante e que outros governantes tomem atitudes similares. Quem sabe um de nossos subprefeitos não se anima com a idéia?

Bem louco! Se pam ligeiro pega o malote q sustenta os vereadores e bacana q paga uma de representante do povo e da' baixa. Demorou.
A revolução não será televisionada!

-> Arquivo: 8.8.2005 : Sorteio na comunidade Eu Faço Boneca de Pano no Orkut
-> Arquivo: 8.7.2005 : Novas profissões - Broker infomediário de bares e restaurantes no Orkut
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Computador por menos de R$ 1000
-> Compartilhando Banners : Livro - A Sociedade em Rede
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Arnaldo Jabour x MV Bill no Flip 2005

Liga nois, saiu na Revista Carta Capital de 20/7/2005 (e anterior) um
comentario sobre um debate no Flip (Festival literario de
Paraty), uscambau.
Arnaldo Jabour, tiozinho comentarista da TV Globo, teria dito q preferia
nosso "racismo velado" tupiniquim, ao contrario daquele dos Estados
Unidos. Ligeiro o MV Bill respondeu:
"Vc prefere pq está entre os privilegiados. Eu não gosto das cotas pq acho q os negros vão ser ainda mais discriminados. Mas é duro ver q nas universidades públicas os negros só tem lugar na cozinha, na segurança e na limpeza".

Teve o dom. É embaçado ou não é?

->Arquivo: 14.7.2005 : Reparações aos descendentes daqueles que sofreram com a escravatura, sequestro e trabalhos forçados
->Arquivo: 26.4.2005 : MV Bill no Roda Viva da TV Cultura
-> Compartilhando Banners : Livro - Cabeça de Porco
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19.8.05

Etsy.com - Pelo fim da produção industrial em massa!


Liga trombei com essa correria bem louca no Blogdex, tipo uma campanha camiseta ativista divulgando um site de artesãos e agentes independentes na gringolândia. Teve o dom, vai vendo: Etsy.com - Your place to buy and sell things handmade.
Liga q modelo de produção industrial em massa com industria cultural, uscambau, ligeiro vamos dar baixa. Poluição, desperdício, desigualdade, pá e tal, vixi, muita treta. Já tá fazendo hora extra no mundo, demorou.
A revolução não será televisionada!

-> Taba : Discursando : Transamazonica, cicatriz da era industrial
-> Taba : Cachimbando : Blog Idéias pro Mercado Livre
-> Taba : Cachimbando : Camisetando Ponto Tk
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Camisetas Personalizadas
-> Compartilhando Banners : Mercado Livre : Artesanato Brasileiro

Otun - Open Technology Users Network. Saída pela direita?

surf

Liga trombei ontem com essa matéria no Estadão, caguetando q tiozinho q paga uma de evangelista do software livre, ligeiro trocou uma idéia com banqueiro burocrata e 1-2 caiu pra dentro do Otun - Otun.org. Dando fuga do embaço do ITI, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação. Liga q a correria Otun é tupiniquim, paga uma de gatão com nome completo gringo mas vulgo se pam é na levada de batuque :-) Olha a conversa:
Quinta-feira, 18 de Agosto de 2005
Empresas se unem pelo software livre
Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal criam associação de grandes usuários e fornecedores para incentivar desenvolvimento
Renato Cruz

"O governo, às vezes, atrapalha", afirmou o vice-presidente de Tecnologia e Logística do estatal Banco do Brasil, José Luiz de Cerqueira César. "Estamos aqui para falar menos e fazer mais. Não vamos fazer guerra política, não vamos fazer lobby no Congresso ou ministério nem pedir esmola para ninguém." As empresas, com destaque para os bancos estatais, parecem que querem despolitizar a defesa do software livre, como o sistema operacional Linux. "Não estamos fazendo nada para um ciclo biológico de quatro anos", completou Cerqueira.

Ontem, foi lançada uma organização não-governamental chamada Rede de Usuários de Tecnologias Abertas, que adotou a sigla Otun, do inglês Open Technology Users Network. A idéia é reunir as empresas que usam o software livre - que não exige pagamento de licenças e pode ser copiado e modificado pelo usuário - para que compartilhem experiência e esforços de desenvolvimento de aplicações específicas.

O movimento ocorre ao mesmo tempo em que o principal defensor do software livre no governo, o sociólogo Sérgio Amadeu da Silveira, prepara-se para deixar a direção do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), ligado à Casa Civil. Ele só espera um sinal verde da ministra Dilma Rousseff.

"O País passa por uma crise política grave e o tempo dela está sendo consumido por isso", explicou Amadeu. "Tudo que será feito, será anunciado pela ministra", completou o diretor-presidente do ITI, acrescentando que possui um acordo com a ministra de não falar sobre seu futuro no instituto antes de um pronunciamento de Dilma a esse respeito. "O que ela me autorizou a dizer é que a política de software livre vai continuar."

Cerqueira, do Banco do Brasil, sugeriu que Amadeu poderia assumir uma posição de destaque na ONG anunciada ontem. O diretor-presidente do ITI disse que o assunto "será discutido no momento apropriado". Amadeu está descontente desde o fim do ano passado por causa da oposição que a política de software livre sofre dentro do próprio governo. O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, já se manifestou publicamente contrário à exclusividade dos programas de código aberto. O Ministério do Planejamento decidiu contingenciar a maior parte dos recursos solicitados por Amadeu.

De acordo com o gerente-executivo de Software Livre e Sistemas da Cobra Tecnologia do Banco do Brasil, Ricardo Bimbo, existem cerca de 50 empresas interessadas em se associar à Otun, como Casas Bahia, Carrefour, ABN Amro, Novell, IBM e Sun Microsystems. A ONG espera arrecadar cerca de R$ 1,5 milhão por mês de seus associados.

O principal objetivo da Otun é concentrar esforços para o desenvolvimento de soluções em software livre que ainda não existem no mercado. Já foram definidos projetos para criar sistemas de caixa automático para bancos, estações de trabalho, geoprocessamento, ensino à distância, projetos assistidos por computador (ou CAD - Computer Aided Design) e arranjos produtivos. Além de coordenar as iniciativas das empresas, a Otun também vai buscar troca de experiência com outros países.

"O software livre já é muito mais forte no setor privado", afirmou Amadeu, do ITI. "O movimento do governo foi somente o pontapé inicial."

Lembrei q milidias, em maio, tiozinho do Banco do Brasil rimou em cima de uma tal de Organização Mundial do Software Livre, se pam deram fuga. Daquele jeito.
Liga q maluco do Estadão, Valor, uscambau, milidias tá na rima nervosa com tiozinho do ITI, vai vendo:
19/07/2005 - Valor Online - Amadeu sustenta cruzada do software livre
20/07/2005 - O Estado de S. Paulo - Software livre divide o governo
21/07/2005 - O Estado de S. Paulo - O Brasil está tentando politizar o funcionamento da internet
É muita treta!
Não me acompanha q não sou novela.


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15.8.05

Projetos de arquitetura nômade de Lerner para Prefeitura de São Paulo no JT


DSC00417
Originally uploaded by bpm22.


Liga nois, trombei no Jornal da Tarde do dia 12/8/2005, uma pá de rabisco com projeto do tiozinho Lerner pagando um pau pra arquitetura nômade, naquela levada de bagulho feito com arame, uscambau.
Olha a conversa, tipo, espaço na beira do Tamanduatei, do lado do Mercadão, pra banca de agentes independentes vendedor ambulante chegar com carrinho barraca sobre rodas.
Ruas comerciais e salas de cinema estilo TAZ, pra chegar chegando, montando, durando 2 horas e ligeiro desmontando, dando fuga, se pam.
Praça multiuso, estilo feira de manhã, quadra de street de tarde e rave de noite, 24 horas, pá e tal.
Bagulho do carrinho barraca móvel, tiozinho mandou a rima d q foi inspirado nos bouquinistes, vendedores de livro da beira do rio Sena em Paris, se pam tá valendo. Liga q a cidade tb tem corre pau a pau, carroceiro agentes de reciclagem, representando a milhão.
Sentiu firmeza? Fui, nem me viu!

Update:
13.1.2006 : Concurso gringo de Carrinho para sem teto ou catador de recicláveis

->Arquivo: 27.7.2005 : Concurso Design de Caráter Social - Transporte individual de carga e reciclagem
-> Arquivo: 2.6.2005 : Arquitetura nômade urbana em Sampa
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9.8.05

Folha de SP - Kibe Loco vai virar blogueiro profissional

Antonio Tabet (Kibe Loco)

Liga noticia milidias na Folha Online, tipo rimando sobre a correria do blog Kibe Loco q se pam vai largar o trampo e se dedicar só na fita blog. Olha a conversa:
5/8/2005
Humorístico Kibe Loco dribla clichês no país da piada pronta
JULIANA CARPANEZ da Folha Online
(...)
No ar desde 2002, a página conta com 100 mil visitantes únicos por dia - o pico foi no ano passado (3 milhões de visitantes únicos), quando o site mostrou o jornalista William Bonner imitando o estilista Clodovil. "Se fosse empresa, seria melhor que o Google porque os número só aumentam", empolga-se o publicitário carioca Antonio Pedro Tabet, 31, que produz sozinho todo o material do site.
Ainda não é empresa, mas a situação pode mudar. Há cerca de um mês, Tabet largou seu emprego e agora se dedica somente à página, eliminando a dupla jornada agência de publicidade/posts (conteúdo publicado no blog) na madrugada. Ele ainda não ganha dinheiro, mas diz estar envolvido em negociações para lucrar com o humor - na internet e, ao que tudo indica, off-line também.

Sentiu firmeza? Liga q maluco já tem o dom de fazer o arrecado com Google Adsense, usando o blogspot pra dar fuga de custo de host, banda, pá e tal.
Liga q nessa levada tem o corre do blog Eu Hein!, milianos, vai vendo a rima q trombei no Cocadaboa.com - Transcrição do Debate 'Humor na Internet', postado em 8/4/2004:
Nelito Fernandes – Sou jornalista da revista Época e há dois anos criei o blog Eu Hein, onde faço textos e observações com humor. Passei pela Globo, onde tive uma experiência mal-sucedida com o humor. Mas ficou aquela coisa dentro de mim, pulsando para sair. No site publiquei alguns desenhos, que as pessoas copiaram e passaram a mandar por e-mail por aí. Depois o blog também virou uma coluna no jornal Extra.

Daquele jeito.
A revolução não será televisionada!

-> Arquivo : 18.7.05 : Cocadaboa no Mercado Livre
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Slingbox no WSJ/Estadão

Liga nois milidias no Wall Street Journal em Português q sai lado a lado com Estadão.
Agora dá para assistir a seus programas de TV a distância
July 6, 2005 6:54 p.m.
Por Walter Mossberg, The Wall Street Journal

A maioria das pessoas sabe que pode gravar um programa de TV usando um videocassete ou um gravador digital oferecido por algumas provedoras de TV por assinatura. Aí você pode assistir ao programa no horário que mais lhe convêm.

Mas há outra maneira de facilitar a vida das pessoas que querem assistir a seus programas de TV prediletos. Trata-se de aparelhos que permitem às pessoas ver em outros lugares programas de TV que elas recebem em casa.

Essa prática começou recentemente. Existem alguns aparelhos de vídeo portáteis, mas eles não conseguem mostrar programas de TV em tempo real, só se forem gravados em modelos especiais de gravadores digitais ou em computadores relativamente caros com um "Media Center" que permite interconexão com a TV. E estes são difíceis de usar.

Agora, assistir a sua própria televisão a distância está ganhando uma nova dimensão. Uma pequena empresa do Vale do Silício chamada Sling Media lançou um aparelho que ela chama de "personal broadcaster", ou "transmissor pessoal". Esse pequeno aparelho, chamado Slingbox, pode transmitir qualquer programa de TV recebido em sua casa para um computador Windows com internet em qualquer lugar do mundo. Ele também permite assistir em outros lugares a programas gravados em casa num gravador de vídeo digital.

O Slingbox lhe dá controle total da sua TV e do seu gravador digital, mesmo que você esteja a milhares de quilômetros de distância. Pode-se trocar de canal, ver a grade de programas e ativar qualquer função dos menus de sua TV ou de seu gravador, como se você estivesse na sua sala. A TV em casa nem precisa estar ligada.

E, o melhor de tudo, o Slingbox é só uma máquina, não um serviço. É uma caixa prateada do tamanho de um aparelho de DVD instalada entre seu receptor de TV a cabo ou satélite e sua conexão de banda larga e manda seus programas de TV pela internet. Ele não exige que você tenha um gravador digital e funciona com um computador padrão com sistema Windows.

Não há mensalidades a pagar, não é necessário se filiar e nenhum comercial extra, além dos normais que aparecem na TV, são incluídos em seus programas. Tudo o que você desembolsa é o preço do próprio aparelho: US$ 250, nos EUA.

Por enquanto, o aparelho só funciona com o sinal de TV americano, mas a Sling Media pretende lançar uma versão mundial no início do ano que vem.

Testei o Slingbox em casa, no escritório e na estrada. Em meus testes ele funcionou exatamente como anunciado. No escritório, a uns 20 quilômetros de casa, assisti a episódios gravados de programas de TV como Charlie Rose Show e Desperate Housewives. Num aeroporto, assisti à CNBC ao vivo no meu laptop por uma conexão sem fio. E, num quarto de hotel em Boston, a quase 730 quilômetros de casa, assisti a um jogo de beisebol ao vivo que não estava passando na TV aberta local.

O Slingbox foi útil até em casa. Pude ver programas ao vivo e gravados em cômodos de minha casa que não têm TV e até sentado na varanda.

A qualidade do vídeo foi surpreendente — muito melhor do que o normal dos videoclipes transmitidos pela internet. A empresa tem uma tecnologia de otimização de vídeo que me permitiu ver os programas sem interferências. Houve alguns breves congelamentos de imagem, mas nada sério, mesmo quando expandi a janela dedicada ao vídeo em meu computador para ocupar a tela toda.

O software da Sling é bem desenhado e fácil de usar. Ele lhe permite ver programas de TV em vários tamanhos e formatos, e inclui um painel de controle com todas as principais funções do seu controle remoto em casa.

A configuração, apesar de imperfeita, é a mais fácil possível, considerando como é complexo criar redes de computadores.

Isso me leva aos inevitáveis pontos negativos e limitações de todo novo produto. O Slingbox exige uma conexão de banda larga nas duas pontas. E só funciona em PCs com Windows XP. A empresa já o demonstrou funcionando em computadores de mão e celulares, mas o software para utilizá-lo nesses aparelhos ainda não está pronto. Um software para utilizar o aparelho com micros Macintosh também está em preparação.

Você precisa de uma rede em casa e de um roteador. E, apesar de o software de configuração e o manual serem bem-feitos, há uma parte em que você precisa configurar seu roteador para o Slingbox que pode mostrar-se complicada. Isso está mais relacionado com a complexidade desnecessária de se criar redes de computadores do que com a Sling Media, mas pode ser um obstáculo.

Além disso, o Slingbox não permite gravar ou salvar os programas que você recebe no seu computador remoto, especialmente por razões legais — apesar de que alguém provavelmente vai dar um jeito de fazer isso. Do mesmo modo, por razões legais, não há nenhum modo já preparado de se dar acesso a seu Slingbox a outra pessoa. Mas tudo que essa pessoa precisa é uma cópia do software gratuito da Sling, sua senha e seu número de identificação na Sling para acessar o aparelho. Contudo, dois computadores não podem acessar o mesmo Slingbox simultaneamente.

E há mais um problema do Slingbox: ele estende a briga pelo controle remoto para muito além do lar. Se alguém estiver assistindo à TV em casa, e você começar a mudar de canal de onde estiver ou iniciar a reprodução de um programa gravado que a outra pessoa não quer assistir, pode haver discussões de longa distância.

Ainda assim, eu gostei à beça do Slingbox, e o recomendo aos amantes de TV que estão sempre em movimento. É um produto muito bom que finalmente permite assistir à sua TV em qualquer lugar onde haja uma conexão de banda larga.

Bem louco.

Update:
31/8/2006 : TVA anuncia Tv a cabo portátil com Slingbox importado

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8.8.05

Casinha solidária proibida em São Paulo


Casinha Solidaria
Originally uploaded by tupi.

Liga nois notícia no jornal Folha de SP dia 4/8/2005, sobre invenção estilo arquitetura nômade portátil pra molecada q faz um corre na rua. Ligeiro a fita foi reinterpretada com sangue nos olhos pelo site Diário Vermelho, daquele jeito. Olha a conversa:
A prefeitura de São Paulo determinou que recolhessem as pequenas casas azuis de madeira, com um metro e meio de altura, que viraram abrigo para moradores de rua de São Paulo. A ação, porém, foi feita de forma truculenta, sem a presença de assistentes sociais, e os moradores do local, três crianças, foram deixados ao relento, sem nenhum tipo de assistência.
O equipamento, que lembra casinhas de boneca ou de cães, foi instalado no domingo pela Associação Casa da Criança de Nossa Senhora Aparecida. Antes disso, as crianças dormiam na rua.
(...) Segundo os meninos I. e L., ambos de 13 anos, por volta das 10h de ontem "muitos homens da prefeitura" chegaram ao local.
"A gente correu para dentro da casinha e pediu para levarem a gente junto. Mas o "tio" mandou a gente sair", disse um deles. "Enquanto eles levavam as casinhas, começamos a jogar um monte de pedras neles", disse I.
De acordo com eles, a ação foi violenta. "Um dos homens apertou meu braço forte para eu largar a pedra", conta L., apontando um pequeno machucado no braço esquerdo. Os dois dizem ter chorado muito. "É claro que eu vou chorar. A casinha era boa, tinha colchão e cobertor, cabiam até três pessoas apertadas", diz I.
A associação não sabia o que fazer com os meninos. No dia em que foram atirados ao relento, eles dormiram na casa de bonecas que fica na entrada, do lado de dentro do portão da associação. Mas foi uma situação improvisada, já que não há funcionários que fiquem no local nesse horário.
É embaçado ou não é? Antigamente quilombo, hoje periferia. 500 anos de extermínio.

Updates:
13.1.2006 : Concurso gringo de Carrinho para sem teto ou catador de recicláveis
15.8.2005 : Projetos de arquitetura nômade de Lerner para Prefeitura de São Paulo no JT

-> Arquivo: 27.7.2005 : Concurso Design de Caráter Social - Transporte individual de carga e reciclagem
-> Arquivo: 8.12.2004 : Meme Corporativo: Ben & Jerry's patrocinando arquitetura e moda nômade homeless
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Mais telecentros de informação e negócios

Liga nois notinha milidias no Estadão Economia:
Terça-feira, 5 de Julho de 2005
Ministério expandirá rede de telecentros
O Brasil ganhará mais 249 telecentros, anunciou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan. Eles terão foco em negócios e inclusão digital dos empreendedores de micro e pequenas empresas. As novas unidades somam-se às cerca de 200 já instaladas e outras 250 em instalação. Os locais escolhidos foram Comandos Militares, centrais de abastecimento e instituições municipais.

Demorou!
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Sorteio na comunidade Eu Faço Boneca de Pano no Orkut

Familia Negra zip zap

Liga nois, a banca de artesas colando no Orkut e se jogando em sorteio, promoção, uscambau. Teve o dom, olha a conversa da banca Eu faço Boneca de Pano:
No dia 12/10/2005 sortearei entre os integrantes desta comunidade, e que aqui tenha manifestado seu gosto pelas bonecas de pano.
Ela tem 70 cms de altura, vestido pink com bolinhas brancas pintadas a mão e Cabelos marron.
Se o ganhador morar fora da grande São Paulo, mandarei pelo correio, sem custo de postagem.
Se morar na grande São Paulo, convido a pessoa a vir na minha loja buscar a boneca.
O concurso é para homens e mulheres, indistintamente.
Duas únicas condições: ser integrante da comunidade e postar manifestando seu desejo de participar.
O concurso irá até o dia 10/10/2005 e o resultado será divulgado no dia 12/10/2005 aqui mesmo na comunidade.

Teve o dom! Se pam tenta a sorte :-)

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5.8.05

Blog nas micro e pequenas empresas, matéria do NYT no Estadão

Sapataria 2 Irmãos

Liga notícia de milidias no jornal New York Times traduzido no Estadão Economia. Olha a conversa:

Terça-feira, 5 de Julho de 2005
Blog vira instrumento de vendas
Lojas virtuais nos EUA já fazem as primeiras experiências
Bob Tedeschi - The New York Times

O varejo online começa a testar os blogs com o objetivo de dar a suas lojas mais personalidade e dar aos clientes uma razão de retornar mesmo quando não há interesse no consumo. Mas, para companhias como a Bluefly.com, eHobbies, Ice.com e outras, os blogs - espécies de diários online - estão tão longe de exercerem funções típicas do varejo que isso levará um bom tempo para acontecer.

Pegue a loja virtual eHobbies, por exemplo. O site, que vende helicópteros operados por controle remoto e outros brinquedos para adultos, começou a usar um blog em maio, onde colocou fotos de eventos e de seus empregados. Os comentários variaram entre "animador" e "chato"; muitos dos links do blog levam para páginas de produtos da eHobbies.

"Há muitas coisas boas no fato de se fazer o blog, e um pouco de coisas não tão boas", disse Seth Greenberg, o principal executivo da companhia. Segundo ele, o blog permitiu à eHobbies apresentar a imagem caseira que algumas vezes iludem até pequenas empresas como a dele, que tem apenas 25 empregados. "Isso nos permitiu puxar de volta a cortina e mostrar que somos uma empresa de aficionados que também adoram essas coisas que vendemos", disse. "Isso nos humaniza."

Além de colocar o link do blog no alto do site da empresa, a eHobbies começará em breve a promover o blog nas mensagens aos clientes e a esconder códigos de cupons no blog para incentivar as visitas. "Pessoas que têm hobbies são um pouco estranhas", disse Greenberg. "Elas gostam dessas coisas."

O visual do blog também deve sofrer melhora acentuada em relação ao atual, que mostra fotos tiradas com a câmera do celular de Greenberg. Nos próximos meses, deve apresentar sons e vídeos dos aficionados e seus brinquedos. Até o momento, portanto, Greenberg disse que não tem encontrado nenhuma desvantagem significante em manter o blog, exceto por dificuldades ocasionais de colocar as fotos.

Mas analistas enxergam algumas ciladas nesses relatos. Se os sites não fecham entradas e não controlam os comentários dos visitantes, eles podem se expor a visitantes que usam linguagem inapropriada, ou podem perder potenciais clientes que leiam críticas muito ácidas, disse Kenneth Cassar, analista da Nielsen/NetRatings. De qualquer forma, segundo ele, uma boa vigilância pode prevenir esse tipo de contratempos.

Sentiu firmeza?


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Blog Mulheres de 30, rabiscando templates

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mulheres_welc01, originally uploaded by tupi.



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mulheres_welc02, originally uploaded by tupi.



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mulheres_welc03, originally uploaded by tupi.


Vai vendo, milidias trocando idéia com o mano Kenji do blog Vardump virou rabiscar umas opções de template pro blog de uma chegada. Se pam, tá valendo.
É nóis envolvido!

-> Taba : Discursando : Rabiscos do Tupi
-> Taba : Silvicolas
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Blog do Ferrez

Liga nois, milidias trombei com o blog do guru Ferrez, teve o dom. Manda o salve dos corres de escritor, mc, colunista, uscambau. Segue a rima:
Num enverga
Ferréz 1dasul
Criado no gueto
Meu respeito vem de berço
Sem chapéu atolado
Consta revoltado
Pau no gato
Festival de finados
Não nasci pra fardado
Escritor nato
Normal, mata rápido
Mó aglutinação não tem o que fazê
Samba do capão vai pensando que tá bom
Aqui não costa estudado
Na há na terra falça salvação pra otário
Maloqueiro 1dasul 100%
Da maldade e ressentimento
Ferréz , Capão o nosso berço
na caneta respeito e dedicação
guerrilheiros da escrita até o fim da missãoentar ne, agora segura.

Sentiu firmeza?
Representando a quebrada, sem miséria.
A revolução não será televisionada!

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4.8.05

Arranjo produtivo do Graffiti

Graffitishop

Tipo no jornal JT trombei com matéria sobre uma galeria especializada em arte de rua, vai vendo: Grafiteria. Dando um pião no Google achei esse comentário no fotolog da Re, olha a conversa:
18/06/2005 - 09h21 Galeria em São Paulo expõe trabalhos de grafiteiros
No próximo dia 8, a inauguração oficial da galeria Grafiteria, em Pinheiros, região oeste de SP. A especialidade da nova galeria são obras de artistas formados nas ruas, sobretudo pelo grafite. Com a exposição "Sem Latas". São quase 200 artistas (entre grafiteiros, pichadores e similares) que criaram pinturas sobre latas de spray. O resultado será um grande painel, que eles pretendem doar a um museu. Será a entrada definitiva do grafite contemporâneo no mundo da arte? Não Onde: Grafiteria (r. Simão Álvares, 601, Pinheiros, SP, tel. 0/xx/11/3812-4789) Quando: seg. a sáb.: das 10h às 19h; até 13/8 Quanto: entrada franca (objetos de R$ 450 a R$ 1.000)

Tipo, no jornal tb trocam uma idéia com os donos da goma, Daniel "Boleta" e Yara "Ya!Ya!" Amaral. Tipo tb mandam um salve sobre um curso pra molecada, tipo custando R$ 50,00 por mês.
Lembrei q milidias no site da erica Palomino, a tiazinha tb mandou um salve, olha a conversa:
Lojas e galerias reúnem os melhores do grafite
A arte urbana produzida por grafiteiros e coladores de stickers deixa de ser apenas uma manifestação juvenil para ser vista nas ruas, postes e tapumes. Ela ganha espaço em galerias e lojas especializadas de São Paulo. É o caso da loja Most, da galeria Choque Cultural e da exposição "Basement Street Art Show", que rola no subsolo do Magenta Bar & Burguer, na Vila Madalena, reduto de boa parte dos novos expoentes da arte urbana.

"Expor numa galeria ou num bar é usar um novo local e um novo formato de mostrar", diz Binho Ribeiro, 33, curador da mostra e um dos pioneiros da cultura do grafite na América Latina. Binho começou como B-Boy nos anos 80, sempre esteve envolvido com skateboard e arte urbana e é editor da revista bimestral "Graffiti", que tem tiragem de 55 mil exemplares e distribuição em bancas de todo o Brasil. Para a exposição "Basement Street Art Show", ele chamou Tinho, Presto, Ciro, Does e Titi Freak, nomes importantes do grafite, para mostrar quadros de 1m x 0.70m.

Tinho é artista plástico formado pela FAAP, um dos precursores do grafite hip-hop no Brasil e um dos criadores do freestyle. Does assina trabalhos para Skol, Nescau, Calvin Klein e Telefônica. Presto tem estilo único no seu conceito de bombardeio urbano. Já Titi Freak, o mais conhecido do povo da moda, fez campanha para Ellus e também tem obra exposta na galeria e editora Choque Cultural, de Mariana Martins e Baixo Ribeiro, em Pinheiros, especializada em pôsteres, uma forma de expressão da arte urbana.


Flop - Expo Subterraneo - Convite
Originally uploaded by Sininhoc.

Liga q nessa mesma goma, maluco q grafita galeria de esgoto tb colou, tipo repercutindo no jornal Folha de São Paulo, vai vendo trechos da matéria Grafiteiro faz arte no subterrâneo de São Paulo :
"Estamos no inferno". José Augusto Amaro Capela, alcunha Zezão, 34, grafiteiro e artista plástico, já esteve lá várias vezes.
Nos últimos dois anos, Zezão inscreve sua arte pelos três quilômetros de galerias do Cabuçu de Baixo que deságuam no Tietê. Apesar de ser literalmente "underground", Zezão exibe extenso portfólio em criação para publicidade e moda, além de ter experiência como arte-educador. Dentro da rede de tubulações, ele trabalhou debaixo da Vila Madalena, região oeste, e da av. Engenheiro Caetano Álvares, região norte.

"Já pintei fábricas abandonadas, favelas, debaixo de ponte e no lixão. São lugares esquecidos, que o governo não pinta de branco."
Sua primeira exposição individual será inaugurada no dia 15, na galeria Choque Cultural (r. João Moura, 997, tel. 0/xx/11/3061-4051), com objetos, pinturas em tela e nas paredes, além de registros do trabalho sob a cidade.
A formação artística de Zezão percorreu as diversas instâncias da intervenção urbana: a pixação, o ataque a vagões de trens e o grafite mural, como o painel do Instituto Goethe, na av. Sumaré.



latin america grafiti(Bill tribute)
Originally uploaded by ricardo principe di mantova.

Grapixo, invenção tupiniquim na Revista Carta Capital

Tipo, o mano Zezão e mais uma pá da elite do rabisco tb rimaram em matéria na Revista Carta Capital milidias, liga nóis Artimanhas da Pichação. Ligeiro segue outro catado de trechos do bagulho:

A oposição, comum, entre a pichação e o grafite, não é tão bem-aceita para quem usa os muros. É o caso de José Augusto Amaro Capela, 33 anos, o Zezão:
– Grafite e pichação são uma coisa só, o que muda é a estética. Grafite é uma arte subversiva em sua raiz.
Zezão apaixonou-se por latas de spray há dez anos. Começou pichando “Vicio”. Os vigias dos trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) tiveram muito trabalho para tentar evitar pichos do grupo de Zezão.
Até 2003, ele assinava PIF (Pintores Infratores Ferroviários) nos vagões. Pichar trens, pela dificuldade logística e pelo risco que envolve – pois não é raro correr de tiros – também é uma das categorias mais respeitadas entre os pichadores.
(...) Três prisões como vândalo depois, Zezão não deixa de admirar quem apanha da polícia, sobe em prédio, foge de tiro”, mas parou de pichar.

Com o passar dos anos, amadureceu esteticamente – e também perdeu o fôlego para correr da polícia. Hoje ele é uma das referências no grafite, conquistou algum reconhecimento, e vive de seu trabalho. A pedidos, grafitou imagens abstratas na lateral do Museu de Arte Contemporânea (na USP) em 2001, fez o mesmo na fachada do BankBoston da Paulista em 2003 e no túnel da Rebouças (para o projeto São Paulo Capital Graffiti, da ex-prefeita Marta Suplicy).
Zezão também cria estampas e painéis, e já fez trabalhos para a Nike. Há cinco anos começou a grafitar sinais azul-claro brilhantes nas galerias subterrâneas pluviais (sim!) paulistanas.

Coube à galeria de arte urbana Choque Cultural trazer à tona esse trabalho. Os sinais azul-claro de Zezão estão em pôsteres com fundo marrom-escuro, numerados e assinados, vendidos a R$ 50.

Em parceria com a pioneira Most (loja de roupas e galeria de arte de rua do também artista Flip), a Choque transformou em pôsteres os trabalhos de outros artistas urbanos: Titi Freak, Herbert, Speto, Boleta, Nunca e Vitché. É verdade que alguns deles já não grafitam nem picham mais, e ganham a vida como respeitados designers e artistas gráficos, sempre abusando do estilo da rua.
Uma das fundadoras da Choque, Mariana Martins, de 47 anos, é filha do artista plástico Aldemir Martins. Arquiteta, entende o grafite e a pichação como respostas à agressividade da cidade:
– Aqui não há praças, não há referências, tudo é sistematicamente destruído e reconstruído. A cidade não é do povo: ou é do mendigo, ou é do segurança.

(...) A pichação paulistana tem méritos impensáveis à primeira vista: suas letras são estilosas e totalmente originais. Qualidades sem preço no universo das artes gráficas e da tipografia.
O designer e ex-grafiteiro Denis Kamioka, o Cisma, de 26 anos, criou e registrou uma fonte tipográfica (com o alfabeto completo) inspirada nas letras da pichação. Usa-a em seu site e nas exposições que faz para apresentar seus trabalhos gráficos.
Ainda é cedo para avaliar o potencial artístico desse estilo de letras, mas já não dá para ignorar a influência delas em artistas de rua de todo o mundo. Nem a originalidade, já que quase sempre são criadas nos cadernos de pichadores sem instrução, como Ricardo e sua sigla OS GS.

A tão aclamada capacidade brasileira de improvisar também acabou por criar uma modalidade tipicamente nacional de grafite, chamada de grapixo, que é feito utilizando-se tinta látex e rolinho para preencher letras gigantes com o nome do pichador. Endrigo Chiri Braz, 25 anos, jornalista que tem se dedicado a pesquisar o grafite, explica que só no Brasil usam-se rolinho e tinta látex:
– Isso vem desde o começo, porque o spray é caro. Usar rolinho colaborou no desenvolvimento de um estilo brasileiro, é o grande trunfo do nosso grafite. E até hoje a maioria das pichações é feita com rolinho.

Último domingo de maio e um Gol modelo antigo, porta-malas cheio de latas de tinta látex e de spray, circula. Céu sem nuvens, quase meio-dia. Ruas vazias, três amigos à procura de um muro livre. Em menos de meia hora, estacionam embaixo de um viaduto na Barra Funda, zona oeste da cidade.
Esse é um dia normal para o paulistano Cláudio Duarte, o Ise, de 26 anos, que estudou até o segundo grau. Em alguns minutos, ele e os amigos dividem o espaço em três e começam seus traçados. Serão letras gigantes, grossas, pintadas a rolinho de tinta látex e contornadas com spray: o grapixo.
Passam ônibus, um ou outro carro. De vez em quando, o trem sob o viaduto. Vem, então, a polícia. Estaciona, pergunta pela autorização. Escolado em 12 anos de pintar na rua, Ise não usa gírias ao dirigir-se aos policiais. Calmo, mostra seu RG, um crachá onde se lê “artista” e convence-os de que tem autorização, mesmo não tendo. Enquanto fala, os outros não param de pintar. Em dois minutos a viatura se vai. Nem todos os seus encontros com a polícia são assim.
Recomeça o trabalho, que levará mais duas horas para ficar pronto. Ao fim, com menos dificuldade do que se fosse uma letra de pichação, pode-se ler “Ise”, “Coyo” e “Zak” no muro. Sobre a proibição à pichação imposta por Serra, ele diz:
– Acho bom que fique mais difícil. Assim só pinta quem é de verdade.
(...)
O maior expoente disso são os irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, que assinam “Os Gêmeos”.

Hoje com 31 anos, os Gêmeos acabam de chegar de cinco meses de viagem expondo em galerias de Nova York, Milão, Los Angeles, Londres, Hong Kong, Tóquio e Paris. Eles foram contratados pela Nike para ilustrar o material do filme Ginga Brasil, carro-chefe de um projeto que explora a tal criatividade e improviso brasileiros, do futebol às artes plásticas.

Os Gêmeos também assinam sete modelos de tênis, nos quais colocaram desenhos exclusivos dos mesmos personagens que pintam há mais de dez anos nos muros do bairro do Cambuci, onde moram, e de toda a cidade.

Na mesma viagem, expuseram durante um mês na conceituada galeria Deitch Project, uma das mais respeitadas de Nova York – a mesma que representa Jean Michel Basquiat (1960-1988), ícone maior dos artistas de rua no mundo.

Os Gêmeos fizeram bonecos tridimensionais e quadros, além das paredes da galeria. O site da revista New York informa que eles chegaram a vender quadros por US$ 18 mil. Mesmo assim, não deixaram de pintar, nas ruas de Nova York, alguns de seus personagens, pelo que quase foram presos. Faz parte.

Em 2002, a dupla foi escolhida pelo Comitê Olímpico Internacional para representar as Américas no projeto Chromopolis, com artistas dos cinco continentes. Grafitaram “o Gigante de Volos”, de mais de 40 metros de altura, em Atenas.
Gustavo e Otávio dizem que se preocuparam em desenvolver um estilo único, visualmente desvinculado do hip-hop (que foi o berço do grafite nos EUA):
– Não dava para ficar preso a uma estética norte-americana com tanto folclore e cultura brasileiros – diz Gustavo.
Para eles, ficar com a família e pintar são as únicas opções de lazer que São Paulo oferece:
– Encaro a cidade inteira como uma tela. A cidade usa a gente, então temos que usá-la – complementa Otávio.
Além dos personagens amarelos que são sua marca registrada, os Gêmeos também fazem grapixo, com o nome da dupla, tanto em São Paulo como em quase todas as cidades que já visitaram.

Como expoentes inequívocos do que possa ser a arte do grafite brasileiro, é dos Gêmeos a capa do livro Graffiti Brasil (Ed. Thames & Hudson), de Tristan Manco, Caleb Neelon, Ignácio Aronovich e Louise Chin – a ser lançado em breve, e à venda na Amazon.com.
No livro, há páginas inteiras com os trabalhos mais expressivos do País. De gente como Nunca, Titi Freak, Herbert, Kboco, além de Gêmeos, Nina e Zezão. E também as pichações de Ricardo OS GS, Rafael “Agentes” e outros.

Uma das presenças femininas no livro é a paulistana Carina Arsenio, de 28 anos, a Nina. Ela começou a pintar aos 15. Adolescente, fazia teatro de rua e diz que encontrou no grafite o meio ideal de se expressar. Seus traços são inspirados em desenhos infantis, e têm sempre olhos bem grandes:
– Na cidade as pessoas só trabalham, não têm tempo para nada. Se eu pintar na rua, elas podem absorver alguma coisa. Posso mudar o cotidiano delas, transmitir minha mensagem com um pouco de alegria e doçura.

O grafite e a pichação, conseqüência do caos urbano que são, estão em todas as capitais brasileiras, com destaque para Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio, Recife e Curitiba. Há também diversos pequenos fanzines e revistas a respeito em circulação. Títulos como ManifestAção, Látex #1, Pixografia, Sujo e Busca.

(...) É o que fizeram Leonardo “Clone” Tiburtino, de 21 anos, Danillo “Guetus” Fernandes, de 23, Elton Luis “Shock” Salles, de 21, e Donizete “Bonga” de Souza Lima, de 30. Sexta-feira depois do feriado de Corpus Christi, passaram três horas entre latas de tinta e de spray em frente ao muro de uma metalúrgica na cidade de Caieiras, na Grande São Paulo, com autorização dos donos.

Sentiu firmeza? Bem louco!
A revolução não será televisionada!

Updates:
6.2.2007 : Grafiteiros, Pixadores e Marchands no Estadão
13.9.2006 : Exposição de shapes grafitados - Arte skate na Galeria Central
17.8.2006 : Handselecta - Tipos de letra com alfabetos de grafite e pixaçao
2.6.2006 : Livro "A grande arte da pixação em São Paulo" na Folha de SP
17.4.2006 : Crochê, tricô, fuxico, mobs e arte da rua
28.2.2006 : Arranjo produtivo do grafite e pichação no jornal Estadão

-> Arquivo: 28.7.2005 : Style Wars hoje no Cinesesc 21h grátis
-> Taba : Discursando : Rabiscos do Tupi
> Coletando : Amazon : Livro - Graffiti Brasil
-> Coletando : Livraria Cultura: Livro - Graffiti Brasil
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Posters, Pintura ou Quadros




Yahoo Publisher Network Beta - O Google Ad Sense do Yahoo.

yahoobartab

Liga nois tiozinho do blog Battellemedia mandou um salve do esquema do Yahoo de concorrer lado a lado com o Google Ad Sense. A fita se chama Yahoo Publisher Network, já tem site http://publisher.yahoo.com. Ligeiro, o blog Battellemedia já paga uma de gatão experimentando YPN, desfilando de pano novo, mostrando propagandinha, se pam somando no arrecado, uscambau.
Sentiu firmeza?

-> Taba : Coletando
-> Compartilhando Banners : Livro - Design for Community: The Art of Connecting Real People in Virtual Places.

2.8.05

TV a gato ou TV a cabo popular por R$ 15,00 por mês

She is interested about Ronaldinho, he doesn't.

Liga nois, trombei com esse post no Corpo sem órgãos, blog da mana Drica, rimando sobre a conversinha do novo ministro sobre uma fita de TV a cabo popular. Tipo começando com R$ 15,00 por mês, pra banca ter o dom de colar, assinar o bagulho, uscambau. Vai vendo:
A população de baixa renda será oficialmente atendida pelas empresas de TV a cabo , se a ANATEL flexibilizar suas normas de atendimento.
O lado bom é que os novos pacotes populares terão os canais comunitários. Pena que o nov ministro das comunicações já articulou tudo pra TV continuar seu monopólio...

Tipo, trombei na matéria da Folha de SP de 28/7/2005 q a Drica indicou, tipo uma pá de estatística da correria dos manos antenistas e do esquema tv a gato, correria anti-copyright, daquele jeito. Olha a conversa:
A cobrança de uma mensalidade elevada para o bolso da classe baixa fez com que a pirataria em regiões mais pobres crescesse. Estima-se que os chamados "gatos" --instalações ilegais de TV por assinatura-- respondam por 13% do parque instalado existente. São cerca de 300 mil conexões piratas de TV a cabo, que deixam de gerar às operadoras uma receita anual próxima de R$ 200 milhões.

Cerca de 90% das conexões piratas são de pessoas que já tiveram acesso ao serviço e deixaram de pagá-lo ou que foram cancelados por inadimplência.
Atualmente, as regiões mais isoladas nas capitais são atendidas por empresas chamadas pelo mercado de "antenistas". Elas vendem o serviço a cabo ao captar, por satélite, sinais de TV aberta e retransmiti-los para regiões em que o sinal não era recebido. Por R$ 13 ao mês, é possível contratá-los.

Segundo dados apresentados ontem pela ABTA, o país tinha, ao final de março, 3,8 milhões de clientes de TV por assinatura. O número é 1,2% maior que o verificado em dezembro e 6,6% superior ao de igual mês em 2004.
Em 12 meses, de março de 2003 a março de 2004, entraram como assinantes novos 239 mil pessoas no país, o que dá 19,9 mil por mês.
Essa alta de 1,2% é próxima da esperada em termos de crescimento vegetativo para o país neste ano (1,5%). O resultado é considerado bom pela ABTA porque o setor amargou um período de estagnação anos atrás.

Tipo, milianos em 2004, a Folha tb caguetou a treta toda, liga: No Rio de Janeiro, "TV a gato" tem mais assinantes que a Net 13/9/2004. Só pra dar linha na pipa, 1-2 fiz um copy paste da matéria:
Pelo menos 640 favelas e loteamentos irregulares do Rio de Janeiro têm sistemas piratas de TVs a cabo operados por empresas informais das comunidades.
Não há dados oficiais sobre o número de assinantes dessas operações, mas estima-se que sejam mais de 600 mil na cidade do Rio de Janeiro, contra 260 mil assinantes da Net Serviços, que tem a concessão do serviço de TV a cabo no município.

As operações informais são conhecidas entre os usuários como "TV a gato" e "gato Net". Há empresas com mais de 10 mil assinantes. Elas crescem à sombra da concessionária oficial que não chega às favelas e regiões carentes. Outro fator de proliferação é a má qualidade da recepção dos sinais das televisões abertas. Há informais que só distribuem canais abertos (como Globo, SBT, Bandeirantes), mas são minoria.

A mensalidade das "TVs a gato", no Rio, varia de R$ 10,00 a R$ 23,00, dependendo do número de canais oferecidos, mas a média é em torno de R$ 15,00. O pacote mais barato da Net no Rio, com 49 canais, custa R$ 69,60. Os distribuidores informais captam a programação do satélite e os redistribuem para as residências.
O Rio de Janeiro é o Estado com maior número de operações informais em atividade. A Net atribui o fenômeno à topografia da cidade, sobretudo à das favelas que são encravadas nos morros. Mas também há operações em outros Estados, como São Paulo, Minas Gerais e Bahia.

As "TVs a gato" querem sair da clandestinidade e serem reconhecidas pelo governo. No sábado, reuniram-se em Jacarepaguá (zona oeste) cerca de 400 pequenos distribuidores de sinais de TV em áreas carentes para discutir os problemas. A maior queixa é sobre achaques de policiais.
Os informais que só distribuem canais abertos se autodenominam antenistas. Eles criaram uma entidade para defender os interesses do setor no governo, a Abetelmim (Associação Brasileira das Empresas de Telecomunicações e Melhoramento de Imagens e Atividades Afins), que conta com 38 associados.
O presidente da entidade, Giovander da Silveira, diz que os antenistas existem há mais de 30 anos no Brasil, e que foram ignorados pelo governo na regulamentação da Lei da TV a Cabo, de janeiro de 1995. "Fizeram uma lei do primeiro mundo para um país pobre. Só a elite tem TV a cabo no Brasil", diz ele.

Giovander distribui sinais de TV por cabo em duas favelas de Jacarepaguá e na Baixada Fluminense. Ele atende 3.500 residências. A mensalidade é de R$ 12,00 para pagamento em dia e de R$ 13,00 com atraso.
O vice-presidente da Abetelmim, Pedro da Silva Alomba, é sócio da Sisconit, que atua em três favelas da cidade: Vidigal (zona sul), morro do Banco (Itanhagá, zona oeste) e no Alto da Boa Vista, na zona norte. Criada em fevereiro de 2000, a empresa tem 10 mil clientes.
A Abetelmim quer a aprovação do projeto de lei 4.904, que propõe a criação do serviço DTVA (Distribuição de Sinais de TV Aberta). Segundo Silveira, seria uma forma de regulamentar a atividade de antenista. O projeto está na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

A alternativa, no entanto, não resolve a situação da grande maioria das operadoras que redistribuem canais pagos.
Em dezembro do ano passado, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) colocou em consulta pública uma proposta de regulamentação das operações piratas em favelas e outras áreas carentes.
As "TVs a gato" receberiam outorga de EDS (Entidade Distribuidora de Sinais) para retransmitir a programação das concessionárias de TVs a cabo, mediante contrato entre elas.
O texto proposto pela Anatel prevê a atuação de EDS em lugares onde a recepção dos sinais das televisões abertas seja tecnicamente inviável e nas áreas onde as concessionárias de TVs a cabo não chegam. Até agora, o regulamento não foi aprovado.

Bem louco. Tipo, lado a lado com ativismo estilo pirata, se pam agora tem fita nova com TV por satélite, descentralizada, uscambau. Vai vendo a rima do guru Paulo Rebêlo na Folha de Pernambuco, replicada no blog Toca do Super Ranzinza, sente o drama:
As operadoras por satélite estão igualmente sujeitas às ações piratas e, talvez, até de um jeito mais fácil de ser assimilado pelos clientes. O kit de assinatura dessas operadoras inclui uma antena de recepção e um decodificador de sinal (decoder), para ser instalado na televisão. Dentro do decodificador, há um cartão magnético pessoal, com um chip exclusivo para cada usuário. Caso a pessoa troque o cartão ou tente forjar um, o sistema não funciona e o sinal não é reconhecido.

O problema é que os piratas de plantão vendem cartões importados que funcionam em alguns decodificadores, liberando o acesso total à programação, incluindo Pay-per-View e canais especiais. Pior ainda, o usuário não precisa nem comprar o decodificador e a antena, já que aparelhos usados podem ser adquiridos no mercado sem maiores obstáculos. A Folha localizou um pirata que vende o cartão importado por R$ 350 e o kit completo, com antena e decoder, por R$ 550. De acordo com ele, o sinal chega diretamente na antena e as operadoras não têm nunca como descobrir. Obviamente, ele não quis ser identificado. Confira a entrevista ao lado.

Como funciona a pirataria por satélite?
Importamos os cartões dos Estados Unidos. As operadoras só trocam de cartão a cada dois anos, em média, então o usuário nem precisa se preocupar. O cartão libera todos os canais e, se a pessoa não for assinante, nem precisa. Também vendo a antena e o decodificador à parte, usados.
E não tem perigo de a operadora descobrir?
Não, desde que você não ligue o telefone no decoder. O cabo telefônico fica plugado no aparelho para comprar pacotes Pay-per-View, mas o cartão importado libera tudo, então, não precisa.
Então o cabo telefônico não serve para mais nada?
Serve para a operadora monitorar o sinal e descobrir se você está usando equipamento ilegal ou tentando burlar o sistema.
Que garantia se tem?
Não tem garantia, mas o cartão funciona em todos os estados brasileiros. Se não funcionar, o cliente devolve para a gente e devolvemos o dinheiro.

Demorou! Ligeiro é nóis trombando com tiozinho no Sahara ou no Largo 13 vendendo parabólica, antena de satélite, com bundle de canais tipo al jazeera, telesur, nkprtv, tv da gente, 4ptv, vlogs, tudo incluído. Vixi, cabelo avoa!

Updates:
4.10.2006 : Assistindo TV a cabo no computador, de graça, sem baixar nada
6.5.2006 : TV a cabo informal na Índia, modelo domina 80% do setor.
8.9.2005: TV a cabo de graça, da China, pela web e em p2p no WSJ/Estadão

-> Arquivo: 12.1.2005 : Manufaturas c2c - LinVDR
-> Busca no Mercado Livre : Tv a cabo e Placa Mágica
-> Compartilhando Banners : Livro - TAZ. Zona Autônoma Temporária
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